2 de junho de 2023

Não haverá radicalismo em 2026

 

Com Bolsonaro inelegível e Lula decrépito outros protagonistas precisarão sem entronizados  no cenário político.

Não vejo nem à direita e nem à esquerda atores ou atrizes se destacando.

Nas coxias, ou bastidores, os dois citados tentarão influir, mas penso que serão, se tal ocorrer, cabos eleitorais negativos.

Lula construiu seu ministério rotulando-o de frente ampla. O que parece ser verdade. As probabilidades de um - ou mais de um - ministro sair candidato são bem plausíveis. Ou não?

Fernando Haddad, Geraldo Alckmin e Simone Tebet, neste momento, têm mais chances. E deles, a maior visibilidade é do Haddad.

Ademais tem curriculum: acadêmico, advogado e professor. Foi ministro da educação por sete anos e prefeito de São Paulo, o que não é pouca coisa.

Alckmin também tem bom curriculum. É médico, foi professor, com rica trajetória política, tendo sido desde vereador até galgar  a governança  de São Paulo por dois mandatos.  Também não é pouca a sua bagagem.

Faltam a ele algumas coisas, como ter menos finura e educação, mais energia e veemência nos discursos para se liberar do incomodo apelido (dito a boca pequena) de "picolé de chuchu".

Ou seja, para muitos ele é inodoro, incolor e insosso. Precisa trabalhar este perfil.

Simone é também política profissional, além de advogada e professora. Em sua carreira política foi deputada estadual, prefeita e vice governadora, sendo atualmente senadora eleita, pertencente a bancada ruralista, afastada do Congresso para exercício de cargo ministerial.

Ou seja tem rica trajetória.

Fora do ministério, mas governando o importante Estado de São Paulo, o ex-ministro de Bolsonaro, de quem é simpatizante, Tarcísio de Freitas, engenheiro, militar da reserva, poderá ser o nome da direita na campanha pela sucessão de Lula.

Sim, o tempo é curto mas poderá aparecer um nome fora  do rol citado.

O problema será obter projeção nacional num prazo tão curto de três anos e meio.

Bem, tenho a meu favor a licença para não votar. Ainda é cedo para decidir.

Já possuía, mas nos dois últimos pleitos tinha motivos relevantes para comparecer às urnas: em 2018 ajudar a impedir a permanência do PT corrupto no poder; em 2022 ajudar a impedir a permanência do fascista, negacionista, execrável Bolsonaro no poder.

Pouco mais ou menos o princípio da homeopatia: "O princípio da lei do semelhante determina que um desequilíbrio específico pode ser neutralizado pela mesma substância que causou seus sintomas."

"Similia similibus curentur".

3 comentários:


  1. Pluralidade e alternância são ingredientes tão importantes para a democracia, quanto a farinha de trigo para um bolo.

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  2. Shiii, esqueci da Marina Silva,

    Mas será? Ela perece ter mais apoiadores no exterior do que internamente.

    E eles não votam.

    E os índios.

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  3. E no Congresso, algum nome poderá se destacar?

    Eu não acreditava no Carlos Lacerda no executivo e ele foi bom governador.

    Por fim, entre os governadores poderá surgir um nome palatável? Além do de São Pulo, já citado no texto?

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