Por
RIVA
Meu amigo Carrano pediu para escrevermos sobre o Carnaval,
dada sua proximidade. Poderia apenas dizer que não suporto, e fim. E é isso
mesmo, mas vou tentar escrever alguma coisa sobre o que representa o Carnaval
em minha vida.
Quitandinha - Petrópolis |
Copacabana Palace |
Lembranças da infância, quando era obrigado a ir a matinês
com meu irmão, no Quitandinha em Petrópolis, Canto do Rio em Niterói, sei lá
mais onde ... uma vez me arrastaram para uma matinê no Copacabana Palace (deve
ter sido um daqueles ataques de grandeza da minha mãe), e lembro que voltaram
orgulhosos com um autógrafo do Castrinho num guardanapo ... o cara devia também
estar obrigando os filhos a irem lá !
Era muita serpentina (eu gostava de “gastá-las” arremessando
o pacote inteiro), confete e lança perfume (inocentemente), garrafinhas
plásticas de jato dágua, aquelas marchinhas, e todos rodando o salão na mesma
direção, em torno de um fictício ponto central.
Até hoje me vejo cantarolando
“Índio quer apito” ... gravou fundo.
Não sei quanto tempo essa tortura durou, e quando me libertei
nunca mais fui a nenhuma matinê ou baile.
Passei então a encarar o Carnaval como um bom feriado para
viajar com meus amigos, acampar em praias distantes do RJ, qualquer coisa menos
....Carnaval.
Desfile de escolas de samba ?
Vocês não imaginam o mal que me faz aquele batuque acelerado,
todos iguais, a noite quase toda ... sim, porque minha esposa vê os desfiles na
TV.
E eu procuro me isolar o máximo possível, alienado mesmo, entre meus
livros, rock and roll e whisky.
Não gosto, não suporto, e mais, duro engolir de onde vem toda
essa grana para bancar um show desses do desfile no Rio, com tantos hospitais,
creches e escolas precisando de ajuda financeira.
#simplesassim
Nota do editor:
Quem não conheceu ou não lembra da marchinha do "índio que queria apito", basta acessar https://www.youtube.com/watch?v=T85tj-5ed6s
Beth mora num lugar onde nem sabem o que é carnaval.
ResponderExcluirRiva não gosta e prefere se refugiar com livros, whisky e rock and roll.
Continuaremos aguardando narrativas de foliões.
Não tem nada a ver escola de samba com escola de instrução.
ResponderExcluirAmbas são necessárias e tem seu papel.
O dinheiro de uma não compromete a outra.
Diversão e cultura popular são necessários também.
Por isso existe Led Zeppelin e outros alucinados.
ACHO QUE O ANÔNIMO É O MATTHEW MILLER.
ResponderExcluirRIVA, O QUE QUE VOCÊ ACHA?
PELO MENOS TEM TODAS AS FERRAMENTAS PARA SÈ-LO.
ACHO QUE FOI FÁCIL DEMAIS DESCOBRIR ESSE ANÔNIMO... OU ENTÃO É O CLONE DO MATTHEW MILLER...
Matthew Miller, salvo engano porque existem homônimos, é um panaca americano, que achava o máximo o regime norte-coreano (igualzinho a idiotas daqui) e para seu desgosto, quando lá chegou foi preso e condenado a seis anos de trabalhos forçados, por prática de atos hostis ao regime (quá quá quá quá).
ResponderExcluirSei que a maioria dos seguidores do blog conhece a história, mas contei aqui por causa dos paraquedistas.
Beth e Carrano, eu até tinha preparado uma réplica para o Anonimous, mas acabei deletando porque escrevi sob a pressão de 378º de calor na Barra ... lembro (rsrs) que repliquei sobre o infeliz comentário "o dinheiro de uma não compromete a outra" e sobre a classificação do Led Zeepelin como "alucinados".
ResponderExcluirPode ser o Matthew ,,, mas eu preferia achar que é :
- Gambá (torcedor do Curintia)
- deve ter nascido entre 70 e 80
- não vivenciou Beatles, Hendrix, Jovem Guarda, Zepp, Joplin, Doors, Mamas and the Pappas, Caetano, Gil, Som Imaginário, Zé Rodrix, Raul, etc, etc ....
- curte por influência familiar Waldick Soriano
- Nunca viu um cachorro cruzar
- Só tirava 10 e sentava na 1ª fila da sala de aula, e colocava maçã na mesa da titia
- não sabe o que é cannabis sativa
- usa calça jeans com vinco, passada a ferro
- usa caneta Mountblanc
- tem conta no exterior
- lava o carro toda semana e dá polimento
- não tem cachorro porque cachorro faz cocô
- segura o copo com o dedo mindinho levantado, inclinado mais ou menos 30º
- toma banho pelando no verão
... posso acrescentar mais coisas ...
Vou ter que redobrar a segurança porque se este anônimo for terrorista, um gambá radical, poderá expelir aquele líquido fétido e empestear o blog.
ResponderExcluirA propósito Beth, li não sei onde que os gambas americanos, ao contrário dos brasileiros, são mais bonitos e não exalam aquele cheiro desagradável. É verdade. Sabe alguma coisa sobre isso?
NO seu bosque particular além dos veadinhos teria gambás?
Gambás americanos são bonitos, negros com uma listra branca, diferente dos nossos, que mais parecem ratazanas albinas.
ResponderExcluirOs curintianos preferiram adotar os americanos, desprezando suas raízes ..... mas para nós, opositores, gambá é gambá, aqui no Brasil rsrsrsrs
Quando morei em Friburgo, sabíamos que tinha gambá no forro (teto de gesso acartonado), porque ela andava à noite. Quiçá uma família inteira, mas só ouvimos uma de cada vez, por anos.
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