Meu genero musical preferido, desde sempre. Jazz e adjacências, ou seja, gospel e blues. Quando menino, dez, onze anos, já gostava de ouvir, na Radio Metropolitana (acho que fechou), filiada da Rádio Continental (ainda existe?), um programa chamado “Pelas Esquinas de Beverly Hills”, que era apresentado às 17 horas.
Embora a enfase da programação fosse nas Big Bands, em moda na época, tipo Artie Shaw, Harry James, Les Brown, Tommy Dorsey, Paul Weston, Benny Goodman, Duke Ellington, Billy May, Glenn Miller e outros, davam espaço também para bons solistas, como Louis Armstrong, Charlie Parker, Art Tatum e Earl Hines.
Alguém perguntou certa vez ao Armstrong, o que era jazz. Ele comentou: se você pergunta o que é jazz, então você nunca entenderá. É isso aí mesmo. Jazz, como de resto a música em geral, você sente. Não precisa entender.
Louis Armstrong, um dos gênios da musica popular norte-americana, foi o responsável pela difusão e popularização do gênero.
Um episódio bem interessante, recorrente em conversas da família, é que certa feita, morando em São Paulo, fui a uma loja de discos para dar aquela olhada básica, e deparei com um CD do Nat King Cole, tocando piano solo e em trio com contrabaixo e bateria. Quando cheguei ao caixa, a menina comentou que naquele CD não tinha “Unforgttable”, grande sucesso no momento, onde através de truque técnico, ele fazia dueto com a filha Natalie Cole. A minha resposta foi que exatamente por isso é que eu queria aquele CD.
O que poucos sabem, é que o Nat Cole foi um excelente pianista de jazz no início de sua carreira. Ele começou a cantar bem mais tarde. Neste CD aludido, que comprei, tem uma execução de um clássico da música americana – The man I love – que é de arrepiar.
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