Por
Carlos Frederico March
(Freddy)
Assim
como ocorreu com cinema, não me vejo como pessoa abalizada para fazer crítica
gastronômica profunda, dado que sou extremamente limitado em cardápio. Já
aconteceu de cogitar meio que de leve fazer algum curso na área mas logo
desisti. Não tenho estômago para quase nada. Mesmo assim, tenho lá minhas
preferências, mas já antecipo que deixarei pelo menos uns 70% de fora, tal a
extensão do assunto.
Vou
começar opinando que a fartura acaba com o paladar. Se você for confrontado com
uma overdose de um prato de sua predileção, em poucos dias não vai querer nem
olhar mais para ele que lhe dará náuseas. Portanto, a variedade entra como
ingrediente fundamental no que tange ao prazer à mesa.
Entrada
Não
conheço nada melhor que uma pequena porção de salada de batatas e legumes num
molho de maionese caseira, daquela feita com gemas e um fio de azeite. Isso só
existe hoje em restaurantes diferenciados, a maioria usa a maionese industrial.
Pode levar um toque de maçã ácida ou pepino em conserva picadinho, enfeitada
com uma folha de alface verde clara, fresquinha. De repente pode até levar uns
camarões. Claro, nesse caso eu encararia um pratarraz dela como prato
principal, mas tenho de manter a finesse. Vamos lá...
Bruschettas
(mistas de funghi e berinjelas marinadas como são preparadas na Torninha,
Niterói-RJ) e carpaccios são outras entradas que aprecio, sendo que o carpaccio
mais simples, de carne finíssima com molho de alcaparras e folhas de manjericão
fresco, com lascas de grana padano e regado no azeite temperado, é o de minha
escolha em detrimento de outras receitas mais elaboradas.
Massa
Adoro.
É um prato que, apesar de saboroso, na maioria das vezes é uma coisa bem
singela. Ocorre-me aqui o espetacular molho de tomates do Da Carmine e da
Torninha, ambos no pólo gastronômico do Jardim Icaraí, em Niterói-RJ. Esse
molho torna a grande variedade de massas (e pizzas) servida nessas duas casas
niteroienses extremamente rica e saborosa.
Por
exemplo, a indefectível lasanha de carne à bolonhesa. Costumo dizer que um bom
restaurante italiano, por melhor que seja, se conhece por sua lasanha. Dou
preferência àquela pesadona, com um molho grosso, a carne quase em pequenas
almôndegas, uma bolonhesa que se pode mastigar, entende? “Pra matcho, tchê!”
Saudosistas
hão de se lembrar da lasanha verde do finado restaurante Falconi de Petrópolis-RJ,
uma das melhores que já comi na vida. Em termos de lasanha comum, a da também
finada Trattoria Torna era minha preferida, e se mantém quase que inalterada no
Torna Pub, da mesma rede em Niterói (que inclui a Torninha).
Come-se
excelentes canelonis no La Bamba de Nova Friburgo - RJ. É o endereço certo
naquela cidade serrana para quem quer comer de se fartar e pagar um preço
justo. Para mim, o La Bamba é a referência no sentido de que um dono de
restaurante não precisa assaltar o freguês para lucrar com seu negócio
prestando um serviço super honesto. Junto à Praça do Teleférico, façam uma
visita!
Abre
parêntesis: eu faço um spaghetti ao alho e óleo sensacional, e estou começando
a me especializar no carbonara. A receita do alho e óleo é a mais simples do
mundo, depende bastante da qualidade do macarrão e do quanto de azeite
mesclamos com o óleo. Onde eu me agiganto é na paciência em fatiar e dourar o
alho ao ponto correto, acrescentar uma ervinha mágica e usar queijo grana
padano ralado em vez de parmesão. Fecha parêntesis.
Não
poderia encerrar o item sem citar os inúmeros restaurantes da colônia italiana
no bairro do Bexiga, em São Paulo. Massas de arrasar!
Peixe
Gosto
de linguado, de truta, de badejo, de salmão e de bacalhau. Para escolher um,
fico com o bacalhau, mas aquele quase fresco, branquinho e macio. Dei de cara
com esse tipo em Gramado-RS, no Bistrô Brillat (na Rua Coberta). Acompanhado de
batatas ao murro, cebolas grelhadas e azeite especial, com um fio de aceto
balsâmico para dar o toque de acidez adequado, é de comer rezando - como diria
Riva!
Uma
receita fantástica era servida no Buongustaio, restaurante no Recife (hoje em
dia tem também em Natal). O nome no cardápio era “baccalà”. Finas lascas de
bacalhau imperial no azeite intercaladas com fatias de cebola assada e molho
branco, gratinadas ao forno. Quando calho de passar pelo Recife, sempre procuro
ir lá para degustá-la.
Salmão
eu gosto da posta grelhada (porção do rabo, não da barriga), com azeite de
ervas finas e acompanhado de batatas sauté, mas existe uma lasanha de salmão na
Torninha (mais uma vez ela) que é o seguinte... Delicadas lâminas de panqueca
de espinafre, entremeadas com lascas de salmão e cream cheese, cobertas de
molho branco e gratinadas. Babou?
Truta,
bem... As melhores que conheço estão em Bariloche, Argentina. São carnudas e
rosadas, não finas e brancas como as que comemos por aqui na maioria dos
lugares. No Família Weiss, à beira do lago Nahuel Huapi, e no La Marmitte, na
avenida Mitre, você não erra. É só escolher o molho e o acompanhamento,
fazer-se acompanhar de um belo vinho argentino e lá vamos nós de novo!
O melhor
rodízio colonial de galeto com massas caseiras italianas é encontrado em
restaurantes do Rio Grande do Sul, na Serra Gaúcha. Fiquei hospedado na Villa
Valduga no Vale dos Vinhedos (posts já publicados neste espaço) e me regalei
dias com o que considero o melhor deles - o do restaurante Maria V, dentro da
Villa. Não bastasse podermos trazer à mesa rótulos excelentes de vinhos da Casa
Valduga a preço de mercado, não de restaurante.
Quase
tão bom é o da rede Di Paolo, que conheci em Bento Gonçalves e tem também em
Gramado, Porto Alegre e Caxias do Sul. No Nonno Mio, Gramado, o rodízio de
galeto também é bom, mas não compara com o do Maria V.
Carnes
Não
sou especialista, praticamente só como carnes nobres de boi, porco, raramente
javali. Já comi veado argentino em Bariloche, mas é apenas exótico, não achei
saboroso. Prefiro me limitar à carne assada de minha esposa, que compra picanha
maturada (daquelas vendidas pra churrasco) e a prepara como lagarto redondo ou
maminha, na panela e recheada com lingüiça ou paio. Fica excepcional, como
aliás tudo que Mary faz!
Já
cogitei ser vegetariano, mas a carne moída me persegue. Não sei viver sem ela.
Seja em molhos à bolonhesa, em almôndegas, hamburgers, bolos de carne -
recheados ou à moda alemã, polpetones, kibes fritos ou de forno, recheio de
bolos de batata, de pastéis, risólis e até de empadas, eu simplesmente amo
carne moída! Não, steak tartar não! Carne crua só no carpaccio, finíssima e
cheia de tempero em cima.
Antes
que me perguntem, não sou adepto de churrasco. Só vou se convidado, às vezes já
o fiz eu mesmo a pedido da família ou para alguma festinha caseira. Conta-se
nos dedos as vezes que eu, por vontade própria, me dirigi a uma churrascaria
para almoçar ou jantar.
Frutos
do mar
Só
como camarão. Vez por outra encarei uma casquinha de siri e uma única vez comi
lagosta, mesmo assim em lascas. Gosto de camarões VG empanados e entremeados
com mussarela, acompanhados de arroz à grega. Gosto de camarões como recheio de
pastéis, empadas, risólis, algumas preparações sofisticadas para molhos de
espaguete, mas posso viver sem ele.
O
único prato de camarões que eu realmente destacaria seria aquele com arroz e
brócolis do Solar do Tâmega, um restaurante que existe junto à Embratel onde eu
trabalhava. Ele fica na Rua Senador Pompeu, 106, centro do Rio de Janeiro; abre
só para almoço. Não só o camarão como também a lula e o polvo cheiram muito bem
nessa simples mas saborosa preparação, mas em quase 30 anos que o freqüentei só
degustei o camarão. Nem lula nem polvo descem... Textura, sei lá...
Pratos
típicos
Tenho,
como já disse no início, um gosto bastante limitado. Da cozinha brasileira elegeria
o vatapá na Bahia e tutu com lingüiça, bifinho de porco e couve à mineira, mas aquele
feito lá em Minas, saca? Feijão mulatinho, ou carioquinha, não o preto. Destaco
o do Casa do Ouvidor, em Ouro Preto - MG.
Da
cozinha árabe: o kibe frito ou de forno, homus c/ tahine, berinjela e abobrinha
recheadas, kaftas marroquinas e charutinhos de repolho. Claro, esfihas fechadas,
preferencialmente de carne ou queijo. O restaurante Almanara em São Paulo, com
vários endereços pela cidade, é uma referência no gênero. Em Niterói a gente
gosta dos vendidos no Kamilu’s (Trade Center, Icaraí).
Da
cozinha alemã eu ficaria com a seleção de salsichas e o kassler (costeleta de
porco defumada) com salada de batatas à
moda alemã (usam uma maionese bem ácida para facilitar a digestão dos demais
acepipes). O Bar Luiz (Rio de Janeiro) e o Velho Armazém (Niterói) têm bons
pratos alemães, assim como o Restaurante Otto em Gramado-RS (dentro do Hotel
Ritta Höppner).
Restaurante
típicos de Nova Friburgo-RJ como o Bräun & Bräun e o Bürgermeister poderiam
ser citados não fosse a inconstância da cozinha e as falhas no atendimento. O
Wein Stüble de Penedo-RJ parou com o serviço de restaurante, o que foi uma pena
pois era também diferenciado como alemão. Hoje em dia funciona como cervejaria, com uma boa
carta de importadas que podem se fazer acompanhar de excelentes petiscos.
Bolinhos de carne alemães, Wein Stüble (Penedo-RJ) |
Da
cozinha francesa pouco sei, podendo citar o mignon recheado de patê de fois.
Outro dia teve um como prato da semana na Torninha (ou seja, não retorna tão
cedo). Acompanhava batatas douradas com alecrim e palmito pupunha grelhado.
Hmmm!
Das
demais (populares), como mexicana, tailandesa, espanhola, etc, eu pouco tenho a
dizer. A não ser, claro, os pratos de bacalhau da cozinha portuguesa (Carrano
já dissertou sobre alguns aqui no blog).
Doces
e sobremesas
O
doce que eu mais gosto é o quindim, mas aquele muito bem feito: crocante na
base, macio no meio e quase uma calda em cima. Daqueles que tem de servir em
papel celofane, manja? Primo dele, adoro
a cocada de forno que é típica do estado de Alagoas, ao menos foi onde a
conheci e onde degustei algumas maravilhosas.
Em
termos de sofisticação, a sobremesa de minha escolha seria o creme brulée,
sendo o melhor deles feito no restaurante Torninha, de Niterói-RJ. Sempre ele, não? Pudera, fica a
uma quadra de onde moro e nós, eu e minha esposa, o consideramos o melhor da
cidade!
No Nostradamus, conceituado restaurante de Fortaleza-CE, eles o preparam com uma adaptação nordestina: em vez do açúcar cristal que é submetido à queima com o maçarico de mão, eles usam rapadura moída!
No Nostradamus, conceituado restaurante de Fortaleza-CE, eles o preparam com uma adaptação nordestina: em vez do açúcar cristal que é submetido à queima com o maçarico de mão, eles usam rapadura moída!
Não
poderia terminar sem falar na goiabada com queijo, que foi até tema de post meu
aqui no Generalidades Especializadas. Já presenciei as variações mais incríveis
do famoso Romeu e Julieta, mas a mais recente e não menos saborosa foi como
recheio de tapioca, em Maragogi: queijo de coalho e pasta de goiaba. Deus meu!
Créditos: fotos do arquivo pessoal do
autor
Mencionaram os bairros do Bixiga e da Moóca, em São Paulo, como sendo áreas onde estão localizadas boas casas da cozinha italiana. É verdade.
ResponderExcluirMas ninguém lembrou de citar o bairro de Santa Felicidade, em Curitiba, que era, ou é ainda, em centro de gastronomia excelente, com ênfase também da culinária do pais da bota.
E o peixe servido em restaurantes de Paranaguá, no Paraná, também são dignos de menção honrosa. Sem contar que o passeio pela serra, na litorina que liga a capital ao porto, já é por sí um belo programa.
Essa lasanha verde a que o Freddy se refere, do finado FALCONI de Petrópolis, era fantástica. E por incrível que pareça, a lasanha verde congelada da SADIA se aproxima muito mesmo em qualidade a essa mencionada. Podem comprar, de olhos fechados. Muito boa mesmo !
ResponderExcluirO bacalhau do Bistrô Brillat de Gramado é espetacular mesmo ; quando lá estou, costumo abrir os trabalhos com um carpaccio de salmão, e um bom vinho branco. Imperdível se vcs forem a Gramado.
Freddy não mencionou uma das suas especialidades : kaftas grelhadas. E uma pena não ter "passeado" pelas comidas lá de casa, na nossa infância e adolescência, para cruzarmos lembranças gustativas.
Fechando a tralha para descer a Serra.
Bom domingo a todos !
Por telefone acabo de saber que Ana Maria está sem internet. Agora é a vez dela padecer com a Oi.
ResponderExcluirBom retorno ao litoral, Riva.
Lasanha verde, duvido e faço pouco que exista ou tenha existido um dia, melhor do que a de uma cantina que funcionava na avenida (ou estrada, como é chamada, do M'Boi Mirim, na zona sul da cidade de São Paulo.
ResponderExcluirFoi o primeiro lugar da minha vida que tive a experiência de chegar e pegar senha para esperar ser chamado.
Frango com polenta, outro prato muito requisitado pelos paulistanos, tinha em São Bernardo do Campo.
E o cordão dos puxa-saco cada vez aumenta mais...
ResponderExcluirO Riva coloca a Isa nas nuvens como "chef du cuisine".
O Freddy diz que a Mary não tem rival com as caçarolas.
A Ana Maria bajula a cunhada dizendo que o gnocchi dela é imbatível (vocês ainda lerão no post a ser publicado).
Bem, eu puxo a brasa para a sardinha da Erika, para dizer que o melhor crème brûlée está em:
http://teawitherika.com/2013/11/26/creme-brulee/
Caro Freddy,
ResponderExcluirEu acho que você serviu muitos pratos: entrada, seis pratos quentes e mais sobremesa.
Ninguém fez a digestão ainda. Estão empanturrados.
Por isso nem aguentam comentar os pratos (rsrsrs).
Com algumas raras exceções, suas preferências se situam na média do gosto e paladar dos participantes do blog.
O destino hoje fez mais uma das suas ininteligíveis manobras. Perdi minha cunhada Carmen, a irmã mais querida de minha esposa. Foi de repente, sem prévio aviso e isso choca bastante, não bastassem condições de contorno de sua situação que tornam o acontecimento mais trágico para a família do que já seria de per si.
ResponderExcluirNão houve condição alguma de navegar na internet para ver os comentários de meu post durante o dia.
Agradeço os comentários feitos.
Santa Felicidade eu conheço. Há que fugir daqueles enormes casarões que recebem turistas em grupos, a comida ali é de carregação. O vinho das cantinhas locais é regional, de baixa qualidade. Provavelmente há que se escolher um restaurante pequeno, fora do circuito das operadoras e pedir vinhos italianos ou mesmo brasileiros das regiões viníferas do Rio Grande do Sul, para se fazer uma boa refeição. Eu confesso não ter essa oportunidade nas vezes em que fui, daí não tê-la mencionado.
=8-/ Freddy
Sobre as "comidas lá de casa" que Riva cobra eu não ter mencionado para comparar, tenho a dizer algo de alcance genérico, que já está engasgado em minha garganta faz tempo.
ResponderExcluirTem sido habitual nos temas e comentários do G.E. um retorno no tempo. Mesmo que o passado não tenha sido tema de um determinado post, não demora e as pessoas começam a relembrar coisas do seu tempo de infância e adolescência. Comida, vestimentas, comportamento, filmes, atividades...
Já tive oportunidade de dizer isso em algum lugar, não vou lembrar onde nem quando: isso não me interessa! Além de não ter boas lembranças de minha infância no geral, por traumas diversos já mais que dissecados em posts diversos, não tenho mais o hábito de dizer que "no meu tempo era tão bom", ou que "vovó fazia excelente bacalhau ao creme", ou que meu pai fazia almôndegas de sonho - isso até comentei, reconheço, a propósito de presuntada Swift. Deslize.
Meu tempo é hoje e amanhã, não mais ontem. Eu quero o novo modelo da Fiat que vai ser lançado logo (o 500X), quero o carro elétrico da Nissan, o mais novo piano da Roland, guitarra que tem USB em vez de plug P10. Eu quero ver filmes de ficção científica que falem do amanhã. Eu espero voar no Boeing 787 Dreamliner ou no Airbus A350XWB ainda a aparecerem por aqui. Eu ouço bandas que estão na ativa hoje, mesmo que com som baseado no ontem, mas com instrumentos e sonoridade e mixagem de amanhã.
Eu não quero falar do passado, entenderam?
=8-/
Freddy
Freddy,
ResponderExcluirTransmita, por favor, a Mary, meus sentimentos pela perda da irmã. Que o espirito dela siga seu caminho em paz.
O (bairro) Santa Felicidade que conheci, assim como o Restaurante Leite (Recife), o Circulo Militar (muçuã), em Belém, a peixada de Paranaguá, a moqueca capixaba de Cachoeiro, são todas lembranças do passado remoto, das décadas de 1960 e 1970.
Tirante Cachoeiro, por motivos óbvios, não costumo voltar aos locais.
Estou longe de ser como você que já foi 17 vezes a Gramado, ou ao Riva, que foi inúmeras vezes a New York.
Não vario de mulher, estando com a mesma há 50 anos, mas locais para comer ou passear, prefiro variedade, a novidade, o diferente.
Nos últimos anos, no eixo Rio-Niterói, graças à assessoria da Erika e de meu filho Ricardo, tenho conhecido os restaurantes atuais, experimentando de um tudo: chinês, português, tailandês, árabe, etc.
O único restaurante de Niterói onde já fui comer mais de uma vez foi o Outback, porque a costela que eles fazem me agrada.
Como frequento pouco, não tenho dificuldade de escolher novos.
Ah! Esqueci de citar o Torninha... estive lá uma vez.
ResponderExcluirAo contrário de você que come naquele restaurante com frequência, pelas citações que costuma fazer.
Frequentei Curitiba por 10 meses, de 2010 a 2011, a trabalho, e por isso almoçava sempre em restaurantes a quilo na zona industrial da cidade, onde fica a matriz do HSBC.
ResponderExcluirMas à noite, às vezes fazia umas incursões, e acabei elegendo o SCAVOLLO, italiano,como meu preferido. Fica no Batel. E de vez em quando dava uma canja no piano, para os presentes - que não reclamavam rsrs.
http://www.tripadvisor.com.br/Restaurant_Review-g303441-d1743921-Reviews-Scavollo_Restaurante_e_Pizzaria-Curitiba_State_of_Parana.html
Fui a outros bons - lembro do TAJ, excelente cozinha asiática, e outros italianos.
Você toca jazz, Riva?
ResponderExcluirOu qualquer gênero à maneira de jazz, com swing?
Não toco jazz. Faço arranjos de músicas tradicionais dos anos 60, e quase sempre canto enquanto toco piano.
ResponderExcluirDo jazz, curto quando tem alguém cantando, geralmente mulher, ou quando o instrumental é focado num saxofone.
Freddy terminou um comentário definindo: "Meu tempo é hoje e amanhã, não mais ontem."
ResponderExcluirQuanto a mim, caro Freddy, em ralação ao futuro, bastam-me:
- mais algum tempo tomando o café da manhã com minha mulher;
- poder pagar o condomínio até o dia 5;
- o sinal da Sky não cair ou ficar chuviscando na hora do jogo do Arsenal;
- não ter que fazer cirurgia de próstata;
- o Vasco não cair pra a série "C";
- não preder os poucos amigos que me restam.
Aproveito o post do Freddy, para dar uma notícia que interessa aos amantes do heavy metal melódico (rsrsrs).
ResponderExcluirEstá no Brasil a Tarja Turunen, ex-vocalista da banda Nightwish.
Perdi o pé do assunto, mas vou meter o bedelho mesmo assim. Como vcs saberão futuramente, nada entendo de gastronomia. Aliás, não entendo de nada, mas isso não me impede de dar palpites e manifestar meus gostos e experiências.
ResponderExcluirFrequentei Curitiba e arredores nas décadas de 70 e 80. Uma amiga querida mudou-se para lá o que me favorecia a estadia durante férias seguidas. Santa Felicidade ainda não era famosa como hoje mas já predominavam os restaurantes , sendo o Madalosso o mais procurado.
Só bebo suco de uva com baixo teor alcoólico e comprava esta bebida (que chamávamos de vinho)em pequenos sítios no município de Colombo PR, onde os fabricantes enchiam os garrafões, na frente do cliente, diretamente dos tonéis.
Em Curitiba, no Batel, conheci uma casa de chá deslumbrante, tanto pela decoração, quanto pela variedade de opções de tortas, quiches, doces, biscoitos e bebidas quentes.
Ana Maria,
ResponderExcluirSeu post será publicado amanhã, terça-feira.
Carrano, gostei da sua análise do futuro.
ResponderExcluirÉ, Carrano, Tarja esteve no Brasil na semana passada, sendo que no Rio foi no Circo Voador. Mesmo que eu tivesse comprado ingresso, não teria ido por conta do falecimento de minha querida cunhada.
ResponderExcluirMas para me colocar de novo dentro do Circo, acho que só Nightwish. Detesto aquela tenda de espetáculos. Vivo de olho na porta de saída (?!).
Sobre uva e Santa Felicidade, decerto os sucos são excelentes, mas pelo que sei a região não tem um bom terroir para uvas viníferas, eles fazem vinho com uvas de suco. Há quem aprecie, não vou criticar.
Abraços, Freddy
A frase salientada pelo Carrano tem como objetivo único dizer que não me interessa de modo algum tecer loas ao passado, falar da comida de minha avó, da vida no Pé Pequeno (fui instado a escrever, contra a vontade, o texto aqui publicado), como eu ia na escola, quais eram as músicas da época, os filmes, os carros, a roupa, nada disso me interessa. Se eu comento - ou até escrevo sobre - é para não perder os amigos.
ResponderExcluirSobre a década de 80, mais ou menos.
Sobre a década de 90, melhorou.
Sobre o século XXI, excluindo política, tamos aí!
Ponto.
Abraço
Freddy