O blog foi visitado por internauta residente na cidade de Corumbá – MS. Ele deixou pegadas.
Mencionou um clube de futebol, que tem sua torcida, que com todas as vênias ignorava por completo.
Vai daí que a curiosidade me levou a Wikipédia.
N.S.Candelária |
Matriz de N.S.da Candelária Corumbá - MS |
“Dia 2 de fevereiro, dia festa no mar, eu quero ser o primeiro a saudar Iemanjá”. Quem não se lembra desta música de autoria de Dorival Caymmi, consagrada na voz de Maria Bethania.
A cidade de Corumbá, com 100 mil habitantes, localiza-se na margem esquerda do Rio Paraná, na fronteira tríplice formada por Brasil, Paraguai e Bolívia.
Conta com um importante porto fluvial (um dos maiores do país) e na via ferroviária é a última cidade brasileira e ponto de parada antes do ingresso no território boliviano.
Como abrange 60% da área alagada sul-mato-grossense, é considerada a Capital do Pantanal.
E o Corumbaense Futebol Clube existe mesmo, foi fundado em 1914 e representa a cidade no campeonato estadual e no nacional.
Quando o Corumbaense é o anfitrião, as partidas são disputadas no Estádio Municipal Arthur Marinho, com capacidade para 12 mil torcedores.
Corumbá tem uma culinária rica e variada e como bebida típica o tereré, feito com erva-mate.
Nos dicionários candelária significa festa das candeias ou da purificação de Nossa Senhora.
No nordeste tem a história da chuva até o dia de São José, em Corumbá o provérbio popular é ligado à padroeira:
"A dois dias de Fevereiro, sobe ao outeiro: se a candelária chorar, está o Inverno a chegar; se a candelária sorrir, está o Inverno para vir"
Obrigado, Sr. Carrano, por reconhecer minha bela Corumbá e registrar aspectos importantes da cidade. Tererê é bebida de boca em boca na roda de amigos, serve-se fria, quase gelada, mas também bebe-se quente quando na época de algum inverno aqui. É o chimarrão tipo gaúcho com bomba e cuia. E como o Sr. deve ter visto pela internet, a culinária é muito legal,principalmente o filé de pintado com sementes de urucum, a sopa ou caldo de piranha, e a farofa de banana. Tem alguns pratos bolivianos também.
ResponderExcluirComo o Sr. postou, o Portal de Corumbá é bonito, largo e totalmente aberto a quem queira nos fazer uma visita.
Fiquei intrigado com uma coisa, Luvanor. Antes de beber gelado na roda de amigos, deve ser preparada a infusão com a erva-mate e, depois que esfria e só então, está pronto para degustação, é isso?
ResponderExcluirSe assim não for, a extração dos elementos ativos das folhas se processa a frio?
Perdoe minha ignorância, mas como o chimarrão, que já provei, faz-se com água fervente, fiquei matutando sobre isso.
Abraço e Feliz Páscoa.
Gusmão,
ResponderExcluirFui, de novo, a Wikipédia e busquei tereré. Veja:
Modo de Preparo:
Coloca-se a erva-mate na guampa, aproximadamente 2/3;
Bate-se a erva-mate, virando a guampa em sentido diagonal, vedando a boca da guampa com a mão, de maneira a fazer com que a erva-mate ocupe toda a lateral da guampa e não caia;
Coloca-se a bomba na guampa;
Coloca-se a guampa de pé e acresce o líquido.
Guampa é o recipiente no qual é tomado, feito de parte de chifre, em geral.
Luvanor,
Obrigado pela visita e pelos complementos.
Abraços
É por aí, Srs Carrano e Gusmão...
ResponderExcluirTem gente que prepara com gelo e água direto mas não necessariamente. E com suco de limão, além da erva-mate básica. Mas no inverno é chimarrão tipo gaúcho com água fervente, como falei.
Feliz páscoa com tereré pra todos.
Aqui na Serra Gaúcha, pelo menos em Nova Petrópolis, já ví servido tererê, fresquinho, inclusive com chá de camomila. E também no chimarrão tradicional, água quente em garrafa térmica que vai abastecendo a cuia. Eu nunca me aventurei a beber chimarrão...
ResponderExcluirSó fico olhando o povo sentado à tarde nos bancos da praça ou em cadeirinhas dessas de praia nas varandas das residências na maior conversação familiar.