Noutro dia mencionei em postagem o bordel famoso da Eny, em Bauru, interior de São Paulo.
Hoje darei sequência no tema o que se pode comer em São Paulo, capital, e seu pujante interior.
Só que hoje escreverei apenas sobre o que se pode comer pela via oral. No caso dos lupanários pela via oral não se come, propriamente dito...
Na capital de São Paulo é enorme a oferta de cozinha estrangeira. Quer comer mexicano? Tem. Quer comida asiática? Tem de monte, japonesa, chinesa, vietnamita, coreana e por aí em diante.
Vietnamita |
Fish and chips |
Europeia, então, dos ibéricos (muito bons) franceses, alemães, italianos (muita oferta) até os ingleses do tradicional fish and chips (foto acima), passando pelos goulashs húngaros, até o Wierner Schinitzel da Áustria.
Goulash |
Wierner Schinitzel |
No interior, volta e meia íamos à Chácara da Carpas, em Jundiaí. Os (então) meninos gostavam de atirar pão para vê-las disputar o pedaço.
Lago das carpas |
Ainda na área dos peixes, era muito bom comer pintado na brasa, em Pirassununga, na Cachoeira das Emas.
Pintado na brasa. |
E o frango com polenta, em São Bernardo do Campo. Nem gostava muito do prato, mas o movimento da Rota do Frango, a algazarra nos restaurantes, animava o domingo.
Tinha também polenta dura, frita.
Ainda na capital, na Estrada M'Boi Mirim, tinha uma casa italiana que servia lasanha verde. Formava-se enorme fila para comer. Vendiam ficha com seu horário.
Observaram que os pratos citados, em São Paulo, eram todos do trivial variado, sem sofisticação, apenas preparo especial?
As ilustrações que pincei na rede, via Google, são de estabelecimentos que, talvez, nem mais existam fisicamente, só na memória gustativa e afetiva de alguém que, como eu, viveu asilado na terra dos Bandeirantes durante 17 anos.
A foto com a comida vietnamita é do acervo pessoal do Riva, parece que tirada na Antuérpia, na Europa, e não na Ásia.
ResponderExcluirPratos inesquecíveis, pelo paladar e pelos momentos em que foram degustados:
Uma moqueca capixaba, de robalo, num restaurante localizado na parte superior de um posto TEXACO, em Cachoeiro de Itapemirim.
Uma moqueca de siri mole, no restaurante Maria de São Pedro, no Mercado Modelo, em Salvador - BA.
Uma paella, num restaurante em Santiago de Compostela, na Galícia - Espanha, acompanhada de um ótimo vinho Alvariño, produzido na Região.
Um ravioli, no restaurante Albamar, na Praça XV, no Rio de Janeiro. Um único, grande, de massa levíssima, desmanchando na boca, com recheio de camarão temperado com amor.
Pintado na brasa, em Piracicaba - SP, no Vado Mirante, com molho tártaro.
Costela na brasa, não lembro se em Maringá, ou Londrina, no Paraná. Tão macia e saborosa que quase chorei ao acabar (rsrsr). O mais provável é que tenha sido em Maringá. O local era espaçoso, um enorme telheiro. Pouco conforto.
No exterior nada se compara ao bacalhau servido no restaurante de sugestivo nome "Bacalhau". Na margem do Rio Douro. Tem comida vegetariana para os que não sabem o que é bom na vida.
Mais populares e que resolviam:
ResponderExcluirAngu do Gomes, na Praça XV, principalmente em dias de jogo no Maracanã.
Pizza brotinho na Gruta de Capri, aos sábados nas paqueras.
Canja na Leiteria Brasil, nas madrugadas após os bailes.
Os salgadinhos da "Esportiva", na Rua da Conceição.
As fatias de pizza do Italiano.
O cachorro quente (hot dog) da Geneal.
ResponderExcluirVocê esqueceu do pastel da Imbuhy.
ResponderExcluirValeu, Daniel, frequentei bastante.
E tinha o caldo-de-cana para acompanhar.
Vejam que sítio interessante sobre Niterói. Tem que fazer o copy and paste. Não está relacionado à gastronomia, mas é bem legal.
https://www.maladeaventuras.com/o-que-fazer-em-niteroi/
Poderia escrever aqui umas 20 páginas de aguar a boca ! Aliás, aguei !! rsrs
ResponderExcluirCachorro quente a lembrança bate numa meia água que existia nos anos 50 no final da Praia de Icaraí, naquela pracinha em frente à Igreja S Judas Tadeu.
Lasanha verde era no FALCONI de Petrópolis, também anos 50.
Leiteria Brasil - torradas Petrópolis e o filet a Oswaldo Aranha.
Isso numa lista de 1.000 locais !! rsrsrs
ResponderExcluirAcho Riva, sem jurar porque a atribulada memória já não me é tão fiel quanto outrora, que ali no final da praia, que chamávamos de Canto do Rio, havia um posto de gasolina.
Era da família Tauil?
Você lembra?
Corrija-me se me equivoco.
Não peguei a fase do posto de gasolina. Mas meu pai sempre parava ali seu FORD 41 pra comprar cachorros quentes pra gente, com aquele molho tradicional de cebola tomate pimentão. Era na pracinha mesmo, no atual retorno que foi preservado.
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