Quando enviei, ontem, mensagem de Natal e Ano Novo para nosso clínico geral, ele respondeu agradecendo e desejando muita SAÚDE no próximo ano.
Fiquei na dúvida se foi uma resposta meramente protocolar ou se ele estaria fazendo uma ironia. Se eu tiver boa saúde não precisarei dos serviços dele 😄😄😄
Isto remete-me a um fato real, ocorrido há alguns anos, quando generosamente um amigo velho de guerra ofereceu-me espaço e mesa no escritório de advocacia dele.
Deu-se que um belo dia ele foi procurado por um amigo (que eu conhecia) que queria contrata-lo para providenciar o divórcio.
Meu amigo advogado (professor e poeta), preparou a procuração e recebeu um sinal para dar início a ação judicial (na época não era possível a separação extrajudicial).
Após a saída do tal amigo, agora cliente, o Santos (este o nome de família do meu amigo generoso), comentou comigo que estes honorários viriam em boa hora.
Acontece que no dia seguinte o amigo/cliente, telefona e informa estar desistindo da separação pois conversou com a mulher e se entenderam, jurando reciprocamente um futuro de paz e harmonia entre eles.
Prá quê? Só faltou o Santos subir na escrivaninha e bradar "NÃO FAÇA ISSO! VOCE NÃO PODE DESISTIR!!!
Mas controlou-se, reprimiu o ímpeto e apenas argumentou que eles deveriam refletir muito antes de mudar de ideia. Estava clara a falta de sintonia entre o casal, haja vista que chegaram ao ponto de decidir pelo divórcio.
Aduziu, em tom argumentativo, que se a relação estava no ponto de ruptura, como era caso, dificilmente as coisas voltariam ao normal e talvez estivessem apenas protelando a consumação do rompimento da união.
Na cabeça do meu amigo advogado o pensamento era um só: além de não receber o complemento dos honorários pactuados, teria que, por razões éticas, devolver o sinal já recebido, eis que não prestaria o serviço.
Bem, o sujeito desistiu mesmo do divórcio, a despeito do esforço do advogado em sentido contrário.
ResponderExcluirNão, não rotularia de mau caráter este amigo, que completará 85 anos em abril próximo.
Devo a ele muitos favores. Arranjou meu primeiro e segundo empregos.
Emprestava-me livros de sua biblioteca, variada e rica.
Não, não é homossexual.
Conseguiu para mim uma bolsa de estudos (100%) para eu cursar o 3º ano do curso científico e concluir o secundário. Ele era professor (de psicologia) no colégio, e filho adotivo da proprietária, famosa educadora na cidade.
Eu estudava no Liceu mas fui incorporado para presar serviço militar e era necessário estudar à noite.
Depois fomos contemporâneos na faculdade de Direito (UFF). E ele ainda cursou pedagogia.
Algumas de suas histórias já foram contadas neste espaço virtual, sem menção de nome, ou nome trocado.
Você vai taxa-lo de crápula, biltre, safardana, sem caráter, se eu contar que certa feita, numa partida de futebol de salão entre colégios, teve uma penalidade a nosso favor questionada pelo adversário.
A bulha estava formada e o jogo parado, quando ele procurou a capitão do time contrário (que era o goleiro) e prometeu chutar a bola para fora. O adversário concordou com a cobrança.
O Santos deu um chutão na direção e fez o gol.
Queriam pegar ele depois....
ResponderExcluirVocê pouco observador, ficou sem entender a sutileza do meu amigo a batizar de Tania a namorada que se chamava Anita.
Tânia é Anita de sílabas invertidas.
Sensacional a história do penalty !!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirQue sangue corre nas veias do Santos ? Fiquei curioso .... uma atitude dessas deve ter origens seculares ! kkkkkkkkkkkkkkk
PS : chegamos de 2 dias e meio de encontro familiar em Petrópolis, onde não íamos há anos. A cidade está toda iluminada, muito bonita. Restaurantes excelentes, trânsito caótico. Deixei o carro na garage da pousada e "perna pra que te quero" !! Uber de vez em quando.... Revisitamos o Museu Imperial, a Catedral (está em obras), a Casa da Princesa Isabel, Santos Dumont, Museu de Porcelana. A serra está maltratada e continua perigosa na subida. Voltaremos. Cidade alegre !
ResponderExcluirSangue indígena na veias da mãe biológica. Verdade!
Encontramo-nos pouco, mais recentemente. Ele está aposentado, como procurador da câmara municipal.
É mais velho do que eu três anos.
Ele é, caro Riva, muito mais tricolor do que você; pelo menos há mais tempo (rsrsrs).
Já dei muitas pistas. O Carlinhos, por exemplo, que o conheceu no passado, já me enviou mensagem dizendo que lembra dele dos tempos de atividades na Federação de Estudantes.
Certa vez jogamos um torneio de salão no falecido Colégio Figueiredo Costa, no Largo do Marrão. Na final, nosso time do Pé Pequeno x Figueiredo Costa.
ResponderExcluirO juiz roubou pra cacete contra a gente e deu o título para eles.
Fomos na mesa onde estava exposto o troféu, pegamos o dito cujo e saímos correndo para a Rua Itaperuna, que era no Pé Pequeno (pertinho do colégio) ... e ali ninguém entrava, ou se entrasse não sairia impune !! kkkkkkkkkkkkk
Nunca mais viram o troféu !!