Photoshop, silicone, tatuagem

Por conta de uma gripe, e inflamação de garganta, que acometeu minha mulher, e estando ela medicada, fui ontem – sábado – caminhar sozinho no calçadão.

Não sei se prestei mais atenção pelo fato de estar só, sem fiscalização (e sem obrigação do respeito devido, quando se está acompanhado), o fato é que vi muitas mulheres bonitas, atraentes.

Desde os tempos da Luma pedalando tranquilamente (antes do Renato e do Eike) não via tantas mulheres em estado natural, sem silicone, sem aqueles músculos deformados de tanta maromba, sem tatuagens, desfilando na calçada da praia, agora calçadão.

Duas em especial passaram por mim e chamaram muito a atenção pelo charme, beleza e elegância, em seus shortinhos folgados na boca que revelavam belas coxas, roliças e firmes (mas sem músculos aparentes).

Uma delas acompanhada por amigo ou namorado, que me fulminou com os olhos quando viu que eu não tirava os olhos da mulher que desfilava ao seu lado como uma garça, era loura.

A outra, morena, estava só, e fazia de conta que estava correndo, devagarinho, saltitante, com o rabo de cavalo acompanhando o movimento do corpo. Lindas imagens.

Meu pensamento, claro, voltou no tempo. No tempo em que as mulheres eram naturais e não precisavam de photoshop, mesmo quando tinham duas polegadas a mais nos quadris, como Martha Rocha, o que lhe custou a perda do título de Miss Universo.

Lembrei das capas de Status, Ele Ela, Playboy, e outras revistas masculinas que comprávamos com a desculpa de que tinham matérias de interesse, como entrevista com Delfim Neto.

Alcione Mazzeo

Inesquecíveis mulheres que nos levavam a fantasias inconfessáveis.

Rose Marie

Rose di Primo

Quem viu, viu, quem não viu não verá mais. Prestará mais atenção às tatuagens, aos peitos enormes fabricados com silicone, as coxas musculosas como as do Roberto Carlos, o jogador de futebol.

Viva as ROSES: di Primo, Rondelli e Marie.