5 de janeiro de 2015

De novo hermanos?

Uma senadora argentina apresentou um projeto, transformado em lei, que poderá levar nossos hermanos portenhos a um novo conflito armado.

Trata-se da obrigatoriedade de que seja estampada, em todos os transportes públicos, a frase "Las islas Malvinas son argentinas".

Como na ilustração abaixo que tirei da matéria publicada na Folha de São Paulo:



Enquanto ficarem na frase tudo bem. Mas se decidirem partir da escrita à ação, irão se dar mal, de novo.  

É bom lembrar que num referendo recente 98% (noventa e oito por cento) dos moradores das ilhas Falklands responderam que preferem ficar sob o domínio britânico. Claro, até eu que sou mais bobo, assim como mais da metade dos escoceses também preferiram se manter no reino unido.

Acho que a presidente argentina deveria nomear um diplomata competente, como o nosso José Maria da Silva Paranhos Junior, que dá nome a uma famosa avenida no centro do Rio, uma rua em Niterói e à capital do Acre, com o titulo nobiliárquico de Barão ou Visconde.

Rio Branco negociou em nome do governo brasileiro e conseguiu solucionar algumas pendência relativas as nossas fronteiras. A mais destacada delas, mediante compensação financeira  dada a Bolívia.

Acho que um pouco de juízo, de bom senso, de inteligência, dará um resultado melhor do que insuflar o povo, como fizeram alguns generais tresloucados, hoje inclusive contestados, julgados e condenados, arrastando jovens para uma aventura sem chance de êxito. Uma coisa de louco varrido. 

Mal comparando é como tirar pirulito da mão de criança ou a esmola do chapéu do ceguinho.

Tentem uma compensação financeira, os ingleses têm uma moeda forte e podem pagar bem. Vendam os futuros Messi e Maradona para as equipes da Premier League. Façam um bom contrato de exportação de alfajores, enfim tentem ganhar um trocado como contrapartida, porque na mão-grande vão se ferrar.



7 comentários:

  1. Acredito que a Tininha tenha sonhado com o Galtieri e que lhe teria lembrado disso...

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  2. Cortina de fumaça. Nós estamos na fase da divisão de classes sociais, mas, se não der certo invadiremos os EEUU como Peter Sellers no "Rato que ruge".

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  3. Bem lembrado e adequado, Ana. Pensei que só eu havia visto "O rato que ruge"...

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  4. Militares autoritários e socialistas totalitários se igualam na exploração do nacionalismo de ocasião.
    Vide:
    "Brasil, ame-o ou deixe-o"
    "Brasil, um país de todos"

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  5. Factoide da Cristina.

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  6. Governos fracassados, que levam a economia do país à bancarrota, quando em fim de mandato precisam de um factoide, como último recurso de reverter a impopularidade apelando para o nacionalismo exacerbado, inconsequente.
    Os bolivarianos de ocasião e os Galtieris e Videlas da vida agem da mesma maneira. Manipulando a massa.

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  7. Os ingleses estão com dinheiro. Estão vendendo tudo que pode, até o prédio da Scotland Yard.

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