A julgar pelo que tenho visto na Hortifruti, Frutalha e outras do gênero, bem como em supermercados e atacadões, a safra de abacates deste ano foi excelente.
Em quantidade e qualidade. Temos comprado ótimos, a preços toleráveis, que sofreram queda presumo em razão da grande oferta.
Trata-se de uma fruta de bom paladar e extremamente importante no processo gastrointestinal.
Já que mencionei quantidade, vale registrar o número de óticas na cidade. Muitas concentradas numa mesma rua, como a Conceição, no Centro da cidade.
E Drogarias? Não fora o fato de que vendem outros itens de consumo, e farmacêuticos OTC (over-the-counter), que não medicamentos chamados éticos, e poderíamos dizer que somos uma população de doentes crônicos.
Na década de 1950, que me lembre, no Centro da cidade, tínhamos duas apenas, na rua da Conceição. Uma delas, salvo engano, se chamava Ponciano.
E uma delas, acho que a outra cujo nome não lembro, tinha uma balança para que pudéssemos acompanhar nossa alteração de peso.
Perto de onde morávamos existiam duas farmácias, na mesma Rua Silva Jardim, que, antes destes modernismos restritivos, podiam aplicar injeções, fazer curativos e até, casualmente, sugerir medicação para viroses comuns.
Bons tempos. Numa delas havia um médico de família que atendia nos fundos. O nome que me vem à mente é Dahir Chede, mas posso estar enganado.
Outro tema já tratado no blog exaustivamente é "cinema". Como tínhamos cinemas na cidade, no Centro e em alguns bairros. Cinemas de rede, como os do Luiz Severiano Ribeiro e outros autônomos, independentes.
Os mais modestos (poeirinhas ou pulgueiros) exibiam seriados. O cine Rink, que funcionava onde hoje está o Plaza Shopping, era um bom exemplo e pulgueiro.
Além das postagens aqui, sugiro visitar o blog de meu amigo Calfilho, que publicou sobre o assunto em: http://calfilho.blogspot.com/2015/02/antigos-cinemas-de-niteroi-calfilho-vou.html
Niterói, embora capital de um Estado da Federação, era praticamente uma cidade satélite do Distrito Federal, então localizado na cidade do Rio de Janeiro, no outro lado da Baia da Guanabara.
Empregos bons, seja em repartição pública federal ou nas empresas privadas cujas sedes, por óbvio, eram instaladas na Capital da República, só fazendo a travessia, de barca da Cantareira ou, mais tarde, em lanchas.
https://www.facebook.com/groups/1556579151072191/posts/6375349229195135/
E as compras? Roupas, calçados, eletrodomésticos, etc, eram comprados no comércio carioca, fosse nos grandes magazines, como Mesbla (inicialmente só tinha no Rio), na Cinelândia, ou na Sears, instalada em Botafogo.
Dia da inauguração |
Indo ao Rio, para compras, quem podia não deixava de ir até Confeitaria Colombo, se não para tomar um chá (sentados no bonito salão) , pelo menos para comer camarão empanado ou uma éclair de chocolate (chamávamos de bomba), de pé no balcão.
Vista do salão e mezanino da Colombo |
ResponderExcluirA drogaria, atualmente, se assemelha mais ao conceito de drugstore americano.
ResponderExcluirA Colombo me remete ao Majestic Café, na cidade do Porto, em Portugal e vice versa.
Lindas ambas confeitarias.
Em Viena também existem várias elegantes, mas o tema do post não é confeitarias.
Além das óticas e farmácias/drogarias, é nítida a quantidade de Pet Shops !
ResponderExcluirMuitas mudanças nos últimos 50 anos.
Uma observação : a COLOMBO é muuuuuuuito mais bonita e maior que a MAJESTIC. Mas realmente ali comi um ótimo bacalhau e a MV uma dobradinha.
Uma outra observação : parece que o 13 de maio de 1888 caiu no esquecimento assim como o 22 de abril de 1500.
ResponderExcluir"... a COLOMBO é muuuuuuuito mais bonita e maior que a MAJESTIC".
E é mesmo, Riva.
Refiro-me ao conceito e elementos de decoração.