Tudo tem limite. Inclusive o respeito, a admiração ... até o
amor fraternal ou incondicional ... pois como disse o poeta "é infinito enquanto dure".
Mário Castelar, querido amigo, irmão espiritual, destes que
consideramos imprescindíveis, definitivos, costumava dizer que “amigo não julga
amigo”. Nunca concordei, mas jamais manifestei minha discordância, por respeito
de opinião.
Ele faleceu, há oito anos, como meu melhor amigo se excluirmos
desta categoria os filhos.
Outro amigo de infância, dos bancos primários, meu padrinho
de casamento, com quem participei de política estudantil afinados em ideias e princípios,
num dado momento resolveu se candidatar e ingressar na política profissional.
Estou preservando seu nome porque nunca lhe dei direito de
resposta. Nossa divergência que resultou em afastamento social e fim da amizade
teve motivação política, nunca revista entre nós.
Quando ele resolveu se candidatar ao parlamento, promoveu um
jantar em petit comitè, com lugares
marcados, em sua residência em São Francisco.
Declinei do convite porque o principal convidado do
anfitrião era Roberto Jefferson, dirigente do partido pelo qual ele se candidataria.
Telefonou-me gentilmente e formulou o convite, do qual declinei
pedindo: “...... (omissis) me inclui fora desta.”
Fez-se enorme silêncio; tive tempo de lhe desejar sorte e
desligamos. Faz muito tempo, anos demais para recordar.
Sabem o por quê? Porque o ponto de ruptura da tolerância, da
aceitação da divergência, da combustão da amizade, chegara ao limite extremo de
aceitação, de assimilação.
Sou assim, tenho limites e valores pétreos como algumas cláusulas
constitucionais.
Fica o registro, ilustrado com caso real pinçado entre outros. Não fiz, certamente, falta a ele em sua trajetória de vida; mas ele tampouco, com seu distanciamento, levou-me a lamentar.
Diz o surrado provérbio popular: "quando um não quer dois não brigam."
Se minhas palavras, no bojo do título, desagradarem, paciência: não serei hipócrita.
PS:
1) posso revelar o nome se indagado individualmente.
2) ele não se elegeu.
3) tenho parentes próximos, na situação relatada de apoio ao desequilibrado. E também eles estão ao alcance de minha opinião. Também rotulo de indignos pela persistência, porque não têm déficits cognitivos. Bolsonaro é a síntese da indignidade. Vejam como saiu.
ResponderExcluirJá ame corrijo. Ele AINDA não saiu, continuo apreensivo.
Ele ainda pode aprontar, porque como disse o escorpião da história para sua vítima: é de minha índole.
Viram o curto pronunciamento dele? Falou de ["insatisfeitos" com a INJUSTIÇA do processo eleitoral"], para justificar a baderna dos caminhoneiros.
Logo ele que usou e abusou da máquina, gastando irresponsavelmente o que não podia/devia, na compra de votos.
ERRATA: já me corrijo ...
ResponderExcluirTenho cometido muitos erros de digitação, erros materiais sanáveis.
Já certas pessoas, autoridades constituídas ou não, cometem erros conceituais danosos, imperdoáveis, diria mesmo dolosos.
Realmente está difícil, e todo cuidado é pouco para não magoarmos famíliares, amigos, colegas, etc.
ResponderExcluirSão tantas diferentes leituras do que é um 6 ou um 9 ...
Estou convivendo no momento com a euforia dos lulistas e/ou antibolsonaristas, e claro, tem de tudo. É natural no ser humano. Tolerância, oh exercício difícil para um velho intolerante (ainda) como eu....
Milícias da PRF, mas nunca do MST.
Um ladrão de poucas couves e alfaces, e não de bilhões de reais.
Uma equipe que vai redesenvolver uma democracia, e não o retorno de uma cleptocracia.
Chega-se a chamar as torcidas do Corinthians e do ATM de abomináveis, não de torcidas em sua grande quantidade formada por famílias e apaixonados pelo seu clube.
Se você já transgrediu alguma lei de qualquer forma, natureza ou grau (coisas do judiciário), você é igual a qualquer outro que a tenha transgredido, seja por estupro, assassinato, estelionato, roubo, etc...
Hitler dizia a seus exércitos : não matem, firam o inimigo, porque ele vai sofrer muito mais, com hospitais de campanha, feridos juntos gemendo uns ao lado dos outros, vão gastar uma fortuna com o transporte dos feridos, enfim, a depressão arrasa e derrota um exército.
A analogia é válida : fira quem pensa diferente de você, onde mais lhe dói (a ele). O estrago é enorme. Mas nunca o faça levantando bandeiras da democracia, porque não são.
Todos que por aqui ainda estão vivenciaram os anos do governo PT, e ouviram o discurso de vitória do Lula. Guardem-o.
PS: agora vem Copa do Mundo (acho que ganharemos), Natal (Papai Noel tem grana pra alimentar as renas ?), Reveillon (Nikity vai queimar seu IPTU com um mega cachê para a banda Paralamas do Sucesso na praia), e já dizem por aí (tomara sejam Fake News) cobrança de taxa por PIX (acordo com banqueiros) e moeda única na América do Sul - seria o presságio de um BRAXIT ?
PS2 : hoje faz 40 anos da passagem do meu pai, um ser especial, de muita LUZ. Saudade, pai, muita mesmo.
FLUi