Futebol, bebida e mulher

 

Não necessariamente nesta ordem, estes assuntos mencionados no título dominavam as conversas entre os homens nos bares, na praia, em torno do barril de chopp nos quintais quando das festas com parentes e amigos e onde mais estivessem postos em sossego.

E povoavam os sonhos dos homens que gostavam mesmo de ver, beber e comer, também fora da ordem enumerada no título.

Vez ou outra descambava para a política, sem fanatismo.

Pois é, passados pouco mais de 30 anos, ela continua inteira, poderosa, atraente ... e tudo o mais nas tardes dominicais da Globo.

Para mim, na fase em que estou, penso naquele doce conhecido: pavê de doce de leite. Nada além de ver, sem reação.

O whisky foi, durante bom tempo, minha bebida nos voos, nas recepções e até em casa nas festinhas e encontros familiares.

Arrisquei, até, ter em casa alguns rótulos escoceses adquiridos de um "contrabandista de confiança", que atendia à cúpula dirigente da multinacional onde trabalhei por anos. 

Hoje não bebo destilados e as fermentadas (vinho e cerveja), precisam ser limitadas para evitar o in vino veritas.

And last but not least, saudades do velho esporte bretão acompanhando com vivo interesse aos jogos do Vasco da Gama, clube que elegi aos 7 anos de idade para habitar meu coração (portanto há 76 anos).

Último título do Campeonato Brasileiro - 1989

Há doze anos o Vasco não conquista um título nacional - a Copa do Brasil em 2011 -  único deste século.

Além de me fazer amargar 4 rebaixamentos para a série "B", segunda divisão do campeonato brasileiro.

Nos últimos anos estes prazeres ficaram ou estão sedimentando na memória, nada mais.

Estou perdendo o paladar, o tesão, a emoção.