¿Por qué no te callas?

¿Por qué no te callas? foi uma frase dita pelo rei Juan Carlos I de Espanha ao presidente venezuelano Hugo Chávez durante a XVII Conferência Ibero-Americana, realizada na cidade de Santiago do Chile.

Esta mesma recomendação poderia ter como alvo o presidente Lula.

Ele, de boca calada, poderia até passar por poeta, diria o senador Romário num exagero  descabido.

Um apedeuta, um iletrado que não obedece às concordâncias e vira e mexe agride o vernáculo, nem na piada pode ser personagem. 

Esta birra com o  molusco não é episódica, vem de longa data. Basta pesquisar neste blog.

Já recomendaram a ele não falar de improviso, mas o melhor conselho seria ele não falar.

Deveriam não só colocar-lhe mordaça, como também confiscar seu passaporte.

Ele precisa abandonar a ideia de se transformar num grande líder mundial, um  respeitado estadista no cenário internacional, candidato ao Nobel da Paz.

Falta-lhe verniz. Falta-lhe domínio do idioma inglês, ou minimamente do francês que pode não ser comercial mas é diplomático. Falta-lhe, também, physique du rôle.

Melhor cuidar dos problemas internos, que não são poucos e se contentar com o respeito dos brasileiros.

Falas inapropriadas, que nos deixaram mal no cenário internacional ou junto a segmentos religiosos ou políticos. Tiros no pé:

- Atribuiu à Ucrânia, a mesma responsabilidade pelo conflito com a Rússia. Baba ovo do Putin.

- Afirmou, em alto e bom som, que a Venezuela vive uma democracia. Ainda tem apego ao bolivarianismo.

- E a pior de todas as suas manifestações intempestivas, infundadas, impertinentes: comparar os ataques de Israel em Gaza (eu diria imoderados) ao holocausto provocado por Hitler.

Não concordo com uma só das opiniões  esposadas pelo Lula. E não acompanho Voltaire: não defendo até a morte o direito dele proferi-las.

Onde estão os princípios básicos de respeito a liturgia do cargo de presidente?

Lula é tão tosco que oferece oxigênio e água ao moribundo Bolsonaro, acusando-o, sem provas (que não se preocupou em colhe-las), de que teria furtado móveis do Palácio da Alvorada. 

E os móveis estavam lá num depósito.

Acompanho o poeta: "e agora José?"

Perdão, e agora Luiz Inácio?