Mais de uma pessoa já me perguntou o que acho tão bom no
futebol inglês, e me questiona porque, se é tão bom, sua seleção nacional ganha
poucas competições, e nunca está no topo do ranking da FIFA.
Sempre tenho que explicar que não sou admirador do futebol inglês,
embora este tenha melhorado muito nas duas ultimas décadas.
Aquela bola alçada na área, o famoso chuveirinho, é coisa do
passado, mas ainda está na cabeça de quem não acompanha as competições
inglesas: Premier League, a Copa da Liga (Football League Cup, ou Capital
One Cup), e a Copa da Inglaterra ( The
FA Cup).
E tenho que explicar que o que gosto de assistir é o futebol
jogado na Inglaterra, pelas equipes inglesas, com elencos estelares constituídos
por jogadores de todos os continentes e dirigidas por técnicos vitoriosos
alienígenas.
Alias que este é, a meu juízo, um bom caminho para
desenvolver o futebol, mas também é perverso, prejudicial. É paradoxal, pois
estilos diferentes influenciam na formação de novos jogadores nascidos no país,
mas por outro lado tiram espaços. Com elencos fortes constituídos de
estrangeiros, poucos são os ingleses que aparecem e se destacam, ou seja, há
pouca revelação de valores.
Ferguson |
Por outro lado os técnicos ingleses também acabam por ficar
prejudicados e não conseguem formar uma escola. O último técnico absolutamente
vitorioso e que ficou 26 anos no comando de uma mesma equipe, no caso o
Manchester United, era escocês: Alex Ferguson.
Vejamos algumas das maiores equipes que disputam a Premier
League. Verifiquen os técnicos que
dirigem estas equipes e suas nacionalidades. Cito dois grandes de Liverpool,
dois gigantes de Manchester e três tradicionalíssimos da capital (Londres).
Manchester
United - Louis Van Gaal, holandês
Manchester
City – Luis Pellegrini, chileno
Liverpool –
Jürgen Klopp, alemão
Everton - Roberto Martínez, argentino
Chelsea – José Mourinho, português
Arsenal – Arsène
Wenger, francês, 19 anos no cargo
Tottenham – Mauricio
Pochettino, argentino
Van Gaal |
Wenger |
Klopp |
Mourinho |
Martinez |
Pellegrini |
Pochettino |
Mas existem outros em atividade.
Bem, se por um lado esta mistura de estilos, escolas e
estratégias enriquecem o futebol, por outro dificulta o surgimento de grandes
jogadores nativos.
Esta é a razão pela qual a Inglaterra ainda não se afirmou no
cenário mundial, no esporte que inventou.
Teve uma boa geração de jogadores, tais como Rooney, Gerrard,
Terry, Lampard, mas faltou comando técnico.
Vamos ver o papel que fará a nova geração no próximo ano
durante a Eurocopa 2015, na França.
Roy Hodgson |
O técnico, como sempre, é o problema. O atual (Roy Hodgson) só conquistou titulos dignos de nota dirigindo equipes da Suécia e da Dinamarca. O problema é que a competição não será uma "Copa da Escandinávia"...
Nossa seleção principal anda muito ruim. Mas as seleções de base também andam mal das pernas. Perdemos para a Coreia. É mole?
ResponderExcluirhttp://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/jogo/17-10-2015/brasil-coreia-do-sul/
Vivemos um cenário no futebol inimaginável para todos nós na década de 50 e 60. A fuga dos nossos atletas, a absorção deles por outos mercados. No caso da Inglaterra então !! O post dá uma visão do que acontec por lá.
ResponderExcluirSe na Inglaterra com certeza os jogos ficaram muito mais interessantes com jogadores com características diferentes das dos ingleses, por outro lado fica cada vez mais difícil montar uma seleção.
O mesmo se dá conosco, que com a fuga dos bons jogadores, fica difícil montar uma seleção com as nossas características, pois passam anos sendo treinados por técnicos que não deixam os jogadores criarem, abusarem, etc.
Então, não tem jeito.
Eu sou radical nesse ponto. Quer sair do país para ganhar grana, etc ? Sucesso pra vc, mas sai sabendo que não será convocado para uma seleção da CBF. Única forma de mantermos e revigorarmos as nossas qualidades, características.
E o NEYMAR ontem exagerou, hein ? Jogou demais, livre da presença do Messi, solto em campo para fazer o que quisesse. E fez !
E a Portuguesa continuará na série "C". Castigo vem a cavalo como dizia minha avó.
ResponderExcluirBotei na minha cabeça que a missão do Vasco é impossível. Mesmo que coubesse ao Hércules resolver (sendo seu 13º trabalho) não teria êxito.
ResponderExcluirAssim fica mais fácil assistir ao jogo e a consumação será menos doída. Já sofri tudo.
Uma pessoa ligada a mim disse que achou que o Flamengo entregou o jogo ao Figueirense para prejudicar o Vasco.
ResponderExcluirEu não acho, assim como não acho que o Leandro Damião perdeu de propósito aquele gol diante do Cavalieri (que alias foi driblado).
É que ambos são ruins mesmo.
Não faz muito tempo, a expressão "não tem mais bobo em futebol" não me dizia nada. Contudo, com cada seleção sendo montada com jogadores que atuam fora do país, com acesso a bons treinadores e disputando campeonatos fortes, já começo a aceitá-la.
ResponderExcluirNo caso do Brasil, formar uma seleção com jogadores que atuam aqui, no momento, daria em nada. O que talvez se espere é que alguns deles relutem em sair para ter lugar na seleção. Hmmm... Duvido. Dinheiro fala mais alto.
Ou seja, não teremos mais bobos no futebol!
Assisti uma entrevista do ex-jogador Evair, que fez relativo sucesso como centravante, jogando no Guarani e no Palmeiras, na qual ele comentou que no tempo dele nas categorias de base, o grande sonho da garotada era chegar à equipe titular e mais tarde, quem sabe, chegar a seleção brasileira.
ResponderExcluirAgora, comentou, a garotada pensa em jogar no Real Madrid. Isto faz diferença.
Dois jogos em sequência tomando gol de empate aos 42 minutos do segundo tempo já é mau olhado. Foram 4 pontos que escapuliram entre os dedos. Não que estes pontos pudessem fazer o Vasco escapar de seu terceiro rebaixamento, mas quem sabe?
ResponderExcluirPutz, hoje foi demais. Jogo na mão, perdendo preciosos contra ataques, e toma aquele gol num vacilo incrível da defesa.
ResponderExcluirNão merecia um castigo desses, ou merecia, sei lá ....
Futebol é muito cruel mesmo.
A briga pra sair do Z4 está demais. E que vitória da Chapecoense !!!!
Boa piada na rede. O São Paulo tem Rodrigo Caio. E o Vasco tem Rodrigou caiu.
ResponderExcluirDuas observações :
ResponderExcluir1) Esse Rodrigo Caio é um que eu entrava em campo para quebrar a tíbia e o perônio dele, tranquilamente. Pilantra, maldoso. Conheço o tipo.
2) Queria no FLU pelo menos um XERIFE de área como o RODRIGO. Simples assim.
Gols tomados repetidamente nos minutos finais não são mandinga nem azar. É falta de atenção, que deve ser alvo de intenso treinamento. Os minutos finais de uma partida sempre são tensos e quem está perdendo se joga com tudo para tirar o prejuízo. Cabe a quem está na frente saber gerenciar esses momentos cruciais.
ResponderExcluirUma vez ou outra, pode ser acaso.
No caso do Vasco não é. É fraqueza tática e técnica mesmo!
Riva,
ResponderExcluirRealmente o Rodrigo é um zagueiro vigoroso, joga com disposição e tem alguma técnica. Pena que ontem tenha falhado feio no lance do primeiro gol do São paulo.
Mas eu trocaria o Rogrigo pelo Fred e o Cavalieri (os dois na troca).
Com goleiro e fazedor de gols (definidor) o Vasco estaria brigando no G4.
Basta fazer recapitulação de alguns jogos nos quais o Jodir (ou Charles tanto faz), papou frangos homéricos. E os inúmeros gols perdidos por Riascos, Herrera, Gilberto, Thales e outros pernas-de-pau que jogaram ali na área.
Também acho que esse time do Vasco com um matador tipo o gringo do Galo, Fred, seria outra coisa.
ResponderExcluirOntem, revendo lances de partidas em geral nos programas esportivos de fim de noite, fiquei pasmo com a quantidade de gols perdidos por atacantes de profissão, que ganham fortunas só pra empurrar a bola pra rede.
ResponderExcluirVou excluir aquelas bolas que conseguem chegar no limite dos 3 paus e o goleiro defende, ou um zagueiro em estado de graça. Falo é da tentativa dos atacantes em igualar Nelinho e tentar jogar a bola fora do estádio! Vi coisas incríveis, o cara na pequena área sem goleiro isolar por cima do travessão. Não foi só um, são vários!
Tinha que condenar os caras a passar 30 horas por semana recebendo bolas de todos os lados e chutando de primeira para conseguir ao menos encaminhá-la entre as traves e o travessão, meu Deus! Zico e Juninho passavam horas batendo faltas e tentando acertar a forquilha! Tanto treinaram que aprenderam, ora!
Essa turma de hoje é uma cambada de sem vergonhas e descansados. Adoram o tal racha antes dos jogos, sem compromisso algum, apenas para "relaxar". Relaxar do que, meus amigos, tendo um jogo de vida ou morte no dia seguinte? Tem mais é de ficar agarrado no teto concentrado para comer a bola na hora do jogo, ó meu!
O gringo do Galo que ser naturalizado e jogar na seleção nacional (brasileira).
ResponderExcluirMas no meu time quero o Fred, que pensa melhor o jogo. No par ou impar, escolheria o Fred.
Veteranos que ainda brilham no futebol dos USA, que tenta crescer e ganhar espaço:
ResponderExcluir1. Clint Dempsey, Seattle Sounders
2. Steven Gerrard, LA Galaxy
3. Kaka, Orlando City
4. Andrea Pirlo, New York City FC
5. David Villa, New York City FC
6. Obafemi Martins, Seattle Sounders
7. Frank Lampard, New York City FC
8. Bradley Wright-Phillips, New York Red Bulls
9. Brek Shea, Orlando City
10. Mix Diskerud, New York City FC
11. Robbie Keane, LA Galaxy
12. Sebastian Giovinco, Toronto FC
13. Graham Zusi, Sporting Kansas City
14. Dom Dwyer, Sporting Kansas City
15. Gyasi Zardes, LA Galaxy
16. Didier Drogba, Montreal Impact
17. Giovani Dos Santos, LA Galaxy
18. Lee Nguyen, New England Revolution
19. Wil Trapp, Columbus Crew
20. Sacha Kljestan, New York Red Bulls
Não existe mais futebol inglês:
ResponderExcluirhttp://espn.uol.com.br/noticia/557104_del-bosque-critica-predominancia-estrangeira-na-premier-league-nao-ha-mais-futebol-ingles
No Campeonato Brasileiro a média de público é baixíssima. Enquanto isso, na Inglaterra, em divisões inferiores a presença de torcedores é muio boa:
ResponderExcluirhttp://espn.uol.com.br/noticia/602286_finais-das-2-3-4-e-5-divisoes-na-inglaterra-levam-quase-200-mil-pessoas-ao-wembley