Carlo Anceloti, Josep
Guardiola e Jürgen Klopp, três dos maiores treinadores de futebol da
atualidade, jamais assumiram o comando técnico das seleções nacionais,
respectivamente Itália, Espanha e Alemanha.
Coincidência? Acho que
não. Inteligência.
Dirigir um time de
futebol, mormente com bom elenco, é muito mais simples. O convívio diário
facilita imprimir uma marca. A convocação pontual, para curto período de contato
diuturno, não propicia implantar filosofia/ideia de jogo.
Até porque os jogadores
chegam impregnados com teses e táticas definidas pelos respectivos técnicos em
seus clubes.
E chegam com fama e prestígio.
Muitas vezes com egos inflados.
Vejamos o case, bem recente, Carlo Anceloti. Teria
recusado convite para dirigir a seleção brasileira. Ambição de muitos. Afinal é
uma seleção penta campeã. Tendo a disposição jogadores talentosos, espalhados
mundo afora, em ligas altamente e competitivas, inclusive a competição entre
clubes mais importante do planeta, a Champions.
No Real teve que
enfrentar enormes dificuldades. Perdeu, por contusão, seu goleiro (o melhor do
mundo atualmente), Courtois; e sua zaga titular Militão e Alaba.
O clube negociou seu
artilheiro Benzema e seu volante Casemiro, peça importante no esquema.
Improvisou e com o
elenco disponível, conquistou pela 36ª vez o título nacional, a chamada La
Liga. E está classificado para a final da Liga dos Campeões, a ser disputa em 01.06.2024.
contra o Borussia Dortmund, da Alemanha.
Guardiola, no Manchester
City, está prestes a conquistar, pela quarta vez consecutiva, a Premier League. Fato inédito na história
da Liga mais importante do mundo.
Só depende do City
vencer o Tottenham Hotspur, histórico adversário do Arsenal, outro pretendente
ao título.
A guisa de curiosidade,
o Arsenal venceu na última rodada, o Manchester United. Se os Red Devils tivessem
vencido colocariam a taça no colo do rival na cidade de Manchester.
Agora o Arsenal depende
do tradicional e vizinho adversário em Londres, para ficar com o título que não
conquista há anos. Será que o Tottenham vai colaborar?
Na Alemanha Klopp colocou
o Mainz 05 na primeira divisão da Bundesliga. E conquistou um bicampeonato com
o Borussia Dortmund.
Chegando ao Liverpool, ganhou a Premier League, e um título mundial interclubes vencendo o Flamengo na final, o que sob meu ponto de vista o coloca no ranking dos melhores treinadores.
Faltou acrescentar, no cenário atual, o BAYER LEVERKUSEN, do Xabi.
ResponderExcluirDeve encerrar a campanha invicto na Alemanha.
ResponderExcluirCaro Riva, os destaques, na postagem, são os treinadores.
Também louvo o trabalho da Xabi, mas falta a ele mais peso, títulos mais relevantes, para entrar na lista.
Lembro do caso do Claudio Ranieri, com aquele feito surpreendente no Leicester, na temporada 2015/2016.
Chegou a ganhar os prêmios de Melhor Treinador do Campeonato Inglês de 2015-16 e Melhor Treinador do Mundo de 2016 pela FIFA.
E agora está no Cagliari, que é seu lugar. Resultado pirotécnico não conta.
ResponderExcluirE lá vai o Pep em busca do tetra, inédito na Premier League.
Quatro títulos seguidos, se ocorrer, nunca mais se repetirá.
ResponderExcluirArsène Wenger, ora aposentado, mas que conquistou, com o Arsenal, um título invicto na Premier League, também foi um refinado técnico, por privilegiar a arte de jogar.