16 de maio de 2016

Retomamos o caminho certo


Minhas dúvidas se dissiparam e estou confiante que estamos reencontrando o caminho que nos levará ao crescimento econômico, ao desenvolvimento social e ao respeito das demais nações no âmbito internacional. 

Neste momento o binômio emprego e renda, merece especial atenção. É preciso restaurar a dignidade do homem oferecendo-lhe trabalho. Com mais gente empregada crescerá a arrecadação da previdência. Com salário no final do mês, mais pessoas voltarão ao consumo. Mais consumo implica mais produção industrial e mais vendas, logo, mais emprego.

Algumas medidas anunciadas, e algumas já adotadas,  dão-me  a certeza de que as coisas irão melhorar. Uma delas já repercutiu.

Maduro, que um dia cairá de podre, arremedo de ditador da Venezuela, chamou de volta seu embaixador no Brasil. E sabem por que? Porque o Serra, mal assumiu o Ministério das Relações Exteriores, no primeiro momento, determinou a expedição de nota de repúdio à atitude de algumas republiquetas bolivarianas que se intrometeram em nossos negócios internos. 
http://oglobo.globo.com/brasil/maduro-chama-embaixador-de-volta-caracas-apos-afastamento-de-dilma-19304354

Pois muito bem, no que me concerne já vai tarde e não precisa voltar o embaixador da Venezuela. 

A nota do Itamaraty foi muito elegante e diplomática, eu diria vão se roçar nas ostras. Eis a matéria jornalística de divulgação do novo viés de nossa chancelaria.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2016/05/1771136-com-serra-itamaraty-muda-tom-e-rejeita-criticas-de-bolivarianos.shtml

Países como Cuba, Venezuela, Bolívia e outras republiquetas, desrespeitaram nossa soberania, e a nossa chancelaria, agora “sob nova direção”, rechaçou com vigor. O mesmo em relação a alguns organismos inúteis, tendenciosos, dominados por esta esquerda retrógrada, populista e rançosa, tipo UNASUL.

Vamos finalmente recolocar nossa diplomacia no topo das relações internacionais.

Quando Chico Buarque critica a nova política para a cultura, significa que vamos, finalmente, ter uma gestão voltada para quem realmente precisa de estímulo financeiro, de apoio do governo, que são os pequenos grupos folclóricos do interior mineiro, os grupos de teatro mambembe pernambucanos, artistas que estão nas garagens em busca de espaço na mídia.

Dá nojo ver um Jô Soares, por exemplo, receber apoio do governo para montagem de peças teatrais. Tinha  ânsias de vômito quando ele em seu programa se queixava  da falta de apoio  do governo para o setor cultural.

Ora,  desde quando ele, Chico Buarque, Caetano Veloso e outros consagrados artistas, com ampla exposição na mídia, precisam de incentivos financeiros, em detrimento dos anônimos que buscam espaço para mostrar suas artes.

Financiar Erasmo Carlos, Fernanda Abreu e outros que subscreveram a nota de crítica  a decisão do governo, que retirou da área da cultura o status de ministério, sem contudo abandonar  as políticas de incentivo e financiamento, são a prova cabal de que o novo governo está certo.

Assim como está absolutamente certo, a julgar pelo pronunciamento do deputado que se intitula Paulinho da Força. Se ele diz que é estapafúrdia a ideia do ministro Meireles de rever a legislação sobre aposentadoria, é sinal de que é imprescindível e inadiável rever a política previdenciária.

Se não queremos um colapso total daqui a pouco tempo, é fundamental rever a legislação que disciplina as aposentadorias.

Recorro a Miriam Leitão, que colocou com precisão em seu livro "História do Futuro", o seguinte comentário sobre a política de aposentadoria em vigor no Brasil.

“Em um sábado em que trabalhava  neste capitulo, sai para almoçar e liguei o rádio do carro. A reportagem era sobre doenças ligadas  ao sedentarismo. A personagem doente era uma aposentada de 56 anos. Ao repórter não ocorreu perguntar porque ela se aposentou tão jovem ou ha quanto tempo se aposentara. Tenho visto e lido reportagens  em que a pessoas até  mais jovens do que a entrevistada são definidas como “aposentada” e nunca ouvi um reporter perguntar se não era cedo demais para isso. Faz parte da paisagem brasileira. Ninguém se espanta. Só que vivemos cada vez mais e estamos envelhecendo sem nos darmos conta de que  aposentadoria precoce cria uma armadilha para o pais.
Em setembro de 2014, por exemplo, informou-se que  ministra Isabel Teixeira, do Meio Ambiente, estava com dificuldade de encontrar no IBAMA os papeis que permitiriam a sua aposentadoria.
A notícia foi o sumiço do papelório, pela burocracia do órgão. Mas o que era de espantar era a idade da ministra na época: 52 anos. Ninguém estranha a precocidade com que trabalhadores e funcionários passam a depender da previdência. Tudo parece normal.”

Se sou eu a dizer isso, seria chamado de reacionário, troglodita, insensível e adjetivos  piores, mas se é a jornalista com 40 anos de profissão, bem informada, com militância na esquerda, a manifestar esta opinião, então é preciso refletir.

No país que queremos redesenhar, não pode haver silêncio e omissão do corpo diplomático em face de ingerências de países, aliados ou não, em nossas questões internas. Máxime quando se trata de questão constitucional. É a nossa soberania que está em questão.

No país que pretendemos, não pode haver espaço para um presidente da Câmara dos Deputados, um dos cargos mais importantes da República,  baixar um ato destituído de amparo legal, sem apoio jurisprudencial e sem suporte doutrinário, numa decisão monocrática e esdrúxula, anular uma decisão plenária. E no dia seguinte, sem que e nem porque revogar seu ato insano, ilegal e intempestivo.

Estou começando a me animar: redução de ministérios, extinção de cargos comissionados, valorização dos médicos brasileiros, firmeza nas relações internacionais, enfrentamento das reformas política, previdenciária e trabalhista são decisões animadoras.

Se Nelson Rodrigues sacramentou que de gente burra só queria as vais, neste cantinho assumo: se Chico Buarque critica então a coisa ou a pessoa criticada tem razão.

Sua obra musical está muito acima do homem que enxerga em Fidel um herói, um líder. Isto me leva aos seguintes raciocínios: ditadura de esquerda é boa; e fuzilamento em paredão, sem direito a defesa, é menos degradante que torturas eventuais.

Se Cuba, Venezuela, Nicarágua, Bolívia e Equador não apoiam o impeachment, então devemos seguir em frente. São mais atrasados do que nós e precisamos mirar em nações desenvolvidas e não nos subdesenvolvidos.  

Nota do autor: há dois anos critiquei a posiçaõ do Brasil, por alinhamento com atrasados.
http://jorgecarrano.blogspot.com.br/2014/07/diplomacia-tupiniquim.html
Espero uma reviravolta  em nossa política externa.

Vejam se não tenho rezão, Caetano Veloso critica.
http://oglobo.globo.com/cultura/artigo-sem-festa-por-caetano-veloso-19308827

Tenho sérias restrições a alguns ministros do Temer, mas pior do que era é difícil.

12 comentários:

  1. Pelo que sei, Jorge, o embaixador da Venezuela foi chamado para levar papel higiênico em sua maleta...Acho que volta pra buscar mais.

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  2. Tem razão, com a diarreia mental do Maduro, haja papel higiênico.

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  3. Parece que levou também uma mala cheia de pasta de dentes .... são vendidas a 150 reais a unidade por lá ! Tem pouquíssimos compradores, mas tem ...

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  4. Leiam sobre a situação do pais do bosta que quer dar palpite nos negócios internos do Brasil.

    http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2016/05/1771695-sem-agua-luvas-e-remedios-hospitais-da-venezuela-entram-em-falencia.shtml

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  5. Seja bem-vinda Nelma, ao pequeno mas seleto grupo de seguidores.

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  6. Acho que a nomeação de Maria Silvia Bastos Marques para a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), não guarda relação com cotas raciais de negros e exigências de mulheres no ministério do Temer.
    Ela é competente e experiente.

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  7. El Salvador, quem diria, critica o Brasil.
    Vamos rir à bandeiras despregadas.
    http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2016/05/1771783-apos-el-salvador-tirar-embaixadora-itamaraty-alerta-sobre-cooperacao.shtml

    No dia em que Angel Markel fizer uma intromissão em nossos negócios internos, então vamos refletir. Afinal é uma estadista que governa um dos países mais prósperos do mundo e que acaba de decretar a independência energética da Alemanha dos combustíveis fósseis e usinas nucleares.

    Isso se chama gestão.

    Já a nossa anta... que foi ministra das minas e energia ... num pais de muito vento num imenso litoral, sol o ano inteiro, e muita bacia hidrográfica ...

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  8. Angela, e não Angel, e Merkel e não Markel.
    Briguei com o teclado.

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  9. Com referência ao texto quando diz que "Se Nelson Rodrigues sacramentou que de gente burra só queria as vais, neste cantinho assumo: se Chico Buarque critica então a coisa ou a pessoa criticada tem razão", lembrei de uma frase memorável do Chico Anísio. Disse ele: Quando tenho dúvida da posição a tomar em qualquer assunto, procuro saber a opinião do Brizola. Se ele apoia, sou contra."

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  10. Serra corrige os rumos da política externa:

    http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/05/ao-tomar-posse-serra-diz-que-quer-tirar-itamaraty-de-penuria-financeira.html

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  11. Os caras não têm pão para comer, mas querem dar palpite na política interna do Brasil.

    http://www1.folha.uol.com.br/tv/mundo/2016/05/1772789-escassez-de-pao-acentua-crise-na-venezuela-veja-relatos.shtml

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  12. O Itamaraty vai corrigir seu rumo depois de anos comandado pelo anão (física e moralmente) Celso Amorim, pau-mandado de Lula.

    http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/05/itamaraty-instrui-diplomatas-combaterem-tese-de-golpe-no-exterior.html

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