Já fui comparado ao Sílvio Caldas, cantor do passado, não pelo
bigode e muito menos pela voz do “caboclinho querido”.
Sílvio Caldas |
Mas pelo fato dele ter prorrogado à exaustão o término da carreira. Fez umas dez apresentações (shows) de despedida.
Com efeito também eu já ameacei aqui por fim ao blog, um par
de vezes. No entanto a vaidade, atiçada por sugestões generosas de amigos para
que não o fizesse, trouxe o espaço virtual até aqui.
Mas chegou a hora do adeus mesmo. E isso nos remete a outro antigo
seresteiro – Francisco Alves – cognominado “o rei da voz”, que teve entre seus
maiores sucessos uma canção intitulada “ADEUS”.
Chico Alves |
E não pretendo voltar, como fez o “boêmio” do Nelson Gonçalves (metralha) , que “voltou novamente”.
Nelson Gonçalves |
"O cantor que dispensa adjetivos" - Carlos Galhardo - gravou uma canção de sucesso que fala de adeus, mas tem conotação amorosa. Chama-se "Adeus, Amor".
Quem falou em versos da "última estrofe, merencória ...", foi o "cantor das multidões", Orlando Silva, na música de mesmo nome "Última estrofe".
Agradecendo a atenção dispensada, encerro a programação com um
grito de alerta:
ResponderExcluirEstou ignorando a lição de um de meus tipos inesquecíveis:
"SE ESTUVER PASSANDO PELO INFERNO, CONTINUE CAMINHANDO."
(Winston Churchill)
Tapei o nariz e votei no Jair. Agora estou asfixiado.
ResponderExcluirFiquei sem opção.
Bom dia, meu amigo.
ResponderExcluirLamento a decisão, mas entendo. Se passou a ser uma espécie de obrigação, e não mais diversão e prazer, é bom dar um tempo, embora me parece que será definitivo.
Eu, e tenho certeza muitos outros que frequentaram o PUB da BERÊ, estaremos por aqui xeretando tudo por muitos anos, porque é riquíssimo o conteúdo do seu Blog, e ele já faz parte de nós, de passagens da nossa vida, pensamentos, ideias, posicionamentos, mudanças, registros importantes, enfim, ELE É NÓS.
E assim sendo, FLUi ali .... mas volto.
Bjs e Abraços a todos !
ResponderExcluirObrigado, Riva, pela generozidade contida em sua avaliação sobre o blog.
Admito que, com efeito, alguns amigos e parentes enriqucerm seu conteúdo.
Para além disso, pertinentes e inteligentes comentários valorizaram em muito as postagens.
Você mesmo, caro amigo, sempre se posicionou como incentivador do blog, indo além das palavras e colaborando efetivamente com textos consistentes, argutos, sagazes e humorados.
Sua intuição, seu insight - "é bom dar um tempo, embora me parece que será definitivo" - na conclusão tem tudo para confirmar.
Abraço.
Essa palavra ADEUS tem sido muito utilizada nos últimos 12 meses. Tenho refletido muito sobre esses desaparecimentos todos, repentinos ou não, essa tragédia que nos atinge com a força de um tsunami frontal. Ninguém gosta de conversar sobre adeus, ninguém quer se preparar para um adeus, ninguém quer o adeus. Então quando me deparei com o título do seu post, houve um impacto também, porque como disse já algumas vezes, o GE é parte de nós, foram 12 anos lendo, comentando e escrevendo. Com certeza daria um belo livro, com nossos pedacinhos por lá.
ResponderExcluirNesse momento, tipo 18:30h de uma 2ª feira qualquer, estou aqui em Duas Pedras, Friburgo, teclando ao som dos grilos noturnos. As cigarras e as maritacas foram para suas casas. Na TV Liverpool x Wolves, no copo um whisky on the rocks, a MV dando uma geral na casa pois vamos embora na 4ª depois de 15 dias de completa paz nesse condomínio cercado pela Mata Atlântica. Lá em Nikity me aguardam as Taxas de Incêndio para pagar e o IR para fazer.
Gasolina aqui a R$ 6,10 o litro, inflação disparando, Euro dando de 7x1, alerta vermelho ligado na cidade. Mas em Brasília vai tudo bem na Côrte ... belíssimos salários, benefícios e regalias, assistência médica nível Suiça, sem crise econômica, sanitária e social. Uma espécie de principado dentro da república.
PS: quando vão acabar com essa regra do impedimento no futebol ? Acabo de ver mais um belo gol anulado ....
ResponderExcluirAcho que a regra do impedimento poderia ser revista. Todavia o que precisa ser abolido de mediato, com urgência, é o uso do VAR.
Nada a ver com o futebol.