Imagem do Google |
Quando
eu era um yuppie (“young urban professional”), sim, acreditem que fui um yuppie que se perdeu no
caminho para o suce$$o profissional.
Mas
enquanto fui comportei-me como tal: tomava whisky, usava gravatas largas de
seda, comprava carro do ano (durante um tempo trocava todo ano), embora não
fossem luxuosos; morei em casas confortáveis, tinha cartão do Diner’s (na
época, anos 1970, eram diferenciados) e
aplicava dinheiro na bolsa de valores.
Piso com sinteko |
Ora,
ora, ora, no boom, nos anos 1970 (durou até junho de 1971), por aí, tive uma modesta carteira de ações que
ao fim e ao cabo me permitiu comprar o
primeiro apartamento, na Rua Miguel de Frias, 245. Vendi as ações e financiei o
que faltava. E ainda pude equipar o imóvel, que era zero, recém construído, com
as modernidades da época: sinteko, grades nas janelas (os filhos eram
pequenos), box blindex. E comprei móveis para guarnecer o apartamento, fazendo
um crediário na Gelli. E mandei fazer armários embutidos.
Nesta época o carro era um
fusquinha. Só na fase paulista possui carros do ano.
Painel da Bolsa |
Tudo
o que escrevi até aqui foi para poder chegar à Umuarama, não a cidade
paranaense, que por acaso conheço, mas a
uma Corretora de Títulos e Valores Mobiliários, com este nome, através da qual
comprava e vendia minhas ações.
Fui levado para lá pelo
Aristóteles Palma, que já era, muito antes de mim, um investidor em ações.
O
ambiente era agradável e o assunto era dinheiro. Os clientes, investidores,
eram recebidos numa espécie de happy hour, no final do dia, quando íamos liquidar
nossas posições: receber as cautelas e pagar as compras do dia, ou entregar as
ações que venderamos, recebendo o
dinheiro.
Os
sócios eram operadores de uma corretora maior, tradicional, chamada Ypiranga e
resolveram arriscar. Venderam seus carros, um deles até o imóvel onde morava,
para comprar a patente e montar a Umuarama.
Pronto!
Cheguei à Umuarama. O que pretendia dizer sobre este nome é que significa
“lugar onde se reúnem os amigos”.
Este
teria sido um bom nome para meu blog, se tivesse me ocorrido quando resolvi
cria-lo, há dois anos.
Sei não. Embora pudesse expressar uma verdade, acho que causaria confusão e levaria a equívocos.
ResponderExcluirTá bom Generalidades que traduz o ecletismo dos temas aqui tratados.
Abraço
As poucas ações que tenho estão na antiga Umuarama, hoje em dia UM Investimentos. Será que mudaram de nome porque amigos e negócios não devam se misturar?
ResponderExcluirAbraços
Freddy
Um fragmento de vida exposto para a sua biografia. Ou autobiografia. Umuarama foi o pretexto.
ResponderExcluirEstudo do inconsciente, Ricardo?
ResponderExcluirSeria freudiano, e, neste caso, caberia como exemplo no post do dia 22, sobre nomes/adjetivos (rsrsrs).
Pode ser, ou não. To be or not...
Carlos,
Deve ser porque os amigos a abandonaram e restou apenas UM, que não fui eu.
Abraços para ambos, Ricardo e Freddy
Eu estou esperando o "Dia de Ação de Graças", o Thanksgiving Day dos americanos, para ver se ganho algumas ações de graça porque comprar não tenho como.
ResponderExcluirAbraço
Caro Gusmão,
ResponderExcluirNo Brasil não pegou, como sói acontecer com algumas leis. Mas há uma, que penso não está revogada, que fixa uma data para comemoração. No mês de novembro. A conferir.
Abraço
Eu não gosto de ações.
ResponderExcluirQuando privatizaram a Embratel, ofereceram um lote a cada empregado, a pagar um ano depois. Quando chegou a hora, elas haviam valorizado ao dobro. Deram como opção pagar as ações com ações, de sorte que fiquei com metade, quitando a dívida.
Ou seja, como o Gusmão quer, ganhei-as de graça!
Abraços
Freddy