Antes que me critiquem sugiro uma consulta ao Aurélio. Esta
lá:
Otário: indivíduo tolo,
simplório, fácil de ser enganado.
Se eu ainda tivesse 13 anos de idade, morasse na Ponta
D’Areia, em Niterói, e estivesse
cursando o ginasial, diria que o procurador geral da República “baixou as
calças para o açougueiro”. Era assim, com esta imagem, que classificávamos os
que cediam facilmente, fosse numa briga no futebol, fosse numa polêmica mais
contundente.
Com efeito, a negociação dele – Janot - ou de seus
subalternos com o aval de dele, formalizada com um delinquente, corruptor, é de
ter piedade. Ou desconfiar.
Sé é para conjecturar, porque não pensar na hipótese de que o
procurador geral teve algum ganho pecuniário na delação com o Joesley?
As benesses concedidas pela PGR são de pasmar, de ruborizar.
Vergonha!
O cara teria crimes para, julgados, pegar mais de duzentos
anos de cadeia.
Sabem o que o procurador geral falou, se explicando? O
delator negociaria tudo, “menos a imunidade”.
Vai ser tolo assim no mato, procurador. Seu primarismo o torna desqualificado
para a função que exerce. E teremos que esperar setembro?
Não sou, não fui, e nunca serei eleitor do Temer. Antes pelo
contrário gostaria de vê-lo fora do cenário político. Mas cá para nós esta
história está mal contada.
Essa gravação parece ensaiada, o delator/açogueiro fez papel de pau-mandado.
ResponderExcluirComo foi este negociação para mim continuará um mistério.
Imunidade para bandido, que compra juízes (ele declarou isso na gravação), compra silêncio de parlamentares e tenta comprar, ou comprou, presidente da República e sai ileso?
Nem vou entrar no mérito deste perdão ser conferido pela PGR. Para que ministros no STF, nestes casos criminais?
A PGR é uma instituição respeitável, com papel elevante a cumprir, mas esta negociação com Joesley foi vergonhosa.
E foi uma delação seletiva. Onde entrou o Lula, onde tudo começou?
ResponderExcluirFinalmente o Janot acordou:
http://g1.globo.com/politica/noticia/janot-manda-investigar-se-delatores-da-jbs-omitiram-informacoes-no-acordo-de-delacao-premiada.ghtml