Senão quando imposta por regime totalitário, esquerda unida em torno de um nome, colocada a ambição pessoal pelo poder em segundo plano, é coisa impossível. Não há união entre os partidos de esquerda, em lugar nenhum.
O Brasil é apenas um exemplo. Saio do espectro político propriamente dito, para a política de clubes de futebol. Vejam o Vasco da Gama. Lembram quantas são as facções, os grupos políticos, as chapas que concorrem as eleições?
Se todas as correntes se unissem em torno de um programa, um projeto exequível, este histórico clube estaria no nível dos maiores e mais respeitados do mundo.
Tem tudo para isso. Falta coesão, divisão é perda.
Na França ocorre o mesmo fenômeno no momento. A prefeita de Paris, eleita em 2014 e reeleita em 2020, socialista, tem carisma e experiência, e seria um nome forte na eleição para a presidência da república no próximo ano, se a esquerda serrasse fileiras m torno de seu nome.
Anne Hidalgo, espanhola naturalizada francesa. |
Isso só é verdade quando o objetivo do poder é o poder. Lembram o fim político dele? Renunciou à reeleição, não se candidatando. Perderia feio porque ao final de seu governo sua popularidade foi ao nível mais baixo da história da França.
Como a de Bolsonaro aqui, que vê derretendo sua reeleição.
Acho que a esquerda poderá levar a vitória já no primeiro turno, aqui no Brasil, no próximo ano, se ficar unida em tono de um nome, principalmente se for alguém capaz de aglutinar e atrair parte da centro-esquerda e até mesmo da centro-direita que repudia o capitão desequilibrado e sem noção. O tolo se enforca se lhe derem muita corda.
Já pensaram o Messias fora do segundo turno? É possível, o Doria já anunciou que desiste em favor de um nome de consenso. Vamos nessa.
PS: Só mesmo um demente utiliza crianças fardadas, simulando uso de fuzil, em evento político, defendendo seu programa de armar a população. Cliquem nos links abaixo:
ResponderExcluirLula não só se mantém na liderança nas pesquisas, como está ampliando a margem.
É uma pena, mas como diria o outro :"é o que temos".
Acho que já mencionei aqui certa feita, a história de meu amigo Marcos Telles, então diretor da têxtil do Grupo Matarazzo, explicando a um amigo, em legação telefônica, onde ficava a sede da empresa: "fica aqui no Belenzinho, entre o deprimente e o desagradável".
É pouco mais ou menos a situação política que vivemos: entre o deprimente e o desagradável.
ResponderExcluirMarcos Teles, supramencionado, é uma pessoa culta, de gosto refinado, fluente em alguns idiomas, dono de uma pinacoteca respeitável, amante e praticante do jogo de tênis ... com quem tive o privilégio de conviver em São Paulo, quando lá residi e trabalhei.
Claro que para alguém que residia nos Jardins, viajado, o bairro do Belenzinho (para quem não conhece, seria como a periferia do Brás), ficava entre o deprimente e o degradante.
Vou citar um trecho de nossas composições da década de 80, do REINO DE MAGOG :
ResponderExcluirEu não rio quando não quero
Nem pra tirar fotografia
No momento não acho graça
Pode ser que um dia ...
Só posso assegurar que 2022 vai ser punk demais !
Sem lideranças creio ser muito pior mexer no que está lá .... vide exemplos da Líbia e do Iraque. Não me apedrejem, entendam antes o que quero dizer ...
A reconstrução política tem que ser MUUUITO inteligente, estratégica, atacar pura e simplesmente não trará resultados se não houver uma liderança forte por trás de todo o processo. Isso se chama Planejamento Estratégico, aplicável até em nossas vidas no dia a dia, com simplicidade.
ResponderExcluirMais uma atitude vergonhosa do Bozo:
https://www.terra.com.br/noticias/brasil/exposicao-por-bolsonaro-de-crianca-com-arma-e-retrocesso-de-20-anos-diz-membro-de-comite-da-onu,0701ef1ce1aa2c67dcef67526ba5a7e0k8qfpb2g.html