Não tínhamos empregada - imaginem se poderíamos - de sorte que desde muito cedo fui orientado e compelido a ajudar na lida doméstica, não na faina diária, enfrentada apenas por minha mãe, mas na faxina mensal ou semanal. Foi assim que aprendi a passar palha-de-aço no chão e depois encerá-lo com Parquetina, em seguida lustrá-lo com um escovão; espanar o pó; passar óleo de peroba nos móveis e passar vermelhão no piso da varanda, que era de cimento liso avermelhado.
Morro da Penha |
Moravamos na Rua São Diogo, no bairro da Ponta D'Areia, que fica no entorno do Morro da Penha, que se vê na foto(no rodapé informações sobre o bairro). Meus pais mudaram para Niterói, vindos do bairro do Anadaraí, no Rio de janeiro, quando eu contava pouco mais de dois meses de idade.
Ajudava também nas compras que eram feitas no Armazém Dragão, do “seu” Amaral, que ficava na esquina da Rua Silva Jardim com Visconde de Uruguai. Os produtos eram praticamente sempre os mesmos, alguns com slogans que marcaram tanto que ainda me lembro deles:
Café Glogo, "bom até a última gota"; Açúcar Perola, "saco azul cinta encarnada"; Sabão Português, "um produto da União Fabril Exportadora" (UFE); ou, ainda, o Sabão Platino; Sabonete Vale Quanto Pesa, "grande, bom e barato" ( eu preferia o Eucalol, por causa das estampas). Alguns outros produtos eram chancelados pela procedência, como a manteiga de Macuco ou Cordeiro (RJ) e banha de Itajai (SC), mais tarde substituída pela gordura de côco Carioca. Bem, a cera já mencionei, era a Parquetina.
Vale registrar que manteiga, por exemplo, era retirada, com uma grande pá de madeira, de uma lata de 10 Kg, pesada na quantidade desejada e embalada num papel impermeável, que todo mundo chamava de “papel manteiga”. Vários outros produtos eram vendidos no varejo e embalados em sacos de papel. Assim comprávamos feijão, arroz e farinha. O açúcar já era embalado de fábrica, na famosa embalagem de "saco azul e cinta encarnada". Assim como o café Globo, que tinha embalagem da torrefadora.
Legumes e frutas, apesar de haver uma quitanda próxima a nossa casa, na Visc. Uruguai, quase esquina com a Rua Santa Clara, eu era orientado a ir comprar nos caminhões-feira que existiam na Rua da Praia (Visc. de Rio Branco). Tais caminhões ficavam permanentemente estacionados na areia da praia, no trecho junto a banca de peixes (vários boxes). Ficavam no sentido longitudinal, em relação à calçada e bem junto a esta, de sorte que podíamos ir comprando de cima do calçamento. Bem mais tarde, fizeram um prolongamento no mercado de peixe, avançando mar a dentro. Os produtos eram pesados e embrulhados em jornal. Até bananas eram compradas a peso.
Já que mencionei o comércio local, complemento falando do sapateiro – Osni – que tinha uma portinha na Visc. e Uruguai, junto ao botequim do “seu” Henrique. No Osni, mandávamos colocar meia-sola nos sapatos e chapinhas na biqueira e no salto, de sorte a que durassem mais tempo. Estamos falando de classe media baixa, no limite desta com a pobreza.
No botequim do Henrique, além dos cigarros para meu pai (Liberty curtos), comprávamos o pão fresquinho para o lanche da tarde. Não, não era padaria. Esta ficava mais distante, na Rua Silva Jardim com a Visc. de Itaboraí. Era de lá que vinha, em grandes cestos de vime, o pão vendido no botequim. Sempre às 15 horas saia uma fornada, por isso nosso lanche da tarde era sempre com pão fresquinho.
Durante certo tempo, no pós-guerra, o miolo do pão era mais escuro, como decorrência da mistura de farinha de milho, e outros farelos, com a de trigo, estando esta muito escassa. Como sempre o trigo era importado e nessa época racionado.
Havia um comércio, difícil de rotular, pois vendia de um tudo. Era uma lojinha escura, quase um porão, que era de uma senhora já bem idosa, chamada Pergentina, e que ficava na Rua Santa Clara, bem defronte à pracinha.
Quem morava ali ao lado, era a família Sodré. Os rapazer chamavam-se Péricles, Homero e Álvaro. Estudei com o Álvaro e muitos anos depois, já adulto, trabalhei com o Péricles, agora festejado e premiado pintor. Trabalhamos juntos na Fiat Lux (Marca Olho).
Tinhamos duas farmácias bem próximas. Ambas na Rua Silva Jardim*. A do Demerval, ficava à esquerda, para quem, como nós, vinha pela Visc. do Uruguai em direção ao centro; a outra, onde clinicava o Dr. Dair Ched (médico de família), ficava à direita.
Na citada padaria da Silva Jardim esquina com Visc. de Itaboraí, meus pais assavam o pernil ou o peru nas datas festivas. Bem próximo desta padaria, ficava o salão de barbeiro, do Dirceu, que foi quem primeiro tosquiou meus louros, fininhos e cacheados cabelos, já aos 3 anos de idade.
Ora, como vimos a Rua Silva Jardim tinha um comércio bem movimentado. Também nesta via existiu um tipo de comércio que desapareceu: o abatedouro de aves. Sim senhor, escolhíamos a galinha que desejávamos, entre as expostas e espremidas em gaiolas retangulares, que ficavam sobrepostas encostadas nas paredes laterais da loja.
Escolhida a ave, era fácil pega-la pois como mencionei elas ficavam em gaiolas apertadas, sem muito espaço para movimentação. A coitada tinha seu pescoço puxado e torcido, numa manobra rápida do treinado atendente. Já morta, tinha o pescoço cortado e sangue recolhido numa tijela. Para muitos o sangue interessava, para fazer molho pardo. Em seguida era levada a um panelão e submersa em água fervente, a fim de que fosse depenada. A galinha chegava em casa ainda morna e com algumas penugens.
O frango congelado, vendido em supermercados, apareceu muitos anos depois. Assim como o próprio supermercado. A primeira rede surgiu no Rio, operando com o nome de Disco.
Outro dia, talvez, volto a escrever sobre sobre este meu universo infantil (até os 12 anos), retangular, que era circunscrito pelas ruas Visconde de Rio Branco e Visconde de Sepetiba, no sentido longitudinal; e as ruas São Diogo e Av. Feliciano Sodré no sentido tranversal.
Colhido na Wikipédia:
Ponta D'Areia é um bairro muito tranquilo de Niterói, composto na maioria de casas residenciais e forte perfil operário. O bairro tem boa proximidade do centro de Niterói, porém sem tumulto e trânsito. Bairro de forte presença da imigração portuguesa na cidade, abriga um pequeno trecho turístico chamado Portugal Pequeno, que, contudo, concorre com o perfil industrial e operário, à medida que é onde se situa vários dos estaleiros navais da cidade.
Possui uma comunidade muito antiga, denominada Morro da Penha, devido a presença da Igreja Nossa Senhora da Penha.
Com cerca de 5 mil habitantes vivendo em total harmonia, sem assaltos, tráfico ou qualquer desordem, nesta comunidade são formados cidadãos.*Antônio da Silva Jardim (Vila de Capivari, hoje Silva Jardim, 18 de agosto de 1860 — Nápoles, 1 de julho de 1891) foi um advogado, jornalista e ativista político brasileiro, formado de Faculdade de Direito de São Paulo.
Teve grande atuação nos movimentos abolicionista e republicano, particularmente no Rio de Janeiro, na defesa da mobilização popular para que tanto a abolição quanto a república produzissem resultados efetivos em prol de toda a sociedade brasileira.
Aos 31 anos de idade, visitou Pompeia, na Itália e, curioso por conhecer o vulcão Vesúvio, mesmo tendo sido avisado de que ele poderia entrar em erupção a qualquer momento, foi tragado por uma fenda que se abriu na cratera da montanha - não se sabendo se foi um acidente ou um ato voluntário.
Em homenagem ao jornalista morto, foi determinado que o município fluminense de Capivari, vizinho a Araruama e Rio Bonito, passaria a ter o atual nome de Silva Jardim.
Lendo esse post, lembrei-me de crônica do Luiz Fernando Veríssimo acerca do fato de muita gente não ter a consciência de que está a comer um pedaço de um animal quando come um filé mignon ou de frango. Teria sido uma galinha, criada numa casa com crianças que brincavam com ela, a alimentavam, era quase da família. Um dia decidiu-se que ela ia para a panela. Foi um "auê" mas finalmente ela acabou na mesa, bem assada, num domingo. Ninguém comeu...
ResponderExcluirAi ai! Que mergulho no passado...Apesar de ser bem mais nova (faço questão de frizar kkkk), lembro bem dessa área.
ResponderExcluirSó para seu esclarecimento, a lojinha da D. Pergentina, apesar de escura, ostentava em seu balcão a mais linda coleção de vidros cheios de bala que nos deixavam hiptotizadas. Quantas cores... quantos sabores.
Lembro tb que até o leite era vendido a granel.
Ah! Não me lembro de ter dó das galinhas que comíamos. Fui criada numa época em que quando pobre comia galinha, um dos dois estava doente. rs Lembra a abertura do "Direito de nascer"? " O creme dental Colgate, criador dos mais belos sorrisos e Palmolive, o sabonete de beleza da mais alta qualidade que existe, apresentam...."
ResponderExcluirO comentário do Carlos Frederico me fez lembrar do leitãozinho, aliás, leitoazinha que criamos desde que desmamada, para servir de ceia natalina. Se não me engano nós a batizamos de mimosa, lembra Ana Maria?
ResponderExcluirNa hora de sacrificar a bicinha foi uma dor danada no coração. Mas não recordo de não querermos come-la. Ou nosso sentimento era pouco intenso ou a fome muito grande.
Carrano, já eu vivia do outro lado das fronteira, na Vila Pereira Carneiro: ruas descalças, nós idem; padaria Vencedora do "Seu" Arthur (português, pra variar); armazém tb do "Seu" Arthur; quitandas, uma do "Seu" Dionísio (luso tb)e a outra do "Seu" Domingos, onde funcionava um ponto de jogo do bicho; sapatos, levávamos pra consertar na Rua Fróes da Cruz, na oficina do "Seu" Direna, pai do Célio que casou com a Mariazinha, minha vizinha na Vila; Mercado de Peixes, aquele mesmo que vc citou; barbeiro,do "Seu" Waldemar e "Seu" Cristino,lá na Rua da Praia, bem ou pouco depois do Cine Rio Branco, talvez próximo a antiga Livraria Ideal, do Silvestre Monaco, pai do Carlinhos. Nessa época, a Vila era "particular", um condomínio, com igreja e escola, ambas "Coração de Jesus". No final da Vila,no chamado Rinque, havia uma "fuga", uma servidão,estreita, quer dava pra Pracinha. O Rinque era uma espécie de rodo, rótula,cujo centro asfaltado destinava-se inicialmente a patinação e depois utilizada como quadra de vôlei.
ResponderExcluirBem Carrano, coloco aqui um ponto (não digo final)parabenizando-o pelas recordações.
RICARDOSANJOS
Ricardo Augusto dos Anjos, estimado amigo, colega liceísta, e agora consagrado poeta e jornalista vivendo na serra fluminense.
ResponderExcluirRicardo, é com enorme alegria que o recebo neste espaço, onde nada mais faço do que perpetrar umas bobagens das quais provavelmente um dia me envergonharei.
Acho que a Vila Pereira Carneiro, que frequentei muito, perdeu aquele bucolismo que a caracterizava.
Na igreja do Sagrado Coração de Jesus, que você menciona, fui coroinha ao tempo dos padres italianos Francisco e Jerônimo.
Adorava ganhar gorjetas nos batizados e casamentos que "ajudava", todo paramentado.
Havia,lá na Vila, se me não falha a atribulada memória, uma fábrica de brinquedos de madeira.
E na padaria existente junto a entrada da Vila, eu ia comprar chocolate da Bhering em formato de cigarro ou baton (para as mulheres), único local que o vendia nas redondezas.
Forte abraço e apareça se e quando tiver tempo e paciência.
Ah, lembro dos padres Francisco e Girolamo e do seu sobrinho Giovani d!Ambrosio, que namorou minha saudosa irmã Ana Mariaque mais tarde casou-se com o artista plástico Guilherme Vercillo, irmão de Zeca, Dininha e Sônia (de quem vc deve se lembrar. Também atuei uma única vez como coroinha, junto com Edir(Didico)Bruno,que levou um tombo em pleno altar. Daí pedi mem boné e nunca mais... Inclusive fiz primeira comunhão junto com o Roberto Pimentel, autor de um livro sobre a Vila Pereira Carneiro. Não sei se vc participou do lazer nas tardes de sábado no "Colégio do Padres" com jogos de ping-pong (assim chamávamos o tênis de mesa)e exibição de filmes de Hopalong Cassidy,protagonizado por William Boyd e seu inseparável "Frigideira"... Hehe
ResponderExcluirSó por ora, companheiro.
Ricardo,
ResponderExcluirMinha carreira de coroinha foi interrompida, porque num domingo em que me demorei mais do que o normal para voltar da missa para casa, para o almoço, meu pai resolveu ir até a igrela para ver o que havia acontecido e se deparou com uma cena da qual não gostou: nós, os coroinhas (eramos 3 no dia), estavamos lavando o piso da igreja.
Os bancos empilhados do lado de fora.
O "velho" como tratavamos os pais naqueles tempos, deu um esbregue no padre e me levou embora. Achou absurdo o padre explorar os moleques naquela faina.
Nunca mais tive cara de aparecer na igreja. O que mais lamentei foi a oportunidade de repicar o sino, que era acionado por uma cordinha na lateral direita da igreja, como você deve lembrar.
Forte abraço.
Voces que têm boa memória, digam-me como se chamava um clube que tinha na Rua Silva Jardim com a Rua da Praia, onde joguei algumas vezes o que na época se chamava futebol de salão (hoje futsal).
ResponderExcluirAbraços
Gusmão
Na "servidão" citada pelo Ricardo dos Anjos foram construídos uns edifícios onde residiu , por algum tempo, o primo Ricardo Wagner.
ResponderExcluirA tal pracinha tb foi eternizada num sambinha (do qual só recordo pq trecho) que diz : "Moro na Cel. Miranda, naquele jardim largo, todo esburacado e todo cheio de capim..."
Lembra do samba enredo que cantava as belezas e Niterói?
Ah! O clube, onde dancei em muitos domingos, existe até hj. Fluminense Natação e Regatas.
Em tempo. A porca era chamada de Dengosa. Lembra que ela deitava de lado pra ganhar carinho na barriga? Acho que só mamãe sofreu ao comê-la,
ResponderExcluirembora eu não me recorde bem do desenlace.
Tai, Gusmão, respondida a sua pergunta.
ResponderExcluirMundo pequeno, Ricardo Wagner, primo e colaborador do blog, morou no local aludido pelo Ricardo dos Anjos, antigo companheiro com quem tinha perdido o contato e para minha alegria está aqui presente comentando.
Abraços para ambos os Ricardos e para o Gusmão.
Obrigado, Ana Maria, pelas informações complementares, por retificar o nome da leitoa e pelo sambinha que, confesso, não conhecia.
Beijo
Esqueceram do seu Waldemar, da carrocinha de Kibon? Dos bolos da d. Betinha,do onibus escolar de seu Atalair, do pintor Cedalino, do piano da Didinha, do seu Sempre-viva, do Irmão Lázaro (minha época
ResponderExcluirde coroinha0, e a praia do Toque-toque/Quanta saudade...
Jorge Naegele (casa 39)
Amigo, que bom reler essa matéria, e até acrescentar/confidenciar (caraca, confidenciar em blog ???? rsrsrs) que até hoje NÃO COMO GALINHA porque, justamente, via aquela galinha que ficava solta no quintal ser perseguida por minha querida vovó Carolina, capturada, ter o pescoço cortado por um afiado facão, sangrar numa bacia até a morte, banho de água quente, depenada, e à noite, todos em volta da mesa degustando uma (segundo eles) deliciosa galinha ao molho pardo.
ResponderExcluirTraumatizou legal ..... não consigo nem ficar na mesma mesa. É sério mesmo.
Abrs
Hmmm... Sobre o trauma de Paulo c/ frangos...
ResponderExcluirEu tenho 34 anos de casado e volta e meia tenho de ouvir dissertações de meu sogro (que já foi açougueiro) sobre como era morto um boi clandestinamente no tempo dele, em detalhes sórdidos. Isso à mesa, comendo um belo bife...
====8-( Carlos
Carrano, Isa adorou a matéria, até porque morou ali também na infância.
ResponderExcluirIdentificou muitas coisas que vc escreveu, e até acrescentou algumas. Vou ver se ela coloca em comentários - uma que ela falou foi sobre uma senhora, que era zeladora da igreja.
abrs
Paulo
Caro Jorge Naegele,
ResponderExcluirAceite minhas desculpas se deveria, mas com efeito não tenho lembranças a seu respeito.
Fiz contato, via mail, com o Ricardo dos Anjos, que morou anos na Vila Pereira Carneiro, pedindo ajuda para identifica-lo.
Ele, por sua vez, ligou para Didinha e obteve dela a informação que você é filho do Sr.Emilio e tem uma irmã de nome Luzia.
Confere?
O Ricardo me lembrou que há cerca de 3 anos, o Roberto Pimentel publicou um livro sobre a Vila Pereira Carneiro.
Seja bem-vindo. Obrigado pela visita e comentários adicionais.
Abraço
Vivi um tempo maravilhoso, desde que nasci até 9 anos, no Morro da Viúva. As casas eram lindas. Conheci várias pessoas citadas, ia ao cinema do Padre Francisco ver Hopalong Cassidy e, agora que minha família não mora mais lá, gostaria de fazer uma visita virtual, mas não estou conseguindo.Todos os dias quase vou lá em pensamento. Neize
ResponderExcluirNasci na Vila e aí fiquei até 9 anos. Frequentei a igreja, ia ao cinema do Padre ver Hopalong Cassidy... Depois, me mudei p/o Fonseca, mas meus tios Eduardinho e Nilce continuaram morando lá. Mudei p/Copacabana, mas como estudava em Niterói, voltei a morar na Vila em 1959 até terminar os estudos.Amo a vila, visito-a em pensamento quase todos os dias e gostaria de visitá-la, ainda que virtualmente,mas não consigo. O que posso fazer?
ResponderExcluirAgendario,
ResponderExcluirChegaram os dois comentários acima, aparentemente iguais mas com diferenças acentuadas. Por isso publico os dois.
Quanto à Vila Pereira Carneiro, há um livro, de Roberto Pimentel, com quase 400 páginas, falando da vila e de seus moradores, com ilustrações. Chama-se Vila Pereira Carneiro.
Quem sabe você compra o livro e mata saudades.
Olá, Jorge Carrano! Chamo-me Antônio Gavina, antigo morador da rua São Diogo como o senhor.
ResponderExcluirGostaria que o sr. fizesse uma visita a minha página no facebook e colaborasse.
www.facebook.com/pontadareianiteroi
Um abraço
AG
Olá, Jorge Garrano! Chamo-me Antônio Gavina, antigo morador da rua São Diogo como o senhor.
ResponderExcluirVenho por este meio pedir sua colaboração na página que mantenho no facebook. Dê uma visitinha:
www.facebook.com/pontadareianiteroi
Um abraço de Portugal
A. Gavina
Caro Sr. Gavina,
ResponderExcluirNão participo do Facebook. Alias não estou em nenhuma rede social.
Muito grato por sua visita virtual.
Morei na Rua São Diogo na primeira infância, dos 3 aos 13 anos de idade.
Depois mudamos para a Feliciano Sodré, ainda no mesmo bairro de Ponta D'Areia. Isto nos idos de 1953. A citação à Rua São Diogo é recorrente neste blog como será fácil constatar.
Abraço
Sobre a rua São Diogo e alguns moradores leia em posts recentes:
ResponderExcluirhttp://jorgecarrano.blogspot.com.br/2013/09/outras-historias-do-carioca.html
http://jorgecarrano.blogspot.com.br/2013/09/as-femeas.html
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A VILA PEREIRA CARNEIRO É O PARAISO DE NITERÓI , FUI CRIADO PELA A MINHA AVÓ ALICE APÓS O FALECIMENTO DA MINHA MÃE VANIA , ME CASEI NA IGREJA SAGRADO CORAÇÔES DE JESUS E TIVE O ORGULHO DE PODER CRIAR MINHAS FILHAS , NA VILA SINTO MUITAS SAUDADES DE QUERIDOS VIZINHAS , SR ALBERTO SANTOS LIMA , EDUARDINHO ,ESSES FORAM GRANDES COLABORADORES DEVERIAM SER NOME DE RUA
ResponderExcluirObrigado, Glaucio, pela visita virtual e comentário.
ResponderExcluirDe antigos moradores da Vila Pereira Carneiro, temos aqui no blog um amigo que agora mora distante, mas conhece muita gente que viveu lá naquele recanto bucólico.
Este amigo foi, como eu próprio, coroinha na igreja dos Sagrados Corações.
Saudações cordiais
Glaucio,
ResponderExcluirAlertei o Ricardo dos Anjos, via email, sobre seu comentário. Vejamos se ele conheceu sua avó e/ou sua mãe.
Acessar:
ResponderExcluirhttp://colunadogilson.com.br/niteroi-de-papa-goiaba-a-papa-melancia/
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Boa noite,carissimo Jorge,(carissimo porque tudo que me traz a infancia e juventude, me e caro)
ResponderExcluirSou o Alvaro Sodre ( irmao do Pericles e Homero, ja falecidos ) por voce lembrado, fico imensamente feliz pelo gesto. Gostaria de , se lhe convier, ter o numero de seu telefone pwrw fontato. O meu contato e 21- 991205330.
Sinceros e efusivos abracos pra toda essa turma que participou com comentarios, me trazendo recordacoes maravilhosas.