11 de agosto de 2023

Falta o chefe da quadrilha

 

Estão ou já estiveram detidos importantes integrantes da quadrilha que pretendia, a custo de afronta  à lei e à ordem, em flagrante comportamento  de desrespeito a valores e princípios republicanos perpetuarem-se no poder.

Em princípio pondo em dúvida o processo eleitoral e, não logrando êxito, planejando golpe de estado.

Os personagens presos e investigados não eram meros peões no tabuleiro. 

Mas o mentor intelectual, o inspirador dos atos golpistas, ainda está a solta, blindado por aqueles que, já apanhados, responderão pelos crimes.

Duas definições irretocáveis se conjugam para enquadrar os protagonistas da frustrada tentativa de golpe.




Hoje,11/08/2023, porem, apurações da Policia Federal, devidamente autorizadas pelo Judiciário,  rastreando contas bancárias, conversas telefônicas e mensagens virtuais trocadas entre membros da supramencionada quadrilha, revelaram coisas graves de âmbito criminal, ético e moral, respigando em altas patentes militares.









O que surpreende é que um general se portou como camelô, vendendo joias desviadas do patrimônio nacional, nos USA.

Aí já é demais, ombros com divisas e estrelas gemadas envergonhando o país e, pior, a corporação, órgão de Estado da mais alta relevância e tradições.

Este comportamento, por ora suspeito e alvo de investigação, é mais vergonhoso do que a derrota do Flamengo para o Olímpia.

Só que com a derrota da Flamengo eu brinco e tiro sarro. Já com o comportamento destes oficiais do Exercito não vejo motivo para me alegrar.

Mas, voltando à vaca fria: falta o chefe da gang.

5 comentários:


  1. Tenho pena de alguns amigos e até parentes que se deixaram enganar por um farsante vulgar, sem escrúpulos.

    Certo, também eu votei nele, mas porque não conhecia. Ele era apenas um parlamentar obscuro de sete mandatos sem qualquer brilho ou projeção.

    Mas logo no início de seu mandato revelou-se um negacionista, de atitudes nazistas.

    E, desde logo, manifestei meu desagrado e pus-me a contestá-lo.

    Enxerguei o que era aquilo. Não se trata de quem é; e sim do que é.

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  2. Tomando conhecimento do teor da peças do relatório de investigação é difícil não associar com as Organizações Tabajara, como disse e apresentadora da Globo News.

    Toda a história da trama, da fraude, da apropriação indébita é tão bizarra que é irreprimível o riso.

    Não são amadores, são trapalhões beirando a idiotice.

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  3. Merval Pereira fez uma boa analogia chamando de chanchada toda trapaça engendrada.

    Acha digna de Carlos Manga o mais cultuado dos diretores do gênero cinematográfico na Brasil.

    Venderam nos EEUU um relógio, mas foram alertados do risco porque as investigações estavam avançando. Que fizeram? Enviaram um emissário para recomprar. E conseguiram, pagando um preço bem maior do que o apurado na venda.

    Parece piada de português.

    Duas peças, pequenas esculturas, iriam ser leiloadas, mas ao contrário do que imaginavam, tinham baixo valor porque eram de latão e não de ouro. Não eram nem folheadas.

    Sabedor do caso Bolsonaro determinou: já que não valem muito, tragam de volta. Incriminou-se ou não?

    Surrealismo. Impossível ler os depoimentos e trechos de mensagens trocadas sem cair na gargalhada tal a bizarrice.

    E a burrice. Apagaram conversas, mas esqueceram da "Lixeira". PQP vão ser primários, idiotas, assim no mato.

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  4. Merval Pereira .......

    Fui ali.

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  5. Retirado de:
    https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2023/08/17/hacker-confirma-encontro-com-bolsonaro-e-revela-promessa-de-indulto

    Encontro no Alvorada
    O hacker (Walter Delgatti Neto) disse ainda que, antes do telefonema, tomou café-da-manhã com Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada. O encontro teria ocorrido no dia 10 de agosto, com a presença da deputada Carla Zambelli, do então-ajudante-de-ordens do presidente da República, tenente-coronel Mauro Cid, e do general do Exército Marcelo Câmara.

    Segundo Walter Delgatti Neto, o café-da-manhã com Jair Bolsonaro aconteceu após dois encontros com o presidente do PL, Waldemar da Costa Neto, e Duda Lima, responsável pela campanha à reeleição. Nessas reuniões prévias, o marqueteiro teria sugerido que o hacker implantasse um “código malicioso” em uma urna eletrônica fora das dependências do TSE para induzir os eleitores a duvidar da integridade do sistema.

    De acordo com o hacker, durante o encontro no Palácio da Alvorada, o então presidente da República reforçou o pedido. Bolsonaro teria sugerido ainda que Delgatti auxiliasse técnicos do Ministério da Defesa a apontar ao TSE fragilidades das urnas eletrônicas.

    — Ele (Bolsonaro) me disse que eu estaria salvando o Brasil. Era a liberdade do povo em risco. Eu precisava ajudar ele a garantir a lisura das eleições. A conversa foi evoluindo, chegou à parte técnica, e o presidente disse: “Essa parte técnica não entendo nada. Então, eu irei enviá-lo ao Ministério da Defesa e lá com os técnicos você explica tudo isso”. Ele chama o general Marcelo Câmara e fala: “Eu preciso que você leve ele até o Ministério da Defesa”. O general contrariou: “Não, mas lá é complicado”. E o Bolsonaro disse: “Não, isso é uma ordem minha. Cumpra”. Eu fui levado até o Ministério da Defesa pela porta dos fundos — relatou.

    O depoente disse ter ido outras quatro vezes ao Ministério da Defesa. Além dos servidores da área de tecnologia da informação, revelou ter sido recebido pelo próprio titular da pasta, o general Paulo Sérgio Nogueira. Delgatti disse ter orientado a elaboração de um relatório apresentado pelos militares ao TSE antes do primeiro turno. No documento, as Forças Armadas apontam supostas vulnerabilidades das urnas eletrônicas.

    Fonte: Agência Senado

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