Contei no outro dia que fui a praia de Camboinhas. Que coisa boa é mergulhar numa água fresca (bem fria), sair e sentar numa cadeirinha forrada com uma toalha. Melhor que isso só mesmo fazer todo dia. Meu filho comentou pilheriando: "ô vida mais ou menos".
E, já sentado, com alguma água ainda escorrendo pescoço abaixo, tomar uma cervejinha bem gelada, que ao descer na goela já evapora. O Freddy, parceiro aqui do blog, diz que é heresia tomar cerveja gelada. Que nós brasileiros não sabemos degustar o precioso líquido feito a base de cevada e lúpulo.
Enfim, perdão Freddy, mas com o calor niteroiense a cerveja tem que estar a 1 (um) grau de temperatura. Ô vida dura!
A felicidade até existe e está ali presente. São pequenas coisas, simples, baratas, que nos revigoram. E a parte barata paga em reais, não euros, dólares ou cartões com taxas escorchantes de juros e impostos sobre operações financeiras. No AMEX a taxa de cambio estava a R$ 2,51 quando na Vetor estava (já absurda) a R$ 2, 36.
Calma pessoal! Não vou ficar me queixando de gastos com viagens. Até porque se há dinheiro bem empregado é com viagens.
Comecei falando da praia porque sexta-feira, um chamado dia útil (existe dia inútil?), fui caminhar am Icarai, pela areia, lá junto ao mar, onde ele se rende à areia, já sem forças.
Deu-se que fui logo muito cedo até a imobiliária para a qual ainda presto serviço de consultoria e, resolvido o assunto, peguei o ônibus em direção ao escritório.
Parêntese: foi estando neste ônibus que presenciei as pessoas na parada fazendo sinal ao mesmo tempo, num movimento bem coreografado, e que contei no post de ontem.
Para ir da Otávio Carneiro (perto da residência do Riva) até o centro da cidade, pelo itinerário do 53, passo no prédio onde moro. Olhei o relógio e marcava 9:15 h.
Pensei com meus botões porque não me permitir parar em casa, colocar uma bermuda e caminhar um pouco?
E assim fiz. Pena que a água ande tão poluída (a areia também) porque um mergulho matinal e diário cairia muito bem.
Provavelmente meus níveis de colesterol não andariam a recomendar o uso de "Cresto" ou qualquer outra droga para combater o inimigo das artérias e veias.
Com frequência ouvimos falar em programa de despoluição da baia da Guanabara. Sabem quando isto vai acontecer? NUNCA! Assim como nenhum dos programas governamentais encontraram solução para a seca no Nordeste ou as enchentes no Vale do Ribeira.
Um amigo, há anos, disse brincando que se pegassem todos os projetos desenvolvidos para solucionar o problema no Vale do Ribeira e despejassem lá, aterrando a região, estaria resolvido o assunto.
Para quem não tem informação sobre esta região, que abrange mais de trinta municípios dos estados de São Paulo e Paraná, com uma população estimada em quase meio milhão de habitantes, talvez valha a apena uma consultada na Wikipedia, pois a região é uma das maiores biodiversidades do planeta.
Mas tem o problema das enchentes. Que por outro lado, acho eu, ignorante no tema (também neste), contribui para a preservação do ecossistema.
Mas ai são outros quinhentos cruzeiros.
Por favor, não ponha na minha boca palavras que eu não disse! Eu costumo afirmar que brasileiro não sabe beber cerveja porque sempre a quer "estupidamente gelada". Coisa realmente estúpida porque anestesia as papilas gustativas e aí tanto faz Brahma, Skol, Paulaner, Hofbräu, Pilsner Urquell.
ResponderExcluirPode ver que nos bares a geladeira está sempre em graus negativos, tipo -2º, -3º. Já vi até a -4º, verdadeiro absurdo!
Já minha geladeira de cervejas está marcando sempre 1º (positivo), como o blogueiro gosta. No copo, sempre esquenta, mas aí sou eu que não esquento. Jamais jogo fora para completar com outra gelada - se necessário, tomo tudo antes do refill.
Ah, dentre minhas manias, uma delas é jamais deixar o garçom trocar meu copo por outro mais gelado. Permaneço sempre com o mesmo, a menos que troque de tipo ou marca.
<:o)
Freddy
As competições de vela, nas Olimpíadas de 2016, ocorrerão na baia da Guanabara.
ResponderExcluirCorremos o riso ce um vexe mundial (outro). O receio nem é meu, é do Torben Grael, treinador da seleção brasileira da modalidade, que acha que teremos a raia mais suja da história da olímpica.
Fonte : O GLOBO de 15 janeiro (ontem)
ResponderExcluirDeu no Irish Times : a equipe de vela irlandesa está horrorizada com a poluição da Baía de Guanabara. Em agosto vão mandar um médico para analisar a água, para fazer um estudo das possíveis doenças que eles correm risco : hepatite, diarréias, tétano e leptospirose.
Um dos atletas que esteve no Rio ficou impressionado ao ver um cavalo morto boiando ....
.... não viu nada ! (pano rápido)
Entre meus projetos turísticos pendentes, um deles é a visita às cavernas existentes no Vale do Ribeira. Ainda há tempo, mas não disposição para ir sozinho com Mary.
ResponderExcluir=8-/
Freddy
O primeiro parágrafo do post me leva a uma viagem à Fortaleza, praia do Futuro.
ResponderExcluirFicamos numa pousadinha em frente à praia.
Todo dia, mais ou menos às 10:30h, atravessávamos a rua e íamos para a areia. Lá eu levantava o braço e o garçon - que esqueci o nome - já vinha com o meu cajá com vodka de café da manhã !
Vidinha mais ou menos aquela .... rs