É fato comprovado. Não há como questionar. O homem é menor do que sua obra. Sempre!
Ou como disse um artista, ele mesmo exemplo que comprova esta tese, Caetano Veloso: "De perto, ninguém é normal."
Mas eu leio e ouço, pois não posso censurar uma obra artística ou intelectual, pela opção religiosa, sexual ou político/ideológica do autor.
Por isso li, para me decepcionar, dois livros do Chico Buarque, pensando nas letras de algumas de suas canções, que são, sem dúvida, de boa qualidade. Se ele é bom no jogo de palavras, pensei com meus botões, provavelmente seus livros devem ser bons.
Ledo engano, os dois que li foram uma decepção. Eles entram neste post apenas para deixar claro que a amizade dele com a família Castro, de Cuba, e seu apoio a Lula e Dilma, não me impediram de comprar e ler seus livros. Li dois para dar nova chance, já que "Estorvo" é muito ruim.
E "Budapeste" só serviu para eu aprender uma palavra pouco utilizada e que desconhecia: glabro.
Já Jô (???), o Gordo, escreveu livros interessantes. Dois deles eu li. Contra o José Soares, tenho o fato de ser um interesseiro, que apoia o governo por causa dos financiamento que consegue para suas montagens.
Como já comentei inúmeras vezes, acho um absurdo o governo financiar projetos culturais que tenham fins lucrativos. E ele, Jô Soares, mama nas tetas do governo. Aquela entrevista com Dilma me deu nojo.
Fausto Wolff foi outro esquerdista (festivo e caviar) que li. Os conteúdos são ruins. Mas os títulos das obras, muito sugestivos e inspirados, despertaram minha curiosidade.
O livro do Fernando Morais, tido e havido como comunista (argh!), uma biografia de Assis Chateaubriand, fundador dos Diários Associados e homem que trouxe a televisão para o Brasil, ganhei de presente. Embora biografias não sejam em regra meu gênero literário preferido, este é até bem interessante.
Como viram não convido comunistas para jantar em minha casa e se me relaciono com algum é de maneira formal. Não tenho amigos que façam parte da esquerda.
Entretanto li muita coisa escrita por comunistas exatamente porque penso que a obra tem que ser avaliada de forma distanciada das posições ideológicas, religiosas ou raciais de seu autor.
Outro dia falarei sobre os estrangeiros, de ideias e ideais socialistas que admiro, embora não comungue de seus pensamentos sobre regimes e formas de governo.
A inclusão das imagens, colhidas via Google, das capas dos livros citados, acaba resultando em promoção para os mesmos.
ResponderExcluirO blogueiro não se responsabiliza por decepções e frustrações decorrentes da compra e leitura das obras em questão.
Algumas são até palatáveis.
O "Estorvo", do sobrinho do Aurélio, você encontra por R$ 4,00 (quatro pratas) em muitos sebos existentes na cidade.
Procure aqui:
http://www.estantevirtual.com.br/b/chico-buarque/estorvo/3665032491
(copy and paste)
Quando tentei vender meu exemplar, há uns dez anos, num sebo da rua Marechal Floriano, no Rio, o livreiro não pagava nem R$0,50 (cinquenta centavos)por ele.
ResponderExcluirDeixei de graça.
Eu fui comprar alguns livros e aproveitei para levar os que não me interessavam manter em minha estante. Entre outros, aquele estorvo (embaraço, obstáculo, segundo o tio).
Caro Gusmão,
ResponderExcluirA julgar pelos anúncios na WEB parece que toda a edição de "Estorvo" está a venda em sebos pelo país.
"Budapeste", está mais valorizado: R$ 5,00.
Protesto em Cannes foi infantil e totalitário. Palavra de ministro.
ResponderExcluirhttp://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2016/06/1778698-na-tv-marcelo-calero-critica-protesto-contra-impeachment-em-cannes.shtml