Para entrar no CHATGTP
chat.openai.com.
Já manifestei aqui meu temor, quase pânico, em relação a IA, forma abreviada em uso para a ferramenta.
As razões são óbvias. Aos 83 anos de idade, o pouco talento e vocação voltados para a área de humanas e eis-me analfabeto digital.
Sempre me socorri em filho, e especialmente em nora, esta mais paciente e tolerante com minhas dúvidas mais primárias, para manter-me na rede mundial, com endereço eletrônico, este blog e um já desativado website de conteúdo jurídico, como me transformar em usuário desta nova tecnologia?
Deixa p'ra lá, a pergunta é retórica.
O fato inconteste, irrefutável, é que não haverá profissional - médico, engenheiro, advogado, corretor, designer, administrador, etc. - que possa doravante abrir mão, dispensar a ferramenta.
Então diz a sabedoria: se não pode ser contra, alie-se.
Vou tentar, aos poucos, lendo, eventualmente fazendo um curso on-line, tatear no ChatGTP ou no Bard (do Google), para pouco a pouco ir me familiarizando com os termos, uma compreensão, rasteira que seja, do que vem a ser IA e seus algoritmos.
Venho de uma época em que candidatos a emprego administrativo precisavam ser hábeis datilógrafos.
Era essencial conseguir - demonstrando em testes - um certo número de toques por minuto no teclado, saber fazer uma carta solicitando o emprego e justificar porque naquela empresa.
Mais tarde vieram as perfuradores IBM e conhecimento de Basic, Fortran, Cobol e outras linguagens de programação antigas.
O holerite virou sinônimo de contracheque e era aceito também, quando impresso, como comprovante de renda. Exigia experiência para operar as máquinas.
Chegaram computadores gigantes como o /3, da IBM, e os Desktops, menores e mais eficientes.
Os computadores (hardware) pessoais e sobretudo o Windows (software) sepultaram de vez as antigas máquinas de escrever (manuais e elétricas), branquinho corretor, papel cópia e outros itens hoje inúteis.
Abro um parêntesis para contar dois casos em família, ocorridos com netos. Surpreenderam-se com minha velha Olivetti portátil e com a Remington do avô.
E por que? Porque nelas escrevíamos os textos que, por sua vez, eram impressos direta e automaticamente na folha de papel, dispensando impressora.
Outro exemplo: minha velha eletrola que comportava 10 discos de 78 rpm que iam sendo executados e caindo no prato em sequência.
Trabalhava num laboratório farmacêutico, quando a a partir da compra de um aparelho de FAX os pedidos vinham dos Distribuidores e farmácias via fax, que seguiam diretamente para a expedição tão logo aprovado o crédito do comprador.
Sim, ultrapassei várias barreiras e continuo atravessando no Judiciário, com a passagem dos processos físicos, em papel, para os eletrônicos, o que por si gerou, e ainda gera, dificuldades para advogados mais idosos, e principalmente os que atuam com banca individual autônoma, com escritório modesto, sem infraestrutura de secretárias, digitadoras e office-boy.
Enfim, talvez esteja finalmente aposentado, et pour cause, a inteligência artificial estiver substituindo, definitivamente, o rábula do século XX, não serei atingido.
ResponderExcluirNoutro dia estava matutando sobre o que poderá ser feito com uma Impressora 3D e o ChatGPT, ou outro mais evoluído (que deve estar saindo de uma prancheta digital.
Eu que nunca fui chegado a ficção científica, e que nem mesmo na literatura romanceada aceito situações inverossímeis, absurdas, como lidar com um robô ?
Como poderei aderir aos que estão engajados na AI Fluency e adquirir as habilidades necessárias para o uso devido, positivo, legal, honesto e respeitoso da IA.
O Whatsapp lançou essa semana a sua IA.
ResponderExcluirChama-se LuzIA.
Basta vc cadastrar o celular dela na sua agenda do celular e começar a usar.
LuzIA
+5511972553036
Bom proveito, no bom sentido ! Rs
ResponderExcluirValeu, Riva.
Nenhuma Luzia na agenda ... rsrsrs
ResponderExcluirFotos ilustrativas obtidas via Google.
ResponderExcluirLi que o Escritório Viseu Advogados, tornou a IA auxiliar para traduções, pesquisas iniciais, formulação de textos-base e outras funções.
Vou bolar um plano que me permita advogar ainda por mais uns 10 anos, utilizando na execução de tarefas os recursos desta ferramenta, limitando-me a assinar - e já agora eletronicamente, com meu token de certificação digital - o que necessário.
Para quem não sabe, atualmente, os cartórios das serventias judiciais têm um balcão virtual para atendimento, e as audiências são realizadas de forma remota, com uso de vídeo conferência.
Não demora o advogado poderá aforar uma demanda, obter a solução do mérito e jamais ter tido contato presencial com o magistrado.
Claro que o recurso, se o caso, poderá ser interposto pela via virtual eletrônica, diretamente para o tribunal ad quem.
Tenho uma sugestão. A gradual substituição dos operadores do Direito comece por cima, a partir do STF. O colegiado de ministros seria composto de um pool composto de especialistas em tecnologia da informação (TI), e de tecnologias digitais (TD).
E assim sucessivamente nos tribunais infraconstitucionais, e nos estaduais.
Na ponta, para ajuizar, uma atendente versada em plataformas digitais, com auxílio do chatbot, cadastraria o cliente, classificaria a demanda e mandaria para o chat executivo, que por sua vez tem um convenio com a OpenAI, criadora do ChatGPT.
O pagamento de honorários seria através de PIX.
Nota:
Chatbot é um programa de computador que tenta simular um ser humano na conversação com as pessoas. O objetivo é responder as perguntas de tal forma que as pessoas tenham a impressão de estar conversando com outra pessoa e não com um programa de computador. Wikipédia
ResponderExcluirBem, aqui no RJ, foi criado um Grupo de Sentença, instituído pela Resolução TJ/OE/RJ nº 41/2013.
Princípios consagrados nas leis processuais codificadas, como o da identidade física do juiz, foram abandonados.
Para quem não é do ramo: seu processo tramita numa serventia, dirigido por um juiz que coleta provas, faz oitiva de partes e testemunhas, determina diligências e na hora de sentenciar envia os autos processuais para o "Grupo de Sentença."
Com absoluta certeza dentro de breve espaço de tempo o "Grupo de Sentença" será composto de analistas e desenvolvedores de sistemas, que com seus algoritmos terão todas as soluções prontas ... muitas vezes equivocadas, injustas, odiosas.
Será o báratro. O fim dos jurisconsultos, juristas, doutrinadores, catedráticos de direito, hermeneutas, exegetas ...
Leia em:
https://www.tjrj.jus.br/web/guest/noticias/noticia/-/visualizar-conteudo/5111210/131730998
Caminhamos então para a injustiça generalizada e total ?
ResponderExcluirÉ isso mesmo ?
Se bem que próximos disso já estamos ....
ResponderExcluirUé, Riva, você é severo e rigoroso crítico do STF.
Igualmente os ministros componentes merecem seus reparos.
São ou não necessários Códigos, leis, juízes e tribunais?
Brincadeirinha KKKKKKK
Caro amigo BM, resgata no YouTube o programa de hoje do William Waack na CNN BRASIL, chamado WW Edição de Domingo.
ResponderExcluirVc vai ver um exato cenário do nosso sistema, analisado por ilustres convidados.
Caos, devastador...
Em relação ao STF, não é crítica nem ser severo ...é a realidade que muitos se recusam a enxergar.
ResponderExcluirNa verdade se transformou num partido político. Eu e mais uns 50.000.000 enxergam a realidade.
Ontem, no ótimo programa do William Waack, mais 3, além do William, enxergam bem o que está ocorrendo ... além da vergonhosa corrida das barganhas do Congresso.
Em palavras brandas, resumiram assim o que está ocorrendo : Foda-se a população, o desenvolvimento econômico e social. Queremos pegar o máximo enquanto der.
Resgata no YouTube o programa de ontem.
ResponderExcluirSou critico dos componentes da Suprema Corte, jamais da instituição, órgão fundamental no âmbito do poder judiciário.
Nas sábias palavras de Rui Barbosa, é necessária uma instância superior que tenha a prerrogativa de errar por último.
Se os critérios de escolha dos ministros, por vezes, merecem reparos, é outra história: sexo, religião, etnia, amizade (e até mesmo confiança pessoal), não deveriam ser fatores com peso.
Mas que critérios seriam mais razoáveis, justos, isentos, aceitáveis?
A regra vigente que concede ao residente, chefe do executivo, a competência para indicação do nome, que deve ser referendado por órgão do legislativo, no caso o Senado Federal, é a responsável pelas seguintes situações: é preciso dar oportunidade as mulheres, empondera-las; é preciso ter representante da raça negra; praticantes de tal ou qual seita ou religião deve integrar o colegiado; o advogado do partido do presidente eleito merece uma vaga (mesmo que tenha sido reprovado em concurso para juiz de primeiro grau); e assim por diante.
De novo, não sei que regra seria a mais adequada, mas o subjetivismo precisa ser substituído por algo mais compartilhado e decisão final colegiada.
Quem sabe uma escola superior de magistratura, que ao término da programação conferisse ao formando uma cerificação de aptidão, talento e competência para ser elegível para a indicação.
Acompanho o relator no último parágrafo.
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ResponderExcluirVida (digital) após a morte
A atriz Whoopi Goldberg revelou, em entrevista, que sua imagem não será reproduzida em holograma digital após sua morte, decisão que foi documentada em testamento. A quem, afinal, pertence o conteúdo intangível deixado pelo falecido? Além da imagem, muitos bens que antes eram físicos agora passam a ser digitais, como livros e músicas. Também entram nessa categoria perfis, arquivos em nuvem, sites e criptoativos. Sobre herança digital, testamento e codicilo, ouvimos a advogada Patrícia Peck.
https://www.migalhas.com.br/quentes/390556/heranca-digital-advogada-explica-como-ficam-os-bens-apos-a-morte?U=CTA31A8A19E6D8D4FF6AE473D9EECF4C&utm_source=informativo_click&utm_medium=4039&utm_campaign=4039
ResponderExcluirSobre herança, sejam bens materiais ou imateriais, leiam em:
https://www.migalhas.com.br/quentes/390556/heranca-digital-advogada-explica-como-ficam-os-bens-apos-a-morte
Assunto relacionado a inteligência artificial.