Uma
nova classe média, à qual se incorporou uma parcela significativa da classe
“C”, segundo padrões estatísticos consagrados, surgiu no país nos últimos dois
anos.
Estes
novos integrantes da classe média, egressos de extratos sociais mais baixos
economicamente falando, como não poderia deixar de ser absorveram hábitos e
costumes próprios desta faixa social/econômica.
Hábitos de compras e de opção
por produtos e serviços aos quais não tinha acesso.
Cartões de crédito e
assinatura de TV fechada estão entre os
itens que alcançaram estes novos consumidores.
A
falta de experiência e de controle orçamentário, somados ao açodado anseio de
possuir e desfrutar de casa própria, mesmo que de padrão mais popular, e de automóvel,
está levando algumas pessoas à insolvência, protesto de títulos e perda, por
confisco dos bens, em função de inadimplência. É preciso aprender a planejar.
Não gastar mais do que ganha. Resistir a tentação do crédito fácil.
Há
esperança que a melhoria no padrão financeiro, com mudança no patamar de renda,
leve a uma maior preocupação com os estudos, pelo menos dos filhos, o que
significa dizer que estes sendo mais cultos e educados, e tendo melhor capacitação profissional, irão ascender social e profissionalmente e passarão a melhor escolher seus clubes do
coração.
Esta
digressão tem por finalidade dizer que há fundada esperança de que os
torcedores do urubu diminuam com o tempo, na medida em que a chamada nova
classe média, à longo prazo, tenha mais
instrução e cultura e saiba discernir melhor.
A torcida do Vasco tende a
crescer muito, por ser a melhor opção para pessoas esclarecidas, de gosto
apurado, inteligentes e cultas. Botafogo e Fluminense seriam aceitáveis
alternativas.
Urge
que saiam, metaforicamente, do lixão onde vivem as aves que servem de símbolo da
torcida quantitativamente maior e qualitativamente menor.
Essa
tese pode ser preconceituosa, polêmica e gerar controvérsias, mas irá se
confirmar como verdade. O tempo cura todas as doenças.
A
sociedade mais culta será mais exigente com relação ao clube para torcer. Quem viver verá.
Você pegou pesado com a urubuzada. Tá certo que eles andam voando sem rumo, mas dizer que andam bicando no lixão foi demais. he he he!
ResponderExcluirNão ponha palavras em minha boca, melhor, no meu post.
ResponderExcluirNão disse nada sobre bicar no lixão, isso ficou por sua conta, Anônimo.
Não irei censurar nenhum comentário de revide do pessoal do bonde sem freio contra você, seja lá quem for. Agora sem freio e desgovernado, para nosso gáudio.
Retornando de uma prazerosa vilegiatura com meus netos na região são-paulina de Atibaia, formosa estância, noto que a novela "Avenida Brasil" motiva comentários sociais e futebolísticos dos interlocutores desse animado Blog. Alguns irônicos e até mesmo não tão justos com as classes mais pobres em ascensão na tentativa deocupar um lugar ao sol da nova economia.
ResponderExcluirMas deixemos isso de lado, embora quem trabalha deve ter o privilégio de subir na vida por esforço próprio que leve a uma justa conquista.
E assim,"mudando o rumo da prosa", quero registrar um fato pitoresco que aconteceu hoje,em Campo Grande,um dia após o meu retorno a Corumbá. Trata-se de uma anta de cerca de 200kg que caiu na piscina de uma residência na Chácara dos Poderes, em Campo Grande, na manhã desta sexta-feira. Deu nos Jornais e na Rádio daqui, não sei se os senhores tomaram conhecimento. "Só podia ser uma anta mesmo", comentário geral. Mas que os bombeiros tiveram algum trabalho para resgatar o bicho, ah, isso teve.
De resto, Sr. Carrano e demais partícipes desse espaço, queiram mais uma vez desculpar-me pela minha prolixa loquacidade, um tanto quanto pedante e enfadonha, admito, embora tente desvencilhar-me dessa verbomania que adquiri imitando meu progenitor, de humilde comerciante, mas obsessivo cultor de palavras pinçadas dos poeirentos dicionários que meu avô possuia e ia transmitindo a seus filhos.
Finalizo agradecendo a acolhida e a compreensão de todos, uma vez que retornei a Corumbá revitalizado pelo tempo de férias em Atibaia passadas com meus ainda mais revitalizados netos.
Ave!
Piada pronta, hein Luvanor?
ResponderExcluir"Para cair na piscina tinha que ser uma anta mesmo".
A notícia não repercutiu aqui. Talvez porque outros animais estejam mais em evidência, como urubus, veados, galinhas, cobras e lobos.
Bom tê-lo de volta.
Aprecio quem cultua o vernáculo, portanto sinta-se em casa, Luvanor.
Abraço
Sem chance, caro amigo.
ResponderExcluirApesar de serem urubus, proliferam como ratos, a uma taxa bem maior que a das pessoas cultas. O eventual ingresso na classe média não é solução, só um programa de esterilização em massa pra resolver isso.
=8-(
Freddy
Depois eu é que pego pesado contra a urubuzada. Pelo visto, quem não sofre da "doença" rubro-negra rejeita o tal time.
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