15 de junho de 2024

Técnicos vencedores

 


Joel Santana, técnico brasileiro, já dirigiu o selecionado da África do Sul. Mas nunca a nacional.

Em seu curriculum uma façanha: foi campeão carioca comandando os quatro grandes clubes do Rio de Janeiro. Um feito digno de registro, por que não?

Acompanho, desde há muito, a trajetória vitoriosa de alguns técnicos (managers) de clubes, que jamais dirigiram uma seleção nacional.

Recentemente a Confederação Brasileira cogitou contratar o Carlo Ancelotti, mas ele, depois de fazer charminho, e “cozinhar o galo”, desistiu. Fez muito bem!

Mas vamos aos vencedores em clubes europeus, nos quais bateram recordes, levantaram troféus em mais de uma Liga, conquistaram tríplices coroas numa mesma, tiraram grandes clubes de jejum de muitos anos (Klopp/Liverpool), são poliglotas (Guardiola = catalão, espanhol, inglês, alemão, italiano e francês).

Alguns foram longevos, como Ferguson, no Manchester United (27 anos consecutivos), conquistando no período 38 títulos para os Diabos Vermelhos; e Wenger, no Arsenal por 22 anos consecutivos, ganhando 17 títulos no período. O escocês ganhou o título de “Sir”, e o francês conquistou o inédito titulo invicto, na Premier League, a mais importante do mundo.

Muita gente pergunta por que a Inglaterra, dificilmente, forma grandes seleções? Respondo com fatos. Vejamos os grandes vencedores na liga inglesa: Ferguson é escocês, Wenger francês, Guardiola espanhol, Klopp alemão, Mourinho português ... e nenhum deles foi convidado para dirigir a seleção.

Sim, a Inglaterra tem uma Copa Mundial, mas Deus sabe como.

Conquistar a Champions Legue, por mais de um clube, de diferentes países, não é para amadores, que o diga o Mourinho (Porto, Chelsea, Internazionale). Mourinho tem 26 títulos conquistados por clubes europeus.

José Mourinho

Josep Guardiola

Arsène Wenger

Alex Ferguson

Jürgen Klopp

Carlo Ancelotti

Uma observação, sobre técnicos brasileiros. Vimos que na Europa já brilharam escocês, francês, italiano, espanhol. alemão e português, mas nenhum brasileiro.

Felipão no Chelsea e Luxemburgo no Real Madrid, tiveram passagens decepcionantes.

3 comentários:


  1. Técnico, ou filosofia de jogo, combinado com tática e muito treinamento, fazem os vencedores.
    Uma das causas da demissão do Felipão, no Chelsea, foi a falta de treinos na equipe.
    John Terry, ótimo zagueiro dos blues e da seleção da Inglaterra, denunciou a falta de treinos, o que certamente era opinião corrente estre os jogadores.
    Mourinho tem a fama de montar ótimos sistemas defensivos. No dizer popular, ela atravessa um ônibus diante de sua área, o que a torna intransponível.
    Guardiola privilegia a posse de bola. Seu tic-tac é conhecido.
    Klopp dá relevância a atitude mental.
    Todos eles formam elencos que se adaptam aos seus princípios.

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  2. Tele Santana e Tite, obtiveram alguns êxitos em clubes, mas na seleção tiveram duas oportunidades em copas, e nada conseguiram.

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  3. Vestiário é outro mundo. Ou o treinador o domina, ou não vai a lugar nenhum com o grupo.

    Liderança é mega importante em qualquer projeto, futebol, banda de rock, projetos de engenharia, de medicina, em política, etc .... ninguém faz NADA sozinho. Pra nascer precisa de Dois !!

    É exatamente o que está acontecendo no meu FLU, ou vcs acham que aquele elenco que conquistou a Libertadores, jogando bem e contagiando sua torcida, esqueceu tudo o que sabia fazer ?

    Aki não posso colocar tudo que sei .... mas a coisa está preta !! (ainda pode escrever assim, ou é preconceito ?).

    Todos esses grandes nomes que meu amigo BM relatou são/foram grandes líderes, grandes "coachings", no sentido da forma de trabalhar sua equipe.

    Claro, tudo isso somado a um bom trabalho nos treinamentos e em estratégias, estudos dos adversários.

    Importante dizer que nesse trabalho estratégico se inclui a escolha certa das contratações, dentro do orçamento disponível.

    Em tempo : que EUROCOPA sensacional, nesse início !! Estádios lindos, lotados, bons jogos. Ver a "destemida" Inglaterra agora .....nunca vai a lugar nenhum.






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