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A Revista Época desta semana traz uma matéria sobre um dos fundadores do Facebook, o brasileiro Eduardo Saverin. Desde 2009 morando em Cingapura, foi um dos beneficiados pelo recente lançamento de ações do Facebook, na semana passada.
Em 2011, Eduardo entrou com um processo para abdicar da cidadania americana. Teria que pagar impostos superiores a US$ 1,4 bilhão ao fisco de Tio Sam só por conta do lucro com as ações do Facebook. Sob essa ótica, seria fácil entender a opção. Aliás, outros bilionários americanos tomaram atitude similar, segundo a revista.
O que me chama atenção, no entanto, é o fato de a cidadania, como se fosse um bem material qualquer, também estar submetida às leis do mercado. Houve um tempo em que a cidadania era motivo de orgulho. Abrir mão dela era um gesto extremo, normalmente usado por refugiados políticos ou pessoas que buscavam escapar de regimes totalitários.
O filósofo grego Sócrates dizia que não era “nem ateniense, nem grego, mas sim um cidadão do mundo.”
Felizmente, para ele, não havia Facebook, nem a atual crise grega, tantos impostos a pagar e muito menos essa facilidade para se trocar de cidadania como se troca de carro.
A revista VEJA também publica matéria sobre o assunto, informando que Eduardo Saverin vive em Singapura, grafado deste jeito o nome da cidade-estado, com a bagatela de 5,8 bilhões de dólares.
ResponderExcluirPara quem está chegando agora no blog e não sabe, o Jorge Carrano que assina o post é meu filho homônimo e primogênito.
Me explique, pois não entendi. Isso é o preço do direito à cidadania, ou é o ônus que se deve pagar (impostos sobre o rendimento milionário)já que pretende se submeter as leis do país?
ResponderExcluirQual o percentual que se pagaria de imposto de renda no Brasil sobre tal fortuna?
Dúvida : Cingapura ou Singapura ?
ResponderExcluirNo auge do sucesso do rock and roll nos anos 60 e 70, os que começaram a ganhar muita grana abandonaram seus países, e fixaram moradia na Espanha e em algumas ilhas do Caribe, para fugir do massacre dos impostos.Parece que tinham que pisar no solo pátrio 1x por ano, se não me engano.
E aqui ? Aqui o cara ganha ou rouba, manda lá pra fora e fica por isso mesmo .... aliás, nem precisa mandar lá pra fora mais. Deixa aqui mesmo, porque não acontece nada.
Super dia pra todos, e à noite, seja o que João de Deus quiser !!
Caro Riva,
ResponderExcluirEu não entro nessa de discutir a grafia correta do nome da cidade, que é um estado independente também.
Lembro de ter perdido preciosos minutos em Stratford-upon-Avon, terra do mais famoso bardo inglês, porque lera em algumas placas e folhetos de viagem, o nome da cidade grafado Stratford-on-Avon.
E ninguém sabia explicar como seria o correto. Alguém apelou dizendo que era a mesma coisa, era só saber inglês.
Acontece que, parece, Stratford-upon-Avon é a cidade que fica no distrito de Stratford-on-Avon.
Abraço
Brinquemos com as palavras, justapostas ou não. Trocadilhadas ou não.
ResponderExcluirQue tal Xingapura, Pingapura?
Deu pra entender? Então não compliquem!
E hoje tem Vasco e Flu na Libertadores. Um jogo de bola e tb de palavras e palavrões, dentro e fora de campo e sobretudo nas arquibancadas e nas cadeiras especiais (no meu tempo a expressão era "cadeiras cativas").
Campos dos Goitacases ou Campos dos Goytacazes? Parati ou Parathy?
ResponderExcluirNiterói já foi Nictheroy, uma lei ortográfica mudou tudo.
Sobre os impostos da turma do rock, lembro-me dos fatos comentados por Riva52. Até hoje tem gente mudando de cidadania depois do suce$$o.
Sobre o Brasil, dizer o quê?
Abraços
Freddy
Prezado Carrano "Filho",
ResponderExcluirAs coisas mudaram demais .... globalização, Europa unificada, internet (nunca imaginei uma coisa dessas, com essa abrangência)....
Só torço pra que não unifiquem a América do Sul ... rsrsrs
Sds TRIcolores
Riva,
ResponderExcluirMeu filho Jorge não acompanha o blog. O outro, Ricardo, ainda acessa vez ou outra.
Quanto ao Jorge, se ele fosse "Filho" teria abandonado o lar paterno. Ele é Junior e, ainda assim, não assina, senão em documentos oficiais, porque acha que Junior não é nome, é patente. (rsrsrs)
Sobre o último comentário de Riva52, nem os escritores mais renomados de ficção científica (até o fim da década de 70, ao menos) usaram em seus enredos coisas como microcomputador pessoal e internet. Fugiu ao imaginário das mentes mais criativas. Nem mesmo o telefone celular com multimidia, que teve alguns relatos como TV de pulso, foi percebido como item de uso indiscriminado por todas as classes da população.
ResponderExcluirA realidade ultrapassou, e de montão, a ficção. O ruim disso é que não há estudos sérios sobre o impacto na sociedade futura - mesmo a curto prazo.
Abraços
Freddy
Freddy,
ResponderExcluirSe é para especular, vejo que num futuro inimaginável, os habitantes da terra terão uma só nacionalidade. Serão (ou seremos) apenas terráqueos, em oposição a povos de outros planetas e galáxias.
Quem viver ou reviver verá.
Abraço
Voltamos, então, a Socrates?
ResponderExcluirCidadão do mundo?
Abraços
Pra ser sincero, e digo isso com dor no coração porque tenho filhas (netos ainda não), acho que a humanidade não sobreviverá a esse cenário atual. Dou como limite 2050, com sobras.
ResponderExcluirNão voltaremos a Sócrates.
Voltaremos, com sorte, a Adão.
Abraços
Freddy
Sr. Carrano,
ResponderExcluirNão sou muito enfronhado nas questões científicas e de tecnologia da informação; só me limito a premir o teclado do meu PC. Porém arrisco a repassar uma pequena consideração entreouvida de meu pai, um leitor compulsivo da Biblia, que sempre dizia, em tom professoral, que "na muita sabedoria há muito enfado, ou sofrimento; e quem aumenta ciência aumenta tristeza”,citando o Livro de Eclesiastes.
E vejo que tinha razão, pois a ciência e tecnologia tem-se desenvolvido aceleradamente nesses últimos tempos.