11 de fevereiro de 2017

Beba Coca Cola

No tempo em que havia mais bares do que farmácias e drogarias em cada quarteirão da cidade, estes bares tinham afixadas em suas fachadas, no sentido transversal ao da calçada, placas nas quais se lia “Beba Coca Cola”.


As placas eram vermelhas, portanto chamativas. E ao caminhar pela calçada íamos lendo, ad nauseam, a mesma mensagem publicitária: Beba Coca Cola. Um atrás do outro bar.

Pois bem, à horas quantas dava sede e entravamos no primeiro bar. Era encostar no balcão e pedir, de forma automática: me dá uma Coca.  Era natural que assim fosse, tão massacrados estávamos pela repetitiva mensagem comercial.

Eu acrescenta ao pedido, “estupidamente gelada”. Sim, porque Coca quente é purgante. Ou detergente como sustentam alguns.

Na época a qual me refiro, os concorrentes diretos, no Brasil, eram o Crush (sabor laranja, o Grapette (sabor uva) e o Guaraná Caçula (da Antártica).


A Pepsi, que vendia muito nos USA, aqui no Rio e em Niterói, não conseguia competir com a Coca. A marca tinha prestígio, poder econômico, mas não emplacava por aqui.

Tomei muita Coca Cola. Em geral com algumas pedras de gelo. O gás era elemento essencial. Coca sem gás é como bala com o papel de invólucro.

Sem falar que durante alguns anos, o drink ao alcance de meu bolso era o Cuba Libre. Mistura do famoso refrigerante com o “Ron Montilla”.


Até que deixei de frequentar o Beto, a Dinah ou a Churrascaria da Desembargador Lima Castro, casas onde as meninas pediam:  beeeêm, paga um Cuba? 

9 comentários:

  1. Acreditem porque é verdade. E aconteceu duas vezes em bares diferentes. Estando em São Paulo, ao pedir Coca Cola os balconistas me perguntaram se seria gelada.

    Talvez porque a temperatura estivesse na casa dos 10/12 gráus.

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  2. Confesso que, apesar de todas as recomendações médicas e todos os boatos na Net, eu gosto muuuito de coca cola. Atualmente me adaptei a versão Zero, por pura hipocrisia.

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  3. Curiosidade familiar, não sei se Riva lembra. Eu quase nunca tomei Coca-Cola a não ser recentemente na era Coca-Zero. O motivo maior foi uma rejeição materna. Dizia ela que os médicos afirmavam que beber Coca-Cola fazia muito mal a quem tinha glaucoma (doença que a cegou, junto com descolamento de retina). Eu fui atrás da recomendação e fugia de Coca-Cola como o Diabo da cruz.
    Meus refrigerantes de preferência foram Grapette (quem bebe Grapette repete) e guaraná de diversas marcas.

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  4. Gusmão, estou tentando me lembrar qual a cidade/lugar onde até hoje se vende refrigerante gelado ou sem gelo ..... até hoje !

    Esqueceram do Mineirinho - o refrigerante, ok ?

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  5. Ninguém cita a Pepsi-Cola, como seu refrigerante, a não ser que resida no RS.
    Porto Alegre era a única capital brasileira onde a Pepsi-Cola vendia tanto ou mais do que a Coca.

    A Pepsi acabou por admitir a preferência da Coca no mercado e assumiu o slogan "Pode ser".

    O garçon ou o balconista dizia não ter Coca Cola e perguntava se serviria a Pepsi-Cola. As pessoas respondiam : pode ser.

    Antigamente se discutia o sabor, comparando uma e outra. Qual é a mais adocicada?

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  6. Mineirinho me remete à infância, ao curso primário. O colégio fazia uma visita anual à fábrica, na Av. Feliciano Sodré. Era um barato.

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  7. Ah queridinhos, será que compensa  beber refri? Tomem sucos verdes, detox, comidinhas sem lactose e sem glutem que vcs vão ficar com mais saúde. 

    Eu não faço essa dieta, mas tá na moda falar isso. Ashuashuashua.

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  8. Kayla, e o piercing ?
    Estamos ansiosos.rsrs

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  9. Acho que a Kayla não quer nos mostrar o piercing ...... Hmmmmm

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