Este é um velho dito popular. Não se aplica a todos, em todas as fases da vida. Afinal existem as modelos fotográficas ou de passarela. E nem todo mundo tem herpes.
Pulando a mamadeira e/ou o leite do peito materno, mas ainda na primeira infância, a gente come porque a mãe insiste: tem
que comer tudinho para ficar forte e bonito. As colheradas como aviõezinhos.
Depois dos 5 anos, pouco mais ou menos, come-se o que é colocado no prato, porque
a mãe decide o que faz bem e é necessário (legumes e verduras, argh! estas coisas horríveis). E não pode
deixar no prato, seja porque “é pecado”, seja porque se não comer tudo fica privado da sobremesa.
Na porta da escola tem o pipoqueiro, a carrocinha de Kibon, o tabuleiro com tapioca recoberta com coco, e o caramelo. E os pedidos: um cruzeiro do branco ou um cruzeiro do preto. Ou um mil reis, para os mais antigos.
Na porta da escola tem o pipoqueiro, a carrocinha de Kibon, o tabuleiro com tapioca recoberta com coco, e o caramelo. E os pedidos: um cruzeiro do branco ou um cruzeiro do preto. Ou um mil reis, para os mais antigos.
Depois, na adolescência, já por iniciativa própria, e com a parca mesada, vem a fase das
guloseimas: pastel com caldo-de-cana; camarão empanado, empadinha, sorvete,
quindim, bomba de chocolate, folheado,
torta de nozes.
Começando a trabalhar, a maioria passa pela fase do fast
food, ou dos sanduíches, ou pratos comerciais feitos, dependendo do bolso e/ou
do tempo para a refeição. Em meu primeiro emprego, almoçava numa "Pensão", sem nome, num sobrado da Rua da Carioca. Comida caseira. Vez ou outra, Bob's.
Virando gerente o padrão da refeição melhora (em casa também), o restaurante
já é com menu (a la carte) e tem sobremesa. Mesmo que se repita o restaurante, pelo preço ou
pela proximidade, dá para alternar os pratos. As preferências começam nesta
fase.
Quando iniciamos as viagens
- nacionais ou internacionais - vem a fase do aprimoramento do paladar,
da experimentação de pratos regionais, da comida exótica.
Só mesmo viajando até Belém- PA, e com o jantar por conta da pessoa jurídica, foi possível
comer muçuã, no Circulo Militar, na década de 1960.
Aspecto ruim da muçuã |
Lagosta |
Notem que nem a melhor costela foi apreciada no Rio Grande
do Sul, e nem o melhor leitão foi degustado em Minas Gerais. Mas a melhor
moqueca capixaba foi comida no Espirito Santo mesmo, na cidade de Cachoeiro de
Itapemirim, onde me casei.
Acho que vale a apena o relato, para perpetuar “nas nuvens”
o que reputo uma das melhores experiências gastronômicas de minha vida.
Inesquecível, mesmo decorridos mais de 40 anos.
Foi assim.
Já casado e em visita aos sogros, em Cachoeiro, comi a
melhor moqueca de robalo da minha vida,
num modesto restaurante, muito simples mesmo, que ficava sobre o escritório de
um posto de gasolina da bandeira “Texaco”.
Foi um de meus cunhados, dos que lá residiam, que me
sugeriu. E alertou: não se impressione com o lugar. É muito simples, mas a
comida é esplêndida. Você vai esperar um bocado até ficar pronta, vá bebendo
uma cervejinha.
Quando nos aproximamos do tal posto de gasolina quase
desisti. O lugar era mal iluminado, estava parecendo abandonado naquela noite
de sábado.
Como fora alertado a não me impressionar com a aparência, e
já que estava, resolvemos ficar – eu e minha mulher.
Subimos a escadinha tosca, de madeira, e já sabia que seria identificado como forasteiro.
Fui logo avisando “não sou daqui e vim porque falaram maravilhas da moqueca de
vocês”. Perguntei, tem robalo? - Chegou ontem. - Ótimo, então vou querer moqueca para duas
pessoas. Tinha sido avisado que a
travessa era generosa, a porção pedida para dois satisfaria o apetite de
quatro.
Sentamo-nos em pequenas cadeiras de madeira, como de alguns antigos botequins, numa
das 4 ou 5 mesas, daquelas de 4 lugares,
forrada com a indefectível toalha quadriculada, em vermelho e branco.
Era deprimente mesmo, com a iluminação fraca e o ventilador
de teto fazendo um rangido impertinente. Comecei a duvidar do acerto da decisão
de ficar e provar.
Para encurtar, quando passados muitos minutos foi trazida a
fumegante travessa de barro, com o molho borbulhando de tão quente e o aroma que exalava daquela moqueca, precedendo a chegada até a mesa, tudo se transformou. O visual,
multicolorido pela presença do pimentão, do tomate, da cebola e, em especial,
do colorau (urucum) só fazia aumentar o apetite.
Se o aroma e o visual já encantavam, o paladar superou
tudo.
Nunca em minha vida comi outra igual, e morrerei sem comer pois duvido e faço pouco que exista algum lugar no planeta que consiga reproduzir aquela maravilha.
A propósito, a panela de barro, em forma de travessa, era a autêntica, feita em Goiabeiras Velha, segundo informou o dono do lugar, acrescentando que é um bairro de Vitória onde se concentravam as "paneleiras".
Nunca em minha vida comi outra igual, e morrerei sem comer pois duvido e faço pouco que exista algum lugar no planeta que consiga reproduzir aquela maravilha.
A propósito, a panela de barro, em forma de travessa, era a autêntica, feita em Goiabeiras Velha, segundo informou o dono do lugar, acrescentando que é um bairro de Vitória onde se concentravam as "paneleiras".
Se me der na telha e forem poucas as ameaças de fuga do
blog se eu insistir em escrever mais sobre comida, voltarei ao tema. Até lá,
fiquem, a partir de amanhã, com os relatos, as vivências e sugestões de amigos
convidados.
Nota do editor/autor:
1)a moqueca capixaba não leva nem dendê e nem leite de coco. O colorido (e paladar) é dado pelo urucum, e o azeite utilizado é o de oliva mesmo. O robalo, segundo apurei, era do pantanal mato-grossense.
2) na passagem da infância para a adolescência, tivemos um bom período, passados os efeitos da guerra, em que nosso pai chegava, vez ou outra, chegava com embrulhos de guloseimas, coisas especiais que não faziam parte do dia-a-dia. Hummmm !!!(aqueles biscoitos amanteigados). Mas deixarei para Ana Maria, querendo, abordar isso em seu post.
As imagens são do Google.
1)a moqueca capixaba não leva nem dendê e nem leite de coco. O colorido (e paladar) é dado pelo urucum, e o azeite utilizado é o de oliva mesmo. O robalo, segundo apurei, era do pantanal mato-grossense.
2) na passagem da infância para a adolescência, tivemos um bom período, passados os efeitos da guerra, em que nosso pai chegava, vez ou outra, chegava com embrulhos de guloseimas, coisas especiais que não faziam parte do dia-a-dia. Hummmm !!!(aqueles biscoitos amanteigados). Mas deixarei para Ana Maria, querendo, abordar isso em seu post.
As imagens são do Google.
Esqueci, enquanto escrevia o post, de mencionar que na década de 50, do século passado, as Lojas Americanas, então com uma unica unidade na cidade, trouxe para Niterói algumas novidades gastronômicas que ao mesmo tempo alimentavam e agradavam ao paladar.
ResponderExcluirFalo da banana split, do milkshake e do sundae.
Eu, pobre, pobre, pobre de marré, marré, marré, só muito raramente podia desfrutar de uma daquelas delícias.
Só muito tempo depois, no Rio de Jasneiro, aparecu o Bob's.
Parabéns pelo post, meu amigo. Gostei muito da sua narrativa cronológica, tem tudo a ver mesmo, com muitas coincidências com a minha geração. Voltei no tempo !
ResponderExcluirEmbora já tenha enviado meu post para você, não posso agora deixar de registrar que o mesmo aconteceu comigo e com a minha esposa, em Bom Jesus do Norte, fronteira RJ/ES ... explico. Acho que isso ocorreu em 1971, quando fui com ela pela 1ª vez nessa cidade, visitar parentes da esposa do meu cunhado, numa fazenda.
Era um "pé sujo" recomendadíssimo, onde comemos com certeza a melhor moqueca de nossas vidas num panelão de barro : era moqueca de cascudo e filés de traíra deliciosos, uma travessa de arroz, pãozinho francês, nada mais ! Estou babando só de relembrar !
E quanto a lanchonetes, não existiam em Niterói. Quando pequenos, nossos pais atravessavam de carro na barcaça, e passávamos o domingo passeando no Rio, e tinha um pitstop obrigatório no fim da tarde, que era numa lanchonete chamada SIX, no Posto 6 de Copacabana. Eu ia sempre de cachorro-quente.
Valeu a viagem, Carrano !
A propósito, o que é muçuã ?
ResponderExcluirÉ uma espécie de tartaruga, de pequeno porte, comum na Amazônia.
ResponderExcluirHoje, imagino, o IBAMA e os naturalistas de plantão devem se horrorizar e ficar com os pelos ouriçados só de pensar.
E no entanto, na época, anos 1960, era prato do cardápio de um restaurante de um meio elitizado.
Alô paraenses: ainda existe o Circulo Militar, às margens do rio? Ainda se come muçuã?
Caro Riva,
ResponderExcluirComo estou ameaçando no final do post, voltarei ao tema comida/culinária/ gastronomia, oportunamente.
No rascunho, em fase final, narro uma experiência com o cascudo, peixe mencionado por você.
O titulo do novo futuro post já está decidido: "Garfo, faca e colher"
Fui ao Aurélio, Riva, e achei o seguinte:
ResponderExcluirmuçuã
[Do tupi.]
Substantivo feminino.
1.Bras. Amaz. Zool. Reptil quelônio, cinosternídeo (Cinosternon scorpioides), do baixo Amazonas, especialmente da ilha de Marajó, de coloração pardo-escura, carapaça com três quilhas longitudinais salientes, plastrão amarelo com partes anterior e posterior movediças. Mede até 30cm, e é apreciado no PA, onde é famoso o prato casquinho de muçuã. [Var. desnasalada: muçu.]
Via Google encontramos também imagens do quelônio.
Já que estamos no Pará, soube ontem que o carimbó acaba de ser reconhecido como patrimônio cultural imaterial do Brasil. É um ritmo/dança tipica, regional.
ResponderExcluirMas já foi (ou é) nome de uma casa noturna famosa em Belém. Gostei da Carimbó dos anos 1960.
Minha mãe era mais severa, não era só a sobremesa que era bloqueada, não podia brincar enquanto não comesse.
ResponderExcluirMeu irmão, aproveitando que ela ia para a cozinha e me deixava na mesa diante do prato, aproveitava e me ajudava a comer. Comeu muita cenoura por mim (he he he ).
Esse relato é um resumo de uma geração, com poucas nuances diferentes.
Meu comentário vai virar um post. rs
ResponderExcluirHaverá censura, Ana Maria (rsrsrs). A menos que que não me deixe mal na fita.
ResponderExcluirSobre comer-se a melhor comida longe das origens...
ResponderExcluirNão sei se concordarão comigo, mas onde se come a melhor comida italiana, no mundo, é em São Paulo! Idem a portuguesa, mexicana, japonesa...
=8-D Freddy
Não, com todas as vênias, mas não concordo.
ResponderExcluirTalvez a pizza.
Pois a pizza que se faz na maioria das casas paulistas não é a pizza italiana e sim a paulista! Sem muzzarella a menos que a receita assim peça!
ResponderExcluir<:O)
Freddy
De novo, caro Freddy, com todas as vênias, morei dezessete (17) anos em São Paulo.
ResponderExcluirConheci a maioria das pizzarias mais conceituadas.
Esta opinião não é só minha. Famosos chefs de cozinha e pessoas que moram na Itália têm opinião semelhante.
Como tudo, em toda parte e sobre todos os assuntos, há exceções.
Agora generalizar, como você, ao escrever que São Paulo faz a melhor comida italiana do mundo, acaba por incluir a pizza, ou não?
Não consigo me imaginar comendo tartaruga .... sem explicação.
ResponderExcluirO comentário do Anônimo me lembrou que lá em casa, o tal castigo era não ver TV, numa época que tinha Rin-Tin-Tin, O patrulheiro rodoviário, Teatrinho Trol, Gladys e seus Bichinhos, Circo do Carequinha, etc.
Acho que tive a felicidade de conhecer algumas cidades por esse Planeta Azul, e realmente, São Paulo é inigualável em termos de gastronomia. Nada chega perto da diversidade e qualidade de lá. Claro que conhecemos o melhor nisso ou naquilo, mas agrupando, São Paulo é imbatível !!
Freddy,
ResponderExcluirVocê teve oportunidade de ir a pizzaria Speranza, no Bixiga? É, talvez, a mais tradicional pizzaria da cidade. Recebeu o selo “Verace Pizza Napoletana”. E tinha (tem) o Tortano, pão de linguiça calabresa, que parece um panettone. Dos deuses!
Peço aos paulistanos que eventualmente nos visitam aqui neste espaço, que me atualizem sobre esta pizzaria que conheci há muito tempo.
Não se precisa morar para conhecer bem. Às vezes um turista conhece melhor sua cidade que você mesmo. O Rio de Janeiro talvez seja um bom exemplo para a maioria de nós.
ResponderExcluirPor mero acaso eu também conheço São Paulo bastante, dentro do ponto de vista que nem um paulistano sabe andar por ali sem GPS, eu posso testemunhar com amigos que lá moram. Eu usava o velho e bom Guia 4 Rodas, amigo inseparável de dezenas de vezes em que passei dias na capital paulista a trabalho. Foram anos de idas e vindas a São Paulo, depois a Belo Horizonte e por fim a Recife, por conta de minha atuação na Embratel. Deixo de fora diversas outras cidades, onde estive poucas vezes, mas que deu pra conhecer bem - a trabalho ou em excursão.
No Bexiga se come bem. Lá eu comi o melhor caneloni de minha vida, mas não sei dizer se é o melhor do mundo. A opinião de que se come bem em São Paulo é partilhada por conhecedores, como Riva.
Dentro do espírito geral do post, as preferências foram bem dissecadas. Não dá para escrever tudo e o autor, nosso amigo e blog manager Carrano, optou por pequenos destaques. Saiu-se muito bem, o texto está ótimo.
=8-)
Freddy
Vcs acreditam que alguns amigos meus de São Paulo me ligam pedindo dicas ?? kkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirE tem explicação : sempre que vou, experimento um restaurante, enquanto eles, moradores, estão indo sempre nos mesmos com a família. Então meu "leque" é bem maior.
Riva,
ResponderExcluirA menos que você se hospede no Hotel Marriott, fica dificil conhecer as tratorias, cantinas e ristorantes italianos do bairro de Vila Nova Conceição, por exemplo.
Se você viaja a serviço é prudente que se hospede o mais próximo possível de seu lugar de trabalho ou da reunião. A cidade é muito grande e o trânsito caótico. Se você bobear não chega nos horários.
Ir jantar na Vila Madalena pode ficar muito contramão se você ficou em hotel próximo ao centro financeiro velho da cidade.
E digo por experiência que não há Guia 4 Rodas que ajude. Nem sei se GPS, que não é de meu tempo de residente na cidade, resolve certas dificuldades. Lá, por exemplo, não se pode converter à esquerda. Para entrar numa transversal a sua esquerda, você tem que entrar na primeira à direita, e depois, na sequência, a direita e a direita de novo, até atravessar a rua onde você estava originalmente. Ruas que aparentemente seriam paralelas se distanciam tanto que você muda de bairro sem perceber. E você não tem como voltar.
Bem, tem os taxis, é verdade, mas o tempo que você perde no trânsito não permite almoços em locais distantes, e os jantares, bem, aí depende de alguns fatores, tais como $$$, & e gosto pessoal.
Quantos anos são necessários, de viagens episódicas, para conhecer
Acredite, você pode até ter boas dicas para dar aos amigos, não duvido, mas não pense que você conhece os restaurantes de São Paulo.
Os fora do circuito gastronômico, por exemplo, é coisa para iniciados.
É impossível conhecer todos os restaurantes de São Paulo, ou do Rio, New York ou qualquer megalópole. Nem de Gramado, que é pequena e eu já fui 17 vezes e sempre procurei restaurantes, posso dizer que conheço. Essa discussão não leva a lugar nenhum.
ResponderExcluirTudo começou com cada um elencando o que o marcou, ou do que gosta. O resto é encrenca gratuita.
Bom fim de semana.
Freddy
Até porque, também, restaurantes abrem e fecham em curtos espaços de tempo. O que era moda ou referência há dois anos pode não mais existir, ou mudou de dono. Alguns maîtres e chefs de reputação reconhecida acabam por abrir suas próprias casas.
ResponderExcluirQuantos bons restaurantes, aqui mesmo em Niterói, já encerram suas atividades, por diferentes motivos.
E para finalizar, há a necessária atualização periódica dos cardápios. Um ou dois pratos, eventualmente, são mantidos nos menus, mas nem todos. Até por causa da sazionalidade de alguns gêneros alimentícios.
Sabia que política, religião e futebol da discussão.
ResponderExcluirMas comida não é comum.
Comida boa em São Paulo é da Moóca e do Brás. Tem vários restaurantes que não são elegantes, mas a cozinha é boa.
Eu hein .... em nenhum momento eu disse que conheço os restaurantes de São Paulo. Eu disse que conheço mais restaurantes que alguns amigos moradores de São Paulo, e conheço mesmo, porque sempre experimento novos restaurantes quando vou lá, sempre com tudo pago. Então eles me ligam pedindo dica. Apenas isso.
ResponderExcluirImpossível alguém conhecer os restaurantes de uma cidade. Só o Anthony Bordain .... talvez !
Você diz isso porque não conhece Cachoeiro de Itapemirim, caro Riva.
ResponderExcluirOu você acha que Cachoeiro não é cidade. Aproveita que a Wanda está fora da sala (rs).
Lá conheço TODOS os restaurantes. Todos dois (rs).
kkkkkk !
ResponderExcluirPra encerrar, as always, com futebol : que jogão hoje o Arsenal x City !
Quando teremos por aqui um futebol desse nível ?
Na semana passada teve um Chelsea versus Everton de tirar o fôlego (5X4).
ResponderExcluirNa Inglaterra estes espetáculos são mais ou menos frequentes.
Sugiro que você eleja um time e passe a acompanhar a Premier League.
Desde criança simpatizo com o Totenham Hotspur, de Londres.
ResponderExcluirSão rivais em Londres. Vizinhos no norte da cidade.
ResponderExcluirLevou de 3X0 do Liverpool na rodada passada.
Olha, Riva, no meio da semana recomeça a Liga do Campeões, já na fase de grupos.
É o melhor torneio interclubes do planeta, incluindo o satélite lua (rs).