4 de novembro de 2016

Rio, Niterói, São Paulo, Ribeirão Preto, São José dos Campos e volta a Niterói

São estas as cidades onde trabalhei e mantive residência fixa. Prestei serviços em muitas outras (dezenas), inclusive Brasília, mas em missões especiais.

Essas várias mudanças de local de trabalho algumas vezes implicaram em mudança de residência e, em consequência, mudanças de escolas dos filhos, de médicos, de estilo de vida.

Claro que o estilo de vida variou também em função da idade dos filhos, de minha remuneração e até do clima da região.

Na Mogiana, região paulista onde se localiza Ribeirão Preto, por exemplo, o clima é mais para quente, se aproximando muito com o de Niterói, por exemplo.

Assim, indispensável o chopinho do “Pinguim”, ainda ao tempo do endereço original, que era famoso em toda a região. E com justa razão.



Os filhos, de pés descalços, andando de bicicleta ou jogando bola na calçada defronte de nossa casa, como foi mais ou menos e minha infância. Numa delas até tínhamos uma pequena piscina. E tinha a sede de campo da Sociedade Recreativa, da qual não cheguei a ser sócio, mas frequentei um pouco como convidado.

Oferecia muitos atrativos, além das quadras de esporte e campo de futebol.

Já em São Paulo que coisa horrível, clima frio e poluição me obrigavam a programas diferentes. Ir para Jundiaí, comer carpa, ou para Piracicaba, comer pintado no espeto, no restaurante do mirante. Claro que a cidade tinha e tem bons restaurantes, com culinária do mundo todo. Mas eu preferia viajar para uma cidade próxima porque o programa ficava mais completo.

O nosso é mais largo, são 4 portas,
mas é bem parecido.
Em Embu das Artes, por exemplo, tinha artesanato. Lá comprei, e tenho até hoje, um móvel parecido com um antigo tajer, de madeira cortada de forma rústica.

Também cordões de prata para mim e para Wanda.




Eu e meu filho mais velho, na feira de artesanato de Embu das Artes

Vista parcial da feira em Embu

Na Estrada do M’Boi Mirim, estrada com cara de avenida, tinha lá na altura do Km. 13, uma casa de massas que era espacialíssima. Fazia uma lasanha verde que era considerada dos deuses. Para mim era suficientemente boa.
Leiam sobre esta via de 16 Km., na zona sul de São Paulo.

Mas o que a gente mais gostava, inclusive meus filhos ainda pequenos, era ver a carpa sendo apanhada com um puçá, no lago diante do restaurante, em Jundiaí, e ir direto para a cozinha. Sim, o que os meninos gostavam era da parte de alimentação dos peixes, jogando pedaços de pão dormido, que o próprio restaurante fornecia.

O sincero garçom do restaurante em Piracicaba, onde saboreávamos um gostoso peixe no espeto, comentou que “o rio está ali embaixo, a vista é bonita, mas o peixe vem mesmo é do Pantanal”.

Como diria o Riva, pano rápido!

9 comentários:

  1. Também conheço o Pinguim. Bom mesmo. O chopp era da Antártica, fabricado na cidade.

    Visitei duas vezes Black Stream.

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  2. Gusmão,
    Black Stream é o nome de um hotel da cidade. Morei nele enquanto providenciava uma casa para morar e levar a família. A firma - Matarazzo - pagou as diárias.
    Depois, como pensei passar alguns anos na cidade, cheguei a comprar uma casa, para onde mudamos depois.

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  3. Conheci o Pinguim de R Preto. O mais antigo (na época eram 2). Tiragostos maravilhosos. Eu apreciava o chopp deles mas hoje em dia acho o Brahma melhor. Tô falando de chopp povão, certo?

    Lasanha verde: a melhor não existe mais, era do Falconi em Petrópolis.

    Sobre cidades onde morei: Niterói, Friburgo e Munique. Cada uma teve seus encantos, associados a cada momento de minha vida. Não fosse a crescente violência, não teria motivos para querr sair daqui hoje em dia.

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  4. A filial do Pinguim foi inaugurada logo após eu haver mudado da cidade.
    A sede da empresa (Matarazzo Têxtil) voltou para a capital de São Paulo, de onde nunca deveria ter saído.

    Diziam que a coxinha era sensacional, nunca provei poque não gosto de galinha.

    Sim, Gusmão, o chopp era Antártica mesmo. O segredo era a serpentina, longa, que era percorrida pelo chopp.

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  5. Vcs estão de sacanagem com a Kayla, certo ??? rsrsrs

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  6. É com alegria que vejo a presença da Simone em outras postagens.

    Pena que os assuntos abordados sejam de interesse bastante restrito, porque estou na fase de deixar informações para meu biógrafo (o primogênito). Rsrsrs.

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  7. Simone,

    Tendo tempo e paciência dá uma espiada nos posts com links abaixo.
    Foram escritos por amigos que moram nos EEUU.
    Têm visões interessantes sobre o país.

    http://jorgecarrano.blogspot.com.br/2011/05/um-brasileiro-na-carolina-do-sul.html

    http://jorgecarrano.blogspot.com.br/2015/01/carnaval-em-wichita.html


    É preciso selecionar e colar na barra do navegador.

    Agora a segunda intenção (inconfessável). Está disposta a enviar alguma coisa sobre a cidade onde reside? Obrigado.

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  8. Só você me entende, Riva. Os outros meninos são ogros. Ashuashuashua.

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