Nem mesmo na Hollywood dos áureos tempos, sob a batuta de Cecil B. DeMille, teria sido produzir um filme tão grandioso, tão pomposo. Neste caso foi a realidade que superou a ficção em cuidados com a produção.
A transmissão da solenidade foi sensacional. A quantidade e a localização das câmeras, propiciaram um show de imagens, que nos transportaram para o recinto da Abadia. Eu me senti no interior de Westminster, sem convite.
Os protagonistas foram muito bem escolhidos, o casal Big Willie e Kate, forma uma dupla bonita e simpática. Vida longa aos dois e à união.
Não tendo sido convidado, irei, magoado, aviltar e ridicularizar o que vi. Puro rancor.
A rainha Beth parecia o submarino amarelo. Levava na cabeça um chapéu panamá, com flores.
O casal Charles, que na intimidade trato por Tampax, e sua Meméia, a bruxa Camila (que baranga, hein?) não teve destaque.
Já o casal Elton John, na verdade Sir Elton Hercules John, estava muito elegante.
Harry, irmão traquina do noivo, com seu cabelo de Victor Mature, todo paramentado, parecia um porteiro de boate nos anos 60.
Os cavalos não foram bem treinados, ou um deles faltou ao ensaio geral, porque defecou em plena avenida. Ou seja, “cagou e andou”, para a cerimônia e o protocolo.
Gostei da charrete, mas também ali havia uma falta de harmonia. Tinha um cavalo, de uma das parelhas, que insistia em se esfregar no parceiro.
Na chegada em Buckingham tive que botar o paletó e vir para a dura realidade. O dever me chamava. Nâo vi o tão esperado beijo na sacada. Houve?
E os chapéus? Santo Deus!!!
ResponderExcluirEm algumas mulheres baixou o espirito Carmem Miranda, pela extravagância.
Muitos daqueles chapéus servirão de inspiração para Joãozinho Trinta, no quesito alegorias.
Afff!