24 de janeiro de 2022

Revendo erros ...

 


Reflita. Releia a frase acima. Ela diz alguma coisa para você?

Quanto a mim, não errei. O que já fiz, admitindo erro (paradoxo), foi um erro maior.

Vejo muita gente se dizendo arrependida de ter votado no Bolsonaro. Assim como já fiz e me penitencio (agora). Penitência de ter dito que errei, não de ter errado.

Estava arrependido ... mas sem razão. Como errei se atingi o objetivo? Por isso venho desdizer o que disse, ou melhor - escrevi - alhures.

Acertei ao votar no mito. Creiam, o alucinado que está poder foi adjetivado de mito em certo momento. Não cheguei a tal ponto de idiotice, mas enxerguei nele a solução para um mal maior.

Votei nele nos dois turnos e não tenho a desculpa de alguns que afirmam ter votado no Ciro no primeiro turno. 

As diferenças agora são essencialmente duas. Primeiro: não há diferença entre Lula e Jair Messias. São farinha do mesmo saco, em TODOS os aspectos. Segundo: Lula foi preso, ficou inelegível, foi vergastado (simbolicamente). O negacionista, não. AINDA.

No parágrafo anterior escrevi que não vejo diferença entre os dois polos desta eleição que se aproxima. Seriam - e são - farinha do mesmo saco.

Inclusive no respeitante à honestidade. São igualmente corruptos. As rachadinhas, um dia, serão apuradas seriamente e com o rigor da lei,

Mas como se assemelham se um foi denunciado, indiciado, julgado, condenado e cumpriu parte de sua pena e o outro (biltre, canalha, patife), AINDA não foi julgado, condenado e preso?

Teremos que aguardar o fim de seu mandato e da imunidade do cargo. Sem as barreiras Lira, Aras, et caterva,  veremos o que irá suceder.

Como dito pelo humorista: honesto é aquele que anda não foi apanhado em flagrante.

Mas o tempo é o senhor...


Há uma falha na assertiva acima, ele não se ferra sozinho. O bolsonarista, assim como o cara que recusa vacina, é nocivo para toda a coletividade porque transmite e perpetua a doença.


PS: nos últimos dois meses o acesso diário ao blog mais que duplicou. Ou tem mais anti-Bolsonaro do que eu pensava, ou são os órgãos de inteligência que passaram a monitorara-lo.

Perdi o tesão de criticar o negacionista abominável que está no poder, porque a cada dia ele se supera e perpetra em atos e palavras irresponsáveis, suas idiotices cada vez mais desprezíveis, suas sandices inimagináveis, e sou incapaz de encontrar palavras para açoita-lo vernaculamente, rechaçar, vergastar seus delírios.

Bem, a verdade é a seguinte: minhas críticas, de pouco poder de penetração, pouca credibilidade e força suasória, são absolutamente desnecessárias. Ele se encarrega de dissolver, derreter sua candidatura. Sessenta por cento de rejeição nem o Demo. Para um Messias então ...

Sabe o dito popular? Dê bastante corda ao tolo e ele se enforca.

6 comentários:


  1. Como Moro tem sido o alvo referencial de Ciro, suponho que aquele é o nome da terceira via mais viável, que desponta no momento como alternativa.

    Aguardarei até o último momento, até mesmo o segundo turno, antes de optar por Lula.

    Certeza uma só, por enquanto, Jair Messias NUNCA mais.

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  2. Bolsonaro é um troglodita que fugiu da caverna, trocou o tacape pelo fuzil e agora se rebela contra os morcegos entregando seu habitat à exploração descontrolada.

    Já entregou a Amazônia aos devastadores de florestas - garimpeiros e madeireiros - sem qualquer controle, para que passe a boiada a que se referia o Ricardo Salles.

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  3. Morreu Olavo de Carvalho o astrólogo ideólogo, guru e oráculo de Bolsonaro e sua família.

    Era um astrólogo que se dizia filósofo. Um filósofo negacionista, tanto que se presume como causa de sua morte haver caído da beira da Terra.

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  4. Ex-ministros de Jair indicados por Olavo:

    Abraham Weintraub, Ricardo Salles e Ernesto Araújo.

    Merece uma prece?

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  5. Muito bom comentário, Carrano. E, "biltre" só veio enriquecê-lo...

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  6. Que bom, Carlinhos, sabe-lo atento, antenado, e me dando o prazer e alegria de tê-lo lendo minhas mal traçadas linhas, com se dizia na época em que biltre fazia parte do nosso linguajar coloquial.

    Abração.

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