Entrevista de Aldir Blanc - declaração de amor eterno.
Aldir Blanc - https://ge.globo.com/blogs/memoria-ec/post/2020/05/04/aldir-blanc-amor-pelo-vasco-em-verso-e-prosa.ghtml
"Nascido no Rio de Janeiro em 2 de setembro de 1946, o compositor e escritor contou que se tornou um vascaíno apaixonado graças ao título carioca de 1956. E lembrou a conquista marcante em versos.
- Naquele tarde chuvosa no Maracanã, o goleiro do Bangu bobeou. Vavá marcou;
Na arquibancada molhada, o negro e o português, por antecipação, tinham em mãos o caneco de 56;
Daquela tarde aos 10 não me esquecerei: fui para a Rua dos Artistas, me gripei, caí de cama;
Doído, com 40 graus, escolhido dentro do pijama, contraí esse doença: ser Vasco da Gama!
- Foi a primeira vez que minhas filhas se envolveram de verdade com o Vasco. Por isso, não me esqueço daquele dia - contou em entrevista, lembrando que Isabel, então com 7 anos, e Mariana, 14, assistiram ao jogo uniformizadas ao lado do pai.
"Se for para a Segunda Divisão, sou Vasco. Se for para a Terceira, sou Vasco. Se o Vasco acabar, ainda sou Vasco" - Aldir Blanc, em entrevista ao "O Globo" em 2008
Como escritor, deixou entre seus muitos livros um em que o tema era o seu time: "Vasco, a cruz do bacalhau", em que contava momentos marcantes da história centenária do clube carioca.
Em contrapartida (é assim que escreve, Profª Rachel?) perdemos essa paixão pela "amarelinha". Sim, também tínhamos essa "loucura" pela seleção brasileira.
ResponderExcluirNo meu caso, o tesão morreu naquela final da Copa de 1998. Nunca mais fui o mesmo em relação aos "times da CBF".