Sou impaciente com crianças desobedientes. Isto me custa caro.
Acho que crianças têm que ter limites e responsabilidades. E
devem obedecer aos mais velhos.
Sou impaciente com a burrice (lato sensu). Acho que burrice
deveria doer, e impor terrível
sofrimento ao ignorante.
Sou impaciente com a
falta de educação. Acho que entrar comendo em transporte público é a um só
tempo falta de higiene e de educação.
Diariamente me deparo com sacos de biscoito ou batata frita, amassados e deixados atrás das cortinas dos ônibus. Canudos e guardanapos são enfiados entre o assento e o encosto dos bancos.
E o refrigerante ou refresco escorre pelo corredor do veículo.
Diariamente me deparo com sacos de biscoito ou batata frita, amassados e deixados atrás das cortinas dos ônibus. Canudos e guardanapos são enfiados entre o assento e o encosto dos bancos.
E o refrigerante ou refresco escorre pelo corredor do veículo.
Você estar sentado, e o passageiro ao lado mastigando aquele
sanduiche com cheiro de cebola e gordura saturada, é uma coisa muito
desagradável.
Sou impaciente com os impontuais. E as pessoas percebem em meu comportamento. Quando era um cliente, a primeira coisa que ouvia de mim era: você terá menos quinze minutos (ou vinte ou o tempo que fosse) a menos para nossa conversa, portanto seja objetivo.
Mas a minha impaciência maior, que já está no terceiro volume morto, é com a impunidade, o aumento avassalador da criminalidade, que reduziu a vida humana a menor expressão. Banalizaram o crime de morte.
Se não for implantado, "desde ontem", com a urgência urgentíssima que se impõe, um programa de tolerância zero, teremos um pais sem lei e sem ordem. Viraremos uma pátria selvagem, com cada um defendendo seus direitos de arma em punho.
Convivemos com a leniência, com a covardia, com a hipocrisia e os interesses escusos do congresso, da OAB, da imprensa, do clero e das autoridades da área de segurança que não tomam iniciativas concretas para acabar com a impunidade, baixando os intoleráveis índices de criminalidade a que chegamos.
Posso até, sem muito pensar, dar minha contribuição para a elenco de medidas urgentes que deveriam ser votadas no congresso ou até baixadas por medida provisória:
Nos casos de homicídio, latrocínio, enfim todos os crimes que resultem em morte da vítima, deveria ser instituída a "possibilidade" da pena de morte, a critério do corpo de jurados. Portanto decisão colegiada, se houvesse unanimidade.
Nos homicídio dolosos, o rito de julgamento deveria ser sumário e deveriam ser suspensas as progressões de regime, as liberdades vigiadas e quaisquer outros benefícios. Assim, se condenado a dez, seis ou quinze anos, o criminoso deveria cumprir integralmente sua pena. Acabar com as visitas e convívio familiar de Natal, Ano Novo, Páscoa ou outra qualquer ocasião especial.
Estas "visitas" não socializam coisa alguma, e são geralmente utilizadas para evasão, fuga. E há que começar tudo de novo, com caçada da polícia, etc.
Nos homicídios dolosos a pena máxima poderia deveria poder chegar a supressão da vida, mediante execução a menos dolorosa possível, mas impostergável tramitado o processo nas instâncias legais.
A condenação deveria se dar por voto unanime do conselho de sentença. Não havendo unanimidade caberia ao juiz, se a decisão dos jurados fosse pela condenação (sem unanimidade), observadas as agravantes e atenuantes, a fixação da pena, atendidos os pressupostos de que não haveria benefícios, reduções, etc.
Construção de presídios especiais em todos os estados, em número proporcional a criminalidade e a população.
E, por fim, suspensão de algumas garantias individuais, constitucionais, que envolvam crimes contra a vida, pelo prazo de vinte anos, mais ou menos correspondente a uma geração.
Claro que não poderiam faltar escolas para as crianças e trabalho para os adultos.
E os recursos existem. É só acabar com privilégios odiosos concedidos a parlamentares, juízes e ministros do executivo e do judiciário.
Combate sem trégua à sonegação, a corrupção, via receita federal, polícia federal, ministério público e colaboração da sociedade denunciando.
Não pode é ser hipócrita ou tendencioso, achando que a pena de morte não reduz a criminalidade e que as progressões de regime fazem parte do processo de recuperação do apenado.
Se cadeia tivesse como objetivo a reinserção do indivíduo na sociedade, todos os ex-detentos poderiam processar o Estado por haver falhado em seu dever.
O caráter tem de ser o de punição mesmo, sem outras interfaces.
Só rindo, achando piada de mau gosto, podemos admitir que nossas cadeias favorecem a recuperação ética, moral ou de respeito aos padrões socialmente aceitos.
A tendência de minha impaciência é piorar, porque a velhice propicia sermos mais sinceros e verdadeiros.
Sou impaciente com os impontuais. E as pessoas percebem em meu comportamento. Quando era um cliente, a primeira coisa que ouvia de mim era: você terá menos quinze minutos (ou vinte ou o tempo que fosse) a menos para nossa conversa, portanto seja objetivo.
Mas a minha impaciência maior, que já está no terceiro volume morto, é com a impunidade, o aumento avassalador da criminalidade, que reduziu a vida humana a menor expressão. Banalizaram o crime de morte.
Se não for implantado, "desde ontem", com a urgência urgentíssima que se impõe, um programa de tolerância zero, teremos um pais sem lei e sem ordem. Viraremos uma pátria selvagem, com cada um defendendo seus direitos de arma em punho.
Convivemos com a leniência, com a covardia, com a hipocrisia e os interesses escusos do congresso, da OAB, da imprensa, do clero e das autoridades da área de segurança que não tomam iniciativas concretas para acabar com a impunidade, baixando os intoleráveis índices de criminalidade a que chegamos.
Posso até, sem muito pensar, dar minha contribuição para a elenco de medidas urgentes que deveriam ser votadas no congresso ou até baixadas por medida provisória:
Nos casos de homicídio, latrocínio, enfim todos os crimes que resultem em morte da vítima, deveria ser instituída a "possibilidade" da pena de morte, a critério do corpo de jurados. Portanto decisão colegiada, se houvesse unanimidade.
Nos homicídio dolosos, o rito de julgamento deveria ser sumário e deveriam ser suspensas as progressões de regime, as liberdades vigiadas e quaisquer outros benefícios. Assim, se condenado a dez, seis ou quinze anos, o criminoso deveria cumprir integralmente sua pena. Acabar com as visitas e convívio familiar de Natal, Ano Novo, Páscoa ou outra qualquer ocasião especial.
Estas "visitas" não socializam coisa alguma, e são geralmente utilizadas para evasão, fuga. E há que começar tudo de novo, com caçada da polícia, etc.
Nos homicídios dolosos a pena máxima poderia deveria poder chegar a supressão da vida, mediante execução a menos dolorosa possível, mas impostergável tramitado o processo nas instâncias legais.
A condenação deveria se dar por voto unanime do conselho de sentença. Não havendo unanimidade caberia ao juiz, se a decisão dos jurados fosse pela condenação (sem unanimidade), observadas as agravantes e atenuantes, a fixação da pena, atendidos os pressupostos de que não haveria benefícios, reduções, etc.
Construção de presídios especiais em todos os estados, em número proporcional a criminalidade e a população.
E, por fim, suspensão de algumas garantias individuais, constitucionais, que envolvam crimes contra a vida, pelo prazo de vinte anos, mais ou menos correspondente a uma geração.
Claro que não poderiam faltar escolas para as crianças e trabalho para os adultos.
E os recursos existem. É só acabar com privilégios odiosos concedidos a parlamentares, juízes e ministros do executivo e do judiciário.
Combate sem trégua à sonegação, a corrupção, via receita federal, polícia federal, ministério público e colaboração da sociedade denunciando.
Não pode é ser hipócrita ou tendencioso, achando que a pena de morte não reduz a criminalidade e que as progressões de regime fazem parte do processo de recuperação do apenado.
Se cadeia tivesse como objetivo a reinserção do indivíduo na sociedade, todos os ex-detentos poderiam processar o Estado por haver falhado em seu dever.
O caráter tem de ser o de punição mesmo, sem outras interfaces.
Só rindo, achando piada de mau gosto, podemos admitir que nossas cadeias favorecem a recuperação ética, moral ou de respeito aos padrões socialmente aceitos.
A tendência de minha impaciência é piorar, porque a velhice propicia sermos mais sinceros e verdadeiros.
Repetindo a agenda das manifestações programadas para o dia 15 próximo:
ResponderExcluirO horário de início das manifestações varia de cidade a cidade. A partir das 9:30h estão programados atos públicos nos seguintes locais (Niterói está fora, mas é pedido que quem não puder comparecer, ou se vista de verde e amarelo ou faça um estardalhaço onde estiver!!!):
Americana - SP - Avenida Brasil
Aracaju - SE - Avenida Santos Dumont, na Orla de Atalaia.
Balneário Camboriú - SC - Av. Atlântica, praça Tamandaré.
Belem - PA - Praça da Republica
Belo Horizonte - MG - Praça da Liberdade
Blumenau - SC - Em frente a prefeitura
Bragança Paulista - SP - Igreja Matriz
Brasilia - DF - Congresso Nacional
Campinas - SP - Avenida Francisco Glicério
Campo Grande - MS - Praça do Rádio.
Chapecó - SC - Praça Central.
Cuiabá - MT- Praça Alencastro enfrente a prefeitura.
Curitiba - PR - Centro Cívico
Curitibanos - SC em frente a matriz praça da Republica
Florianópolis - SC - Se reunir na Ponte
Fortaleza - CE - Praça Portugal
Goiânia - GO - Praça Cívica
Itajaí - SC - Igreja Matriz
Jaguariúna - SP - Centro Cultural
Jaragua do Sul - SC - Praça Angelo Piazero
João Pessoa - PB - Praça da Independência
Joinville - SC - Praça da Bandeira
Jundiaí - SP- Av nove de Julho- Pontilhão da Nove
Maringá - PR - Catedral centro
Mogi das Cruzes - SP - Praça Oswaldo Cruz
Natal - RN - Em frente ao Midway
Osasco - SP - Av. Hirante Sanazar em frente a prefeitura.
Palmas - TO - Praça dos Girassóis
Paulista - PE - Praça Agamenon Magalhães
Petrolina - PE - Praça da Catedral
Pindamonhangaba - SP - Praça Monsenhor Marcondes
Piracicaba - SP - Praça José Bonifácio
Porto Alegre - RS - Parque da Redençao
Recife - PE - Avenida Boa Viagem (próximo a padaria boa viagem)
Ribeirão Pires - SP - Vila do Doce
Ribeirão Preto - SP - Praça Carlos Gomes
Rio Branco - AC - Em frente ao palácio do governo
Rio de Janeiro - RJ - Em frente a candelária
Rio Verde - GO - Igreja Matriz
Salvador - BA - Em frente ao farol.
Santa Maria - RS - Santuário da Medianeira
Santos - SP - Praça da independência
São Caetano do sul - SP - Av. Goiás em frente a câmara municipal
São Paulo - SP - Masp
Timbó - SC - Praça Central
Canoinhas - SC - Praça Osvaldo de Oliveira
Uberlândia - MG - Praça Tubal Vilella
Vitória - ES - Em frente a UFE
Quem pode ter paciência?
ResponderExcluirhttp://extra.globo.com/casos-de-policia/juiz-federal-flagrado-ao-volante-de-porsche-cayenne-de-eike-batista-15422712.html
Mudaram de postura e reconheceram que o juiz extrapolou:
ResponderExcluirhttp://oglobo.globo.com/economia/mpf-agora-concorda-com-substituicao-de-juiz-do-caso-eike-15439528