30 de janeiro de 2012

Qual foi a melhor final, afinal?

 Por
Paulo Ricardo M B Mach



Novak Djokovic

Rafael Nadal

Ontem no Twitter rolou a discussão sobre a grande final do tênis Nadal x Djokovic. A quase totalidade dos twitteiros dizendo que foi a partida do século, a melhor partida de tênis que todos tinham visto em suas vidas.

E eu fui escrever que não !!! não foi a melhor !!! a melhor foi John McEnroe x Borg em 1981 em Wimbledon !

Fui massacrado (rsrsrs). Diga-se de passagem que dos meus 368 seguidores, acredito que uns 355 têm entre 16 e 25 anos de idade ... e todos 100% tricolores, ok ?

Não dá para se comparar um atleta da década de 80 com um de hoje. É impressionante a diferença de preparo físico, de tecnologia aplicada aos uniformes, às raquetes ... antes era um outro jogo, menos força, mais cadenciado. Idem com o futebol.

Em relação ao futebol eu sempre fui a favor de "impedirem o impedimento", e tirar 1 jogador de cada time, dando mais espaço para as jogadas. Aí sim os jogos seriam mais bacanas de se ver.

Quanto ao tênis, não tem jeito. Os caras atualmente são verdadeiras máquinas de saque-voleio, raramente saem do fundo da quadra ... ficam lá dando varadas até o outro errar, etc.

Bjorn  Borg

Fotos: Google imagens
John McEnroe
Peguem um videotape do jogo entre Borg e McEnroe, que também durou quase 5 horas, e me digam ... foi ou não foi um show de tênis variado, com jogadas lindíssimas, o jogo inteiro ?

O jogo do Nadal x Djokovic foi muito bom, sem dúvida, mas não se compara em técnica aos grandes jogos da década de 80. Do tênis feminino também.




8 comentários:

  1. Paulo,
    Não sou especialista em tênis. Aliás estou mais para generalidades, dai o título do blog (rs).
    Mas acho o Federer muito mais técnico do que os dois finalistas do aberto da Austrália.
    Só que ele já está um pouco mais velho do que os dois e, como se viu, preparo físico é tudo, para encarar 6 horas de jogo.
    Abraço

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  2. Eu não gosto de tênis, mas fiquei triste com o pneu que sua musa levou pra casa...
    Abraço
    Carlos

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  3. Dentro das quadras, dificilmente a Sharapova irá manter alta performance.
    Abraço

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  4. Sem essa de melhor. Como disse o Carrano em relação as cantoras de jazz, cada qual tem seu estilo. No tênis também.
    Uns têm potencia de saque. Outros sobem bem a rede, outro tem frieza, outro é mestre em relação ao jeito de raquetar a bola.
    Alguns se destacam por conseguirem fazer tudo, fundo de quadra, rede, força, slice, backhand, lobe, com perfeição.
    De todos que vi, não que tenha sido o melhor, mas me agradava ver, pelo volume de jogo e potência, tudo bem dosado, destaco o Jimmy Connors.
    Não pretendo estabelecer polêmica. É mera opinião.
    Abraço

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  5. Carlos,
    Acontece. Reitero minha opinião. Veja em http://jorgecarrano.blogspot.com/2011/07/minha-deusa-perdeu-em-wimbledonna.html

    Já são oito anos do topo, entre as top 10. Embora seja muito nova, começou muito cedo.

    Abraço

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  6. No fundo no fundo, eu pretendia mesmo era levantar um debate sobre essa questão das diferenças (uns chamam de evolução)do esporte praticado há 30 anos para o de hoje.
    Eu adorava futebol ... hoje eu só consigo ver jogos do FLU ou da seleção brasileira (com desencanto).
    Eu mudei ? Ou me mudaram ?
    Com certeza me mudaram ....o futebol jogado hoje, comparado ao que tive a felicidade de assistir, é lamentável. E o tênis não fica atrás.
    O que mudou nos esportes ? Essa a questão ...
    Abrs

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  7. O aspecto nais visível, mais óbvio, é o preparo físico.
    O futebol de hoje, por exemplo, é mais veloz.
    A cadência no passado era outra. Danilo dominava no peito, cabeça erguida olhava ao redor, e passava a bola, sem ninguém para chegar junto.
    Com a velocidade, pelo preparo físico, sumiram os espaços.
    No tênis, a porrada prevalece. Tanto que andaram pensando em aumentar a altura da rede, ou diminuir a velocidade das quadras, com piso de material sintético.
    Abraço

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  8. Ou murchar um pouco a bola.
    Abs.

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