Em outubro do ano passado escrevi um post
sobre o futebol (soccer) nos Estados Unidos. Não é necessário, mas se quiser acesse:
(http://jorgecarrano.blogspot.com.br/2014/10/qual-o-seu-time-na-major-league-soccer.html)
(http://jorgecarrano.blogspot.com.br/2014/10/qual-o-seu-time-na-major-league-soccer.html)
Desde então tenho lido aqui e ali notícias sobre o
crescimento do futebol em países como a China a até a Índia.
Países com imensas populações e integrantes do grupo
denominado BRICS, têm tudo para se transformar em potências no esporte, a médio
e longo prazos. É esperar para ver.
O que me levou a escrever sobre isso foi a notícia antiga, de que um clube da China ofereceu ao Wanderley
Luxemburgo a módica quantia de 30 milhões de dólares anuais. Leiam:
Dinheiro não lhes falta e universo de jovens atletas para
serem selecionados e treinados também não.
Estão investindo alto na importação de jogadores e técnicos
estrangeiros para ajudar a alavancar a qualificação dos jogadores das ligas
locais.
Tal fenômeno aconteceu na Europa, com excelentes resultados.
Foi um processo lento e gradual. A princípio eram proibidos os estrangeiros;
depois o número passou a ser limitado; mais tarde ampliaram os limites e mais recentemente
criaram mecanismos para burlar as normas.
Naturalizam os
jogadores, concedem vistos de cidadania europeia ao cabo de cinco anos atuando
no continente, enfim, chegaram a um ponto em que na Premier Legue, por exemplo,
nas maiores equipes, não passam de três, em média, os ingleses do time
principal.
Na Espanha e na Alemanha a situação está se repetindo. Peguem os times do Bayern
e do Real Madrid e constatem a quantidade de jogadores não nascidos na Alemanha
e na Espanha que integram seus respectivos elencos.
Na África, se tivessem um pouco mais de dinheiro,
planejamento e organização, já teriam uma Liga muito forte, porque são
exportadores de talentos futebolísticos.
Aqui mesmo na América do Sul, alguns países são formadores de
jogadores que depois vão brilhar na Europa. E não estou falando somente de Brasil,
Argentina e Uruguai. Falo do Chile, da Colômbia e até do Equador.
E não ficam em seus países pelas mesmas razões básicas:
dinheiro (a falta de) e organização. A Libertadores da América poderia – e deveria
– ser uma competição tão interessante e competitiva quanto a Champions League,
cujas partidas são transmitidas para todo o mundo e rendem milhões de euros para
as equipes envolvidas.
Essa situação no futebol me remete aos vinhos. Quando comecei
a me interessar pela bebida, os considerados bons eram os franceses, os
italianos, alguns espanhóis e alguns portugueses.
De lá para cá (20 anos?) países até então considerados exóticos
em termos de produção de vinhos, transformaram-se em protagonistas: Austrália,
Nova Zelândia, África do Sul e mesmo os Estados Unidos.
Aqui no continente americano do sul, o Chile dava seus
primeiros passos, acompanho pela Argentina. O Brasil engatinhava. Hoje, nós e estes
outros países do Continente, inclusive o Uruguai, fabricamos vinhos bens
aceitáveis e mesmo premiados em feiras internacionais.
Algumas castas adaptaram-se tão bem a diferentes solos que
não os de suas origens, que chegamos quase a uma pasteurização dos produtos.
Menciono como exemplo a uva Cabernet Sauvignon.
Os vinhos desta cepa são muito parecidos, sejam europeus, sejam
americanos ou da Oceania.
Assim está acontecendo com o futebol, temos excelentes
jogadores holandeses, belgas (ótima safra), suecos, e alguns bons asiáticos.
Não demora e a FIFA terá que ampliar o número de países que
disputarão a fase final da Copa do Mundo, para acomodar emergentes no mundo deste esporte.
O futebol é um dos negócios que movimentam mais dinheiro no planeta. Tem um poder inexplicável de conquistar simpatizantes. Os negócios paralelos que giram ao seu redor são impressionantes.Sem necessidade de mencionar o quanto é apaixonante.
ResponderExcluirParece que são 206 países filiados a FIFA, mais do que os filiados a ONU (a conferir).
Agora o Zico pretender ser o presidente desta entidade que controla o esporte em âmbito mundial é uma piada.
A FIFA deve ser administrada com a cabeça, o que tem dentro, e não com os pés.
Provavelmente não poderei comprovar, sendo testemunha ocular, a minha tese de que no futuro não teremos a polarização hoje existente, entre Europa e América do Sul,os únicos continentes com países que conquistaram a Copa do Mundo de futebol.
ResponderExcluirA África estaria mais próxima, não fora a desorganização e a carência econômico-social.
Jorge, centenas de países já disputam a Copa do Mundo. O que é chamado simplesmente de "Copa do Mundo" (com sede e tudo o mais) é a fase final com as seleções classificadas...
ResponderExcluirMuito bem observado. Esclarecimento bastante válido. Na verdade disputam, desde as fases classificatórias (ou podem disputar) os 206 países filiados.
ResponderExcluirAinda sobre Zico. Persistente o cara é... e azarado também!
ResponderExcluirhttp://espn.uol.com.br/noticia/539880_zico-pede-chapa-unica-em-eleicao-do-fla-nao-consegue-e-declara-apoio-a-wallim
Com certeza inexistem espelhos na casa do Zico
ResponderExcluir#simplesassim
Fátima Bernardes injuriada:
ResponderExcluirhttp://globoesporte.globo.com/blogs/especial-blog/meio-de-campo/post/apos-goleada-bonner-revela-fatima-injuriada-e-ja-projeta-problema-em-casa.html
As chances do Vasco mergulhar, de novo, na segunda divisão, são da ordem de 99%.
ResponderExcluirhttp://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2015/09/vasco-vai-99-de-risco-de-cair-timao-tem-81-de-chances-de-titulo.html
Mesmo com 99% de chance de queda, Eurico ainda acredita na salvação do Vasco:
ResponderExcluirhttp://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2015/09/eurico-mantem-esperanca-em-evitar-queda-nao-houve-desistencia-ponto.html