Por
Carlos Frederico March
(Freddy)
Dando continuidade a nossa terceira experiência com a
cidade, falarei rapidamente sobre o city tour, incluído no pacote pago. Constou
de 3 partes, começando pelo Forte dos Reis Magos. Para acessá-lo há que se
caminhar por um acesso tipo istmo de 800m, do qual se descortina a nova Ponte Newton
Navarro sobre a foz do Rio Potengi (foto 1). Há algumas controvérsias acerca
dessa utilíssima ponte, pois parece que os acessos não são muito bem
concatenados com a rodovia BR-101, gerando protestos.
O Forte em si é uma construção bem tosca mas recheada de
história. Os guias locais são bem instruídos e dão uma aula convincente. Pena
que, como todo ponto turístico, você fique refém de turnos de subida, descida,
é dificílimo bater boas fotos sem uma pena de gente na frente, coisas assim
(foto 2).
Deve seu nome a ter sua construção iniciada em 6 de janeiro
de 1598, dia dos Reis Magos segundo a tradição católica. Contém em seu interior
um dos típicos marcos de pedra utilizados na época pelos portugueses para
determinar a posse de seus territórios: o Marco de Touros (foto 3). É
considerado o monumento mais antigo do Brasil (1501) e faz parte do Patrimônio Histórico
Brasileiro.
Depois a excursão nos levou diretamente a Pirangi, onde se
encontra o maior cajueiro do mundo (foto 4). "Programa de índio",
como nós o classificamos. Não foi outro o motivo de só termos conhecido o
cajueiro em nossa terceira visita à cidade, nas duas anteriores declinamos do
convite! Não deixa de ser interessante, mas é só pra turista ver mesmo.
Por fim, dando sequência ao "programa de índio",
fomos levados à praia de Camurupim para passar algumas horas torrando ao sol
potiguar. Debaixo de uma barraca, até que acabamos entrando no clima, tomando
umas cervejas e comendo uns petiscos pra passar tempo. A praia é, como a
maioria das nordestinas, bonita (fotos 5 e 6).
O city tour terminou com uma parada rápida no Shopping de
Artesanado de Ponta Negra, ao lado do Praia Shopping. É um ponto de apoio
turístico bastante utilizado pelas excursões porque permite descanso, tem
quiosques de bancos e dá para se comprar algumas lembranças de viagem.
Obviamente para escolher itens em mais de 170 lojas uma paradinha de 40 minutos
é insuficiente, certo? Nós voltamos a ele por duas vezes durante nossa estada,
pois o hotel era bem próximo.
Já estive ai e também do outro lado do Atlântico,no ponto mais a oeste da Europa, em Portugal.
ResponderExcluirBonitos lugares os dois.
Helga
Como o autor é astrônomo, pergunto se teve a curiosidade de ir ao local de lançamento de foguetes e satélites, naquele estado?
ResponderExcluirDeve ser interessante, se é possível visitar.
Abraços
Fiquei curioso em relação a esse Marco de Touros ser o mais antigo monumento português no Brasil. Nunca tinha ouvido falar.
ResponderExcluirHelga, eu e a Isa estivemos recentemente nesse ponto mais ocidental da Europa. É o Cabo da Roca, bem pertinho de Cascais. É uma visita bem legal.Eles te dão um certificado da sua presença no local.
Quanto a Natal, com certeza, não tenho nenhuma vontade de ir. Naquela região "por ali", talvez um dia os lençóis maranhenses e olhe lá. Pelo menos esse é o sentimento de hoje.
Vê-se a Cruz da Ordem de Cristo estampada em relevo. É um símbolo português. Parece a cruz pátea (ou templária) da bandeira do Vasco, mas não é. Ou é? Também desconhecia ser o mais antigo, mas fui na Wikipedia e constatei que é de 1501.
ResponderExcluirNo site oficial do Vasco:
ResponderExcluirO primeiro escudo do Vasco, criado em 1903, tinha uma Cruz de Cristo na caravela, à semelhança do que acontecia nas caravelas da época dos descobrimentos. Alguns anos depois, a Cruz de Cristo foi substituída pela Cruz de Malta. Entretanto, mais tarde, descobriu-se que a Cruz de Malta é, na realidade, uma Cruz Patée, também conhecida como Cruz Pátea. A verdadeira Cruz de Malta é bem diferente da Cruz Pátea, pois tem as extremidades bifurcadas."
No Google se encontra os três tipos parecidos de cruzes.
De qualquer forma... VASCO!!!
Por partes:
ResponderExcluir- O ponto mais oriental do Brasil é a Ponta dos Seixas, em João Pessoa. Já estive lá, tenho uma foto mas não senti emoção alguma. Com certeza aconteceria o mesmo do lado europeu.
- Como astrônomo, sentiria muita emoção no Deserto do Atacama, no Chile (provavelmente o lugar mais seco do mundo), ou então no alto do Mauna Kea, vulcão extinto no Havaí e local de vários observatórios. Sim, passamos ao largo da base de lançamento de Natal, mas para quem visitou o Kennedy Space Center, sem chance de ter emoção...
- Faz tempo não me identifico como cruzmaltino. É uma denominação errônea e me faz sentir inculto se usá-la. Sou vascaíno e pronto para sofrer como um condenado neste ano.
=8-/ Freddy
Voltando ao tema levantado pelo Gusmão, poucas coisas no Brasil, tecnologicamente falando, chamam minha atenção.
ResponderExcluirEu elegeria a indústria aeronáutica (Embraer) como nosso atual destaque, e algo na prospecção de petróleo também faz frente lá fora.
No mais, há poucas chances de nos emocionarmos com nossas toscas tentativas de aparecer.
Abraços
Freddy
Será que a Helga insinuou ser o "marco de touros" localizado no RGN, o ponto mais oriental da América do Sul?
ResponderExcluirOu apenas aludiu que os dois lugares, nos arredores de Cacais -PT e nas terras potiguares muito bonitos?
O Carrano fez p papel de defensor da Helga e, como bom advogado, deu nova interpretação ao que ela escreveu.
ResponderExcluirJá o Freddy foi bastante elegante ao corrigir o equívoco dela, sobre o ponto mais oriental do pais e do continente.
Abraços
a Helga foi clara .... rsrsrs ... estão tomando um vinho ? rs
ResponderExcluirViu Helga? Todo mundo entendeu. Keep cool.
ResponderExcluir