Assim como no Santuário de Fátima, e na Catedral Santiago de Compostela, onde nos arredores funcionam mafuás e "mercados persas" que vendem de um tudo.
Santiago |
Fátima |
Aqui em Niterói, na pequena igreja dedicada ao Santo Guerreiro, localizada numa também pequena rua, no Centro da cidade não seria diferente.
Às 9:00 h da manhã as mesas de plástico, colocadas diante das tendas, já estavam cheias de copos de cerveja ou chopp.
Muitas barracas vendendo desde cocadas até angu.
E imagens, cordões e medalhinhas referentes ao santo. E flores, muitas flores.Muitos devotos trajando camisas com a estampa de seu santo protetor. Duvido que qualquer outro venda tantas camisas, como duvido que as demais igrejas atraiam tanto público.
Alias e a propósito, São Benedito deve morrer de ciúme. Seu público alvo - negros, mulatos e pardos, diga-se que de credos diferentes - acorrem em massa para a acanhada igreja de São Jorge.
Na volta, caminhando pela Rua São João, para chegar ao Terminal Rodoviário, passei diante de igrejas Evangélicas, também elas com bastante fieis.
Já a Catedral de São João Batista, que perderá brevemente seu status, estava vazia.
Para encerrar sobre o périplo que tive que fazer pelas ruas do Centro, comento que a primeira quadra da Av. Amaral Peixoto estava interditada ao trânsito, cercada com grades e um grande palco montado no leito da via, porque haverá mais tarde um "Festival de Chorinho".
ResponderExcluirAcho que São Jorge é o santo mais popular, mais querido e idolatrado, senão no país, pelo menos aqui no Estado do Rio.
Vejam: No dia de São João é feriado na cidade; já no dia de São Jorge é feriado estadual.
Salve Jorge !!!
Não sei nos dia de hoje, mas estivemos em Fátima e em Compostela, e em ambos não havia esse ambiente de vendas nos arredores.
ResponderExcluirEra tudo muito organizado, limpo e com muita segurança.
Nas ruas próximas lindos bares e restaurantes em ambos. Isso em 2012.
ResponderExcluirSim, era tudo muito organizado, limpo e com muita segurança.
Lindos bares e restaurantes em ambos os entornos.
Mas nos entornos muita venda em barracas tipo feira-livre.
Em Fátima havia (ou há), inclusive, um enorme shopping dedicado a venda de souvenires, santinhos, medalhas, terços e imagens.
Lembro que nesta enorme loja compramos um "Galo de Barcelos" e um terço para uma vizinha chamada Maria de Fátima.
Tinha checkout na saida, como em supermercado (que era).
ResponderExcluirPostagem de 2019:
https://jorgecarrano.blogspot.com/search?q=sagrado+e+profano
ResponderExcluirEsta sua visita a Santiago, caro Riva, está narrada no blog, em:
https://jorgecarrano.blogspot.com/2012/10/portugal-emocao-cultura-e-gastronomia.html
Trecho colhido:
"Bem, uma beleza de cidade, super agradável, limpíssima, a parte histórica com dezenas e dezenas de lojinhas, bares e restaurantes. Muito legal mesmo. Valeu demais !"
ResponderExcluirSagrado e profano se realimentam.
Os fieis compram novas imagens reforçando a fé e divulgando ao presentear; e ao mesmo tempo a venda dos santinhos/imagens alimenta a boca e muitos artesãos e barraqueiros/ambulantes.
Exatamente, lojinhas, bares e restaurantes. Shoppings inclusive.
ResponderExcluirNão eram barracas tipo feira ou "mafuás". Tudo em lojas organizadas.
Aqui é caótico.
Aliás outro dia flagraram camelô na Uruguaiana vendendo .... notas falsas de 100, 50 e 20 reais.
Eu já tinha visto, na Cinelândia, um vendendo lâmpadas queimadas. Perguntei quem comprava ... resposta dele .... office boys, que pegam a lâmpada boa do escritório e colocam uma queimada.