Castelo de Spiez às margens do lago de Thun, Suíça
Originalmente construído no ano de 933, o castelo de Spiez foi reformado para acréscimo de uma torre principal e muralhas no século 12. Reformas subsequentes continuaram expandindo sua área desde a alta Idade Média até o século 18. Especialistas acreditam que o castelo tenha sediado competições de justa, com base em grafites do século 13 rabiscados em suas paredes pelos cavaleiros contendores. Este microcosmo da história arquitetônica da Suíça já impressionaria por si só, mas seu cenário é igualmente esplêndido: o castelo de Spiez foi construído às margens do lago de Thun, com vistas panorâmicas dos Alpes berneses ao fundo. Cercando o castelo em verde abraço estão bosques, jardins bem cuidados e extensos vinhedos.
Rakotzbrücke (ponte do Diabo) no Parque dos Rododendros, Kromlau, Alemanha
A Rakotzbrücke, também conhecida como ponte do Diabo, cruza o rio Rakotzsee no Parque dos Rododendros, em Kromlau, cidade alemã da Saxônia. O parque de quase 65 hectares, cujo endereço é quase um trava-língua, tem muitos recantos cheios encantos feitos pela natureza ou pelo homem, e a ponte que vemos na foto é uma de suas mais belas atrações. Construída no século 19, a esbelta ponte é ladeada por colunas de basalto esculpidas de forma a parecer paredes de rochas naturais. Graças a seu reflexo, ela cria um círculo perfeito que já inspirou inúmeras fotos deslumbrantes. Muitas pontes arqueadas, na Europa e em outras partes do mundo, atendem pelo nome de "ponte do Diabo". Como costuma dizer o folclore, sua construção é tão difícil que elas só podem ter sido projetadas pelo diabo.
Loch Etive, perto de glen Etive, Escócia
Dizem que este lago, assim como o vale que conduz a ele, foram batizados em homenagem a uma deusa gaélica cujo nome significa, numa tradução livre, algo como "pequena temperamental". A paisagem que vemos na foto pode transmitir uma certa austeridade, mas o loch Etive tem muitos humores. Ao longo de trechos de suas margens no oeste da Escócia, alguns castelos em ruínas dão-lhe um ar melancólico, em especial o castelo Dunstaffnage, cujas pedras estão à beira do lago há pelo menos 800 anos. Outros pontos ao longo dos mais de 50 quilômetros de margens do Etive têm vistas deslumbrantes das montanhas cobertas de urzes ou da encantadora ponte Connel, inaugurada por volta de 1903 para travessia ferroviária e agora dedicada ao trânsito de carros e pedestres. Talvez o que o loch Etive tenha de mais surpreendente seja uma brincalhona população de focas-comuns.
Vista do rio Delaware entre a Pensilvânia e Nova Jersey
O rio Delaware atravessa Nova York, Nova Jersey, Pensilvânia e Delaware. A ampla vista em nossa imagem mostra o rio que corre entre o condado de Bucks, na Pensilvânia , e o condado de Hunterdon, em Nova Jersey. E este panorama arrebatador é visto do alto dos 38 metros do Bowman's Hill Tower em New Hope, Pensilvânia. O rio Delaware era chamado de Wihittuck (córrego rápido) pelo povo Lenape que habitava ao longo do rio. Após a chegada de exploradores e colonos europeus, o rio foi nomeado Delaware em homenagem ao nobre inglês Sir Thomas West, 3º Barão De La Warr. Importante por uma miríade de razões comerciais e ambientais, o rio também foi imortalizado na arte: celebremente, George Washington o atravessou em condições adversas.
Lagoa Mishakaike, Chino, prefeitura de Nagano, Japão
Embora não seja um grande corpo d'água, a a lagoa Mishakaike compensa em placidez o que lhe falta em tamanho. Chino pode ostentar atrações naturais mais vibrantes, como as cachoeiras Otome e Tateshina Otaki. E, para admirar vistas mais amplas da prefeitura de Nagano, há muitos lugares: pelo menos dois teleféricos funcionam o ano inteiro, permitindo aos passageiros vistas panorâmicas dos Alpes japoneses. E, em termos de tamanho, sem dúvida quem ganha por aqui é o lago Shirakaba. Mas em Chino não há nada que se aproxime da placidez de espelho da superfície da lagoa Mishakaike: ela reflete as árvores que crescem às suas margens de uma maneira sublime, retratando a essência de uma natureza morta que muda a cada hora e a cada estação.
Formações rochosas no Parque Nacional do Deserto Branco, Egito
Em alguns desertos, a sensação é de ter chegado à superfície da Lua ou de Marte. Já o Deserto Branco parece mais um sonho do que outro planeta. Os "mares de areia" e as pedras de giz desse cenário surreal ocupam cerca de 260 km² do Deserto do Saara no Egito. É comum ver rochas atarracadas e cônicas, como a da imagem, além de outras formações fantásticas mais altas, esculpidas pelo vento e pela areia. Algumas delas ganharam apelidos em função de sua forma, como "a galinha e a árvore", que você tem que ver para acreditar.
Petra - Jordânia
Petra, originalmente conhecida pelos nabateus como Raqmu, é uma cidade histórica e arqueológica localizada no sul da Jordânia. A cidade é famosa por sua arquitetura esculpida em rocha e por seu sistema de canalização de água. Outro nome para Petra é Cidade Rosa, devido à cor das pedras do local.
Não conheço nenhum dos locais mencionados. Como é grande e lindo o nosso Planeta Azul !
ResponderExcluirComo engenheiro civil, continuo e continuarei estupefato com essas construções antigas, sem energia elétrica e equipamentos apropriados ....