Conjecturando sobre a introdução do VAR no futebol, busquei as razões fundamentais que levaram a tal crime contra o esporte mais popular e apaixonante do mundo.
O futebol chegou a este estágio de difusão em escala planetária, despertando paixões e emoções, sem utilização de meios que não físicos: um apito, duas bandeirinhas presas a um pedaço de madeira, utilizados por um árbitro e dois assistentes; uma bola com peso entre 410g. e 450 gr. e circunferência entre 68cm. e 70 cm; com sua posse disputada num campo gramado com 105 m X 68 m.
Alguns outros pequenos detalhes foram modificados, como o uso obrigatório da barra das camisas por dentro dos calções, a adoção de um quarto personagem na arbitragem, para auxiliar no controle das substituições, penas aplicadas aos atletas, etc.
Nada com influência maligna no resultado da contenda.
Mas o VAR, manipulável pelo homem, é um desastre que pode até ser usado criminosamente. Basta avançar ou recuar um frame; puxar as linhas para lá ou para cá e pronto: estava ou não em off side? Dentro ou fora da área?
E as questões interpretativas? Mão na bola ou bola na mão? Posição natural do braço ou não? Bola na manga da camisa ou abaixo da manga?
E o transbordamento da alegria num gol? E a emoção espontânea e irreprimível no momento do gol?
Pelo protocolo o árbitro deve aguardar a checagem do VAR. O que pode levar minutos angustiosos ... e a duas comemorações, uma espontânea e outra de alívio (para o time autor ou para o que sofreu o gol). As duas torcidas podem comemorar um mesmo lance.
E a obrigação de aguardar o VAR se manifestar se explica pelo fato de que em caso contrário poderíamos ter uma situação surrealista.
Vamos criar uma situação hipotética, para argumentar, mas que pode ocorre num jogo.
O árbitro valida um gol, o outro time dá a saída e apostando na desorganização da equipe adversária (ainda comemorando), marca um gol claro e incontestável.
O árbitro de vídeo invalida o primeiro gol, por impedimento, mas o segundo foi legítimo sem dúvida.
Quem estava perdendo por 1X0 e comemorava o empate, volta a comemorar porque passou a estar vencendo 0 X 1. Quá quá quá quá.😃😃😃
Comemora o anulado e o marcado na sequência. Piada?
Mas vamos ao título da postagem. Será que alguém, ou mais de um (tipo quadrilha) recebeu dinheiro para implantar o VAR na FIFA?
Tem histórico da negociação com o inventor/fabricante da ferramenta? Teve audiência pública para debate? Jogadores e técnicos foram ouvidos?
Não descarto coisa alguma. Quantos escândalos de fraudes envolvendo subornos/propinas já ocorreram nas entidades do futebol?
ResponderExcluirTirante o tênis, onde o próprio jogador desafia a marcação do árbitro e o resultado da utilização da imagem de vídeo é objetivo: a bola foi dentro ou fora do espaço delimitado e é apresentado ato contínuo, não vejo outra aplicação para sistema eletrônico.
Minto; o velho e bom photochart é fundamental no hipódromo. Entretanto não se trata de uma novidade. Já é até popularizado. É praxe dizer que "venceu no photochart" quando a diferença é pequena.
Mesmo no voley (menos mal) tenho minhas dúvidas pelas possibilidades de decisão subjetiva: condução e dois toques, por exemplo.
ResponderExcluirEncareceram o custo da arbitragem e abriram um novo meio de fraude.
ResponderExcluirPermito-me a contradição:
Na Premier League, a mais festejada e prestigiada liga em atividade, utilizam um recurso que acho válido porque de resultado imediato e objetivo: a bola transpassou ou não a linha de gol.
Trata-se da "Goal-Line Technology", GLT ou, em português, Tecnologia da Linha de Gol, que é usada em estádios de futebol para saber se uma bola ultrapassou ou não a linha de fundo entre os postes da baliza.
ResponderExcluirApurei que para obter credenciamento da FIFA, as tecnologias devem passar primeiramente por um teste no EMPA. Após os dados dos testes terem sido coletados, eles são fornecidos à International Board, para uma decisão final sobre a tecnologia.
Vou me resumir...
ResponderExcluirAcaba saporra de Regra Maldita do Impedimento
Com isso
O futebol ficará lindo
Mais alegre nas arquibancadas
Custos infinitamente menores
Nada a acrescentar...