Nelson Rodrigues implicava com “os padres de passeatas”.
A grande vítima de seu teclado e sua verve foi Helder Câmara,
cardeal da igreja católica.
Alias a CNBB também se posicionava sim politicamente.
A Igreja – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - dava
pitacos, mas não agia nos bastidores, que tivesse sido apurado, em negociatas, fraudes e favorecimentos.
Agora o que vemos é a consagração de uma corrente religiosa, composta
de grupos que adotam diversas denominações, oficialmente privilegiada: a dos
evangélicos. Num Estado laico!
Segundo o capitão-presidente, era necessário nomear para
integrar o STF, um magistrado tremendamente evangélico. Assim como é apoiado
pela “bancada evangélica” do Congresso.
A atuação dos evangélicos, respaldados pelo governo,
extrapola o âmbito da fé religiosa e se estende à intermediação de benesses.
Como vimos na área da saúde, em relação a compra de vacinas,
tudo apurado na CPI, assistimos agora, estarrecidos, a interveniência deles
(bispos e pastores), com chancela presidencial, negociando verbas do FNDE com prefeitos de
todo o país.
O que pedem em troca? Coisas de pouca monta, como 1 kg de
ouro; R$ 30.000,00 de doação para sua igreja, essa coisas pequenas que o presidente
não classifica como crime porque são de modesto valor.
Foi com este tipo de avaliação, estabelecendo teto para
qualificação de corrupção ou fraude que
o presidente se justificou no caso da Wal do açaí.
Ela ganhava “apenas” R$ 1.400,00 por mês.
Nota do autor: O ministro, por quem não morria de amores, ficou como bode expiatório eis que os dois pastores pivôs do escândalo são ligados a família Bolsonaro há anos, e frequentavam o palácio do governo antes do Milton Ribeiro ser nomeado ministro.
ResponderExcluirComo temos um governo que rouba e não faz, ocorreu-me pesquisar na Wikipédia o que lá se registra sobre Adhemar de Barros.
"Rouba, mas faz"
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
"Rouba, mas faz" é um bordão político brasileiro que se refere ao governante que, embora sendo corrupto (e reconhecido pela opinião pública como tal), também é visto como um bom feitor, alguém que ajudou a população. A expressão foi cunhada por Paulo Junqueira Duarte em depreciação ao seu adversário político e ex-governador de São Paulo Ademar de Barros, cujos cabos eleitorais respondiam às acusações de corrupção reiterando suas obras.[1][2] Com o tempo outros políticos receberam o estigma, como o ex-governador Paulo Maluf e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.[3][4][5][6]"
Pelo visto a sociedade releva, perdoa, absolve e apoia o governante que, embora roube, realiza alguma coisa.
Precisamos de um slogan, um bordão, para o governo que rouba e nada realiza, que se escuda no Procurador-Geral da República e no presidente da Câmara dos Deputados para se livrar das acusações e inquéritos instaurados.
Parece, segundo alguns, que a Polícia Federal, de tantos e relevantes serviços prestados ao país, foi cooptada. Um pena!!!
Como consagrou o provérbio popular: "nada como um dia após o outro".
ResponderExcluirUma das divergências entre alguns segmentos do cristianismo é o culto aos santos.
Enquanto alguns praticam este culto o mesmo não acontece entre outros grupos.
Os evangélicos, em sua maioria, não prestam culto a santos.
Sabem por que? Porque não existem santos entre eles.
Na Umbanda e no Candomblé existem os orixás, mas aí é outro departamento.
Ontem encerrei definitivamente qualquer menção à politica brasileira, ou seja, à campanha 2022 em qualquer nível de candidatura.
ResponderExcluirEventos pessoais ocorreram, e não quero de forma alguma magoar as pessoas que amo por causa dessa nojeira toda.
Em outubro vou lá e teclo meu voto em silêncio, e pronto. Zero de postagens, brincadeiras, comentários, participação em grupos que só falam disso, etc.
Sds Tricolores !
ResponderExcluirCertamente ao longo da Vida você já tomou algumas decisões acertadas. Esta de hoje muito provavelmente foi uma da amais sábias.
Sou tricolor até amanhã - sábado - depois será cada um por si (rsrsrs).