Na partida entre Internacional X Fluminense, um belo gol do Inter (pela estrutura da jogada), foi anulado porque alguns milímetros da bunda do atante estava a frente do joelho do defensor.
O atacante, de costas para o gol, na colocação das linhas do malsinado VAR, apareceu milímetros na frente do joelho do defensor do Fluminense, que corria de frente para o gol, na tentativa de evitar a marcação do tento, que acabou sendo anulado.
A piada era que se fosse o Hulk o atacante, o impedimento flagrado seria mais visível.
Excluída a piada, o que resta é o seguinte: a ferramenta tecnológica, nada tem a ver com futebol. No Brasil está matando o futebol, com a concepção e uso atuais.
Ninguém se rebela?!
ResponderExcluirOs jogadores têm abraçado causas justas, como contra o preconceito, ou cobrindo a boca com as mãos no início das partidas em sinal de protesto por não terem sido ouvidos na mudança da legislação, entre outras do passado.
Mas não se rebelam contra esta violência ao futebol que se chama VAR.
No que vai dar o esporte bretão daqui alguns anos? Jogadores robotizados por causa da disciplina tática, os jogos "apitados" por máquinas eletrônicas, jogadores entrando e saindo como nos basquete (já são 5 substituições) e outras mudanças que tiram a criatividade, o improviso, a jogada de efeito, a malícia do futebol.
Usem a imaginação e constatem como vários resultados do passado e jogadores consagrados como heróis por atos ilícitos não teriam acontecido.
Um só exemplo, o passo dado por Nilton Santos para ficar fora da área num lance claro de falta.
O que é legal nem sempre é justo. Mesmo no Judiciário.
ResponderExcluirNas décadas de 1940 e 1950, no Campeonato Carioca, as paridas tinham início às 15:00 horas. Isto os profissionais, porque o torneio de aspirantes começava às 13:00 horas.
Alguns estádios não tinham iluminação. No final das partidas trocavam a bola de jogo por uma branca.
Gramado? Faz-me rir! O montinho artilheiro fazia mais gols de que o centroavante.
E nem por isso não deixamos de ter Zizinho, Ipojucan, Danilo, Dequinha, e uma infinidade de outros talentos natos que nos encantavam com suas artes.
Para encerrar lembro que nas peladas, berço de muitos consagrados profissionais, nem havia juiz.
Saudosista eu? Nunca! Apenas receoso da supremacia do algoritmo.