Sorry periferia

Este título é um plágio sem vergonha do colunista social Ibrahim Sued, que sempre bem informado dava "furos jornalísticos" em sua coluna. Sempre que tinha uma informação privilegiada ou acertava um prognóstico, encerrava a notinha com a construção acima.

No caso aqui deste post, cabe pelo fato de estar me promovendo e valorizando feitos do passado.

Nesta competição em Volta Redonda, eram 7 municípios disputando. Chefiei a delegação de Niterói acumulando a função com a de técnico de futebol de salão.

Meus filhos que me viram jogar futebol apenas quando já estava acabado para o esporte, nas peladas com eles e contra eles no gramado do Parque do Ibirapuera em São Paulo, acham que eu era um perna-de-pau. E este conceito acabou se disseminando no seio da família.

De certo modo é verdade, mas acontece que outros elementos, além da técnica, do domínio da bola, da habilidade, outros componentes tornam importante o desempenho de um jogador: entrega, determinação, raça, disposição, combatividade, espírito de luta.

E isto nunca me faltou. Ainda tenho testemunhas.

E como técnicos profissionais, poderia citar vários exemplos de ex-jogadores medianos, ou mesmo fracos, que se tornaram técnicos vitoriosos: Abel Braga, Luiz Felipe Scolari, Joel Santana, todos zagueiros botinudos.