1 de abril de 2014

Globo antes e agora chapa-branca


Acessem, ouçam e vejam:

https://www.facebook.com/photo.php?v=467518776683454&set=vb.140140766087925&type=2&theater

Acessem e leiam:
http://acertodecontas.blog.br/politica/editorial-do-jornal-o-globo-de-2-de-abril-de-1964-celebrando-o-golpe-militar/

http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/As-manchetes-do-golpe-militar-de-1964/4/15195



Agora leiam estas matérias compiladas por Cristiane Costa:

O Brasil já sofreu demasiado com o governo atual. Agora, basta!” – (Do editorial “BASTA”, 31 de março de 1964 – Correio da Manhã – Rio de Janeiro)
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“Só há uma coisa a dizer ao Sr. João Goulart: Saia!” – (Do editorial “FORA!”, 1° de abril de 1964 – Correio da Manhã)
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“Desde ontem se instalou no País a verdadeira legalidade … Legalidade que o caudilho não quis preservar, violando-a no que de mais fundamental ela tem: a disciplina e a hierarquia militares. A legalidade está conosco e não com o caudilho aliado dos comunistas” - (Editorial do Jornal do Brasil – Rio de Janeiro – 1º de Abril de 1964)
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Golpe? É crime só punível pela deposição pura e simples do Presidente. Atentar contra a Federação é crime de lesa-pátria. Aqui acusamos o Sr. João Goulart de crime de lesa-pátria. Jogou-nos na luta fratricida, desordem social e corrupção generalizada.” – (Jornal do Brasil, edição de 1º de abril de 1964.)
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“Minas desta vez está conosco”(…) “Dentro de poucas horas, essas forças não serão mais do que uma parcela mínima da incontável legião de brasileiros que anseiam por demonstrar definitivamente ao caudilho que a nação jamais se vergará às suas imposições.” – (Estado de S.   Paulo – 1º de abril de 1964)
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 “Multidões em júbilo na Praça da Liberdade. Ovacionados o governador do estado e chefes militares. O ponto culminante das comemorações que ontem fizeram em Belo Horizonte, pela vitória do movimento pela paz e pela democracia foi, sem dúvida, a concentração popular defronte ao Palácio da Liberdade. Toda área localizada em frente à sede do governo mineiro foi totalmente tomada por enorme multidão, que ali acorreu para festejar o êxito da campanha deflagrada em Minas (…), formando uma das maiores massas humanas já vistas na cidade” - (O Estado de Minas – Belo Horizonte – 2 de abril de 1964)
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A população de Copacabana saiu às ruas, em verdadeiro carnaval, saudando as tropas do Exército. Chuvas de papéis picados caíam das janelas dos edifícios enquanto o povo dava vazão, nas ruas, ao seu contentamento – (O Dia – Rio de Janeiro – 2 de Abril de 1964)
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“Escorraçado, amordaçado e acovardado, deixou o poder como imperativo de legítima vontade popular o Sr João Belchior Marques Goulart, infame líder dos comuno-carreiristas-negocistas-sindicalistas” – (Tribuna da Imprensa – Rio de Janeiro – 2 de Abril de 1964)
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“Fugiu Goulart e a democracia está sendo restaurada”… “atendendo aos anseios nacionais de paz, tranqüilidade e progresso… as Forças Armadas chamaram a si a tarefa de restaurar a Nação na integridade de seus direitos, livrando-a do amargo fim que lhe estava reservado pelos vermelhos que haviam envolvido o Executivo Federal”. – (O Globo, 2 de abril de 1964)
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“Lacerda anuncia volta do país à democracia.” – (Correio da Manhã, 2 de abril de 1964)
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“A paz alcançada. A vitória da causa democrática abre o País a perspectiva de trabalhar em paz e de vencer as graves dificuldades atuais. Não se pode, evidentemente, aceitar que essa perspectiva seja toldada, que os ânimos sejam postos a fogo. Assim o querem as Forças Armadas, assim o quer o povo brasileiro e assim deverá ser, pelo bem do Brasil” – (Editorial de O Povo – Fortaleza – 3 de Abril de 1964)
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Ressurge a Democracia! Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente das vinculações políticas simpáticas ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é de essencial: a democracia, a lei e a ordem.
Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas que, obedientes a seus chefes, demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições.
Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ter a garantia da subversão, a ancora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade não seria legítimo admitir o assassínio das instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada …”
 -  (O Globo – Rio de Janeiro – 4 de Abril de 1964)
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“Feliz a nação que pode contar com corporações militares de tão altos índices cívicos”(…) “Os militares não deverão ensarilhar suas armas antes que emudeçam as vozes da corrupção e da traição à pátria.” – (Estado de Minas, 5 de abril de 1964)
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“A Revolução democrática antecedeu em um mês a revolução comunista”. – (O Globo, 5 de abril de 1964)
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Pontes de Miranda diz que Forças Armadas violaram a Constituição para poder salvá-la!”  - (Jornal do Brasil, 6 de abril de 1964)
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“Congresso concorda em aprovar Ato Institucional”. – (Jornal do Brasil, 9 de abril de 1964)
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Milhares de pessoas compareceram, ontem, às solenidades que marcaram a posse do marechal Humberto Castelo Branco na Presidência da República …O ato de posse do presidente Castelo Branco revestiu-se do mais alto sentido democrático, tal o apoio que obteve” – (Correio Braziliense – Brasília – 16 de Abril de 1964)
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“Vibrante manifestação sem precedentes na história de Santa Maria para homenagear as Forças Armadas. Cinquenta mil pessoas na Marcha Cívica do Agradecimento” -  (A Razão – Santa Maria – RS – 17 de Abril de 1964)
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Nota de Redação – Seis dias depois da derrubada de Goulart, a Tribuna da Imprensa de Helio Fernandes foi o primeiro jornal a se posicionar contra o regime militar. Depois, o Correio da Manhã de Paulo Bittencourt também foi para a oposição. Mas todos os outros destacados órgãos da chamada grande imprensa seguiram apoiando indefinidamente a ditadura, como fica demonstrado nesses dois editoriais que seguem abaixo, também pesquisados pela jornalista Cristiane Costa:  
Vive o País, há nove anos, um desses períodos férteis em programas e inspirações, graças à transposição do desejo para a vontade de crescer e afirmar-se. Negue-se tudo a essa revolução brasileira, menos que ela não moveu o País, com o apoio de todas as classes representativas, numa direção que já a destaca entre as nações com parcela maior de responsabilidades”. – (Editorial do Jornal do Brasil – Rio de Janeiro – 31 de Março de 1973)

Participamos da Revolução de 1964 identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada”.  – (Editorial assinado por Roberto Marinho, publicado no jornal” O Globo”, 7 de outubro de 1984, sob o título “Julgamento da Revolução”)

Depois, esta vergonha abaixo:
http://memoria.oglobo.globo.com/erros-e-acusacoes-falsas/apoio-ao-golpe-de-64-foi-um-erro-9328244


6 comentários:

  1. Se era para publicar no Globo, tornando pública a opinião, então não há restrições quanto a divulgação aqui:

    Você hoje publicou em sua coluna os nomes dos 362 mortos e desaparecidos durante a luta armada que teve início com o atentado no Aeroporto dos Guararapes em 1966, que matou duas pessoas e feriu 17, Então, ainda não havia
    AI-5. Você deveria publicar também que o terrorismo teve início em 1961, ainda no governo Jânio Quadros, quando o primeiro grupo de terroristas foi enviado à China para receber treinamento de guerrilhas. Você sabia disso? Se não sabia bastava ler O Globo da época! Você deveria publicar também os nomes das 130 vítimas do terrorismo aloprado. Para saber seus nomes bastaria ler O Globo! Você sabia que os terroristas praticaram sequestros de aviões e de autoridades estrangeiras (embaixadores da Alemanha, da Suiça e o Cônsul do Japão) e brasileiras (Salles, Alonso, Beltran Martinez, Olivetto e Abilio Diniz), assaltos, assassinatos e justiçamentos, alguns de seus próprios companheiros? Se não sabia, como o Lula, bastaria ler O Globo da época"! Você não publicou que a Organização VPR, à qual pertencia a presidentA da República mandou pelos ares o Soldado Mario Kosel Filho, sentinela de uma Organização militar em SP, que trucidou a coronhadas o Ten Mendes, da PMSP, no Vale da Ribeira, o Capitão Chandler, na frente de sua mulher e seus flhos, em São Paulo - um dos matadores, anistiado e recompensado financeiramente, não se cansa de dar entrevistas a jornais, inclusive ao O Globo -, do Major da Alemanha, aluno da ECEME, na Praia Vermelha, do marinheiro inglês (que não me lembro o nome, mas Você pode buscar no google). Você sabia disso? Se não sabia, bastava ler O Globo da época. Você deveria escrever também sobre os justiçamentos, como os de Hening Boilesen, e dos próprios companheiros, como Marcio Leite Toledo, metralhado nas ruas de São Paulo por um seu companheiro da ALN que nunca foi preso. Se não sabia, bastava ler O Globo da época. Você deveria escever sobre a insana Guerrilha do Araguaia, onde o primeiro a ser morto foi um militar do Exército, Se não sabia, bastava ler O Globo. Enfim, O Globo perdeu credibilidade, alegando que o apoio - inclusive em artigo assinado pelo próprio Roberto Marinho - foi "um erro editorial". Agora, como a (C) Omissão da Verdade, o jornal atira em uma única direção para posar de bom moço para o Partido dos petralhas que atualmente desgoverna o país (basta ler O Globo). O Globo transformou-se em um jornal escroto graças a seus redatores de agora. que ignoram o passado e o seu fundador Roberto Marinho! Tudo isso eu escrevi ontem em carta para o Globo, mas como a carta não continha elogios, não foi publicada.
    Carlos Ilich Santos Azambuja
    Rio de Janeiro

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  2. A carta acima está endereçada ao Ricardo Noblat. Seleciono o trecho abaixo:
    "Você deveria publicar também os nomes das 130 vítimas do terrorismo aloprado. Para saber seus nomes bastaria ler O Globo! Você sabia que os terroristas praticaram sequestros de aviões e de autoridades estrangeiras (embaixadores da Alemanha, da Suiça e o Cônsul do Japão) e brasileiras (Salles, Alonso, Beltran Martinez, Olivetto e Abilio Diniz), assaltos, assassinatos e justiçamentos, alguns de seus próprios companheiros?"

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  3. A Justiça é uma coisa curiosa.

    Apesar de que o leigo acha que as leis existem para punir culpados, na verdade elas são regras para um grande jogo de tabuleiro. Um processo é um tema dado, e então sentam-se ao redor da mesa os jogadores (advogados). Há dois lados a defender, ganha o jogo o indivíduo ou equipe que melhor interpretou as regras para aquele caso.
    Ah, mas quem ganhou o jogo fez justiça? O infrator foi condenado? Não vem ao caso, pois o jogo não visa justiça, e sim um resultado. E que venha o próximo processo.

    Pensei isso como pano de fundo para a instauração (ou não) da CPI da Petrobras. Todos sabem que há uma infinidade de irregularidades, corrupção, desvio de verba, superfaturamento, enriquecimento ilícito, falsidade em licitações, o escambau a quatro. Um lado luta para que a Petrobras sofra uma devassa, que vai fatalmente atingir Dilma e sequazes. Outro lado luta para que a CPI seja bloqueada, pois pode prejudicar projetos de reeleição, causar indiciamento de autoridades e governantes.

    O tema dado para esse jogo, portanto, é aliciamento de adeptos para instauração ou não da CPI. Não está em jogo a justiça, a investigação legítima de uma das maiores empresas do país, mas sim o fato: criar ou não a CPI. O lado que for mais sagaz, que jogar melhor, que reunir mais adeptos - que sofrem todo o tipo de pressão e afagos, promessas e ameaças, ganhará o jogo.

    Justiça? Que justiça? É apenas um jogo. E que venha a próxima CPI: qual é o novo tema?

    =8-/ Freddy

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  4. Agora ficou claro o significado do plim-plim na vinheta da Globo. É o tilintar da caixa registradora.

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  5. Vejam e ouçam:
    https://www.facebook.com/photo.php?v=229212540611130&set=vb.213631462169238&type=2&theater

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  6. Assistam depoimento de Paulo Henrique Amorim:

    https://www.youtube.com/watch?v=aPlER2Usx8c

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