10 de fevereiro de 2021

Grandes vencedores, melhores entre os melhores



No meu Pantheon esportivo acabo de incluir o Tom Brady, quarterback do Tampa Bay Buccaneers.

Maior vencedor de uma modalidade esportiva muito popular nos USA, que movimenta muitos dólares, com partidas disputadas em enormes estádios, cria ídolos, e como se não bastasse é casado com a nossa Gisele Bundchen.

A primeira-dama do Superball

O cara conseguiu, neste último domingo, dia 7,  seu sétimo título da NFL. Sabem o que isso significa? Que ele sozinho detém mais títulos do que as franquias (qualquer uma) que participam da Liga.

Jogou por 20 nos no New England Patriots, pelo qual conquistou seis de seus títulos.

Más línguas e detratores em geral, alegavam que tal sucesso era devido ao fato de que a equipe do Patriots era muito superior aos adversários.

Calou a boca de todos conquistando o título (e anel) desta temporada, o Superball LV - seu sétimo - jogando por uma franquia que não chegava a uma decisão  há dezesseis anos.

Brady, nº 12 e a seu lado Rob Gronkowski, nº 87, um dos maiores tgiht da história.
 E agora, o que resta? Incluí-lo na minha galeria de grandes vencedores no esporte. Que tive o privilégio de ver jogar/atuar, alguns ao vivo, outros em telejornais esportivos, outros tantos apenas lendo suas façanhas nos veículos de comunicação, mas sempre chamando minha atenção para suas conquistas: sou fá de vencedores.

Assim acompanhei o sucesso de Garry Kasparov quando eu estava ainda aprendendo a arrumar o tabuleiro e o movimento das peças. O nível de seu jogo e suas posições políticas chamaram minha atenção.

E não só a minha. Ele é referência entre enxadristas, ícone inconteste. 

Que dizer de Pelé, que vi jogar desde os 16 anos de idade: dele e meus. Eu de abril e ele de outubro, mas ambos de 1940.

Que posso acrescentar aqui que o mundo não saiba? Um jogador que fazia paralisar guerra.

E Michael Jordan? O que vi este jogador fazer nas quadras nas quais são disputado os jogos da NBA, são jogadas, lances, inenarráveis. Quem viu, viu, quem não viu melhor comprar os DVDs.

Em Olimpíada, integrante do dream team, deixou claro porque tanta fama e fortuna.

É bem verdade que após deixar a quadras, sugiram outros grandes talentos, como Kobe Bryant e LeBron James, assim como depois de Pelé surgiram Maradona, Messi e Cristiano Ronaldo.

Mas Pelé e Jordan continuam sendo, a meu juízo, os melhores entre os melhores, em seus  respectivos esportes.

Algumas partidas de Grand Slam chamam minha atenção e é com admiração e respeito que vejo Roger Federer, que ainda é destaque competindo com Rafael Nadal e Novak Djokovic, dois excelentes tenistas.

Mas para meu gosto, o suíço é o número um e vai para o Pantheon. Sua técnica e frieza são admiráveis.

Que dizer de um campeão olímpico - como Michael Phelps - recordista de medalhas,  que já ganhou nas piscinas, sozinho, tantos ouros quantos os brasileiros ganharam. E olha que já tivemos grandes nadadores, vencedores inclusive em Olimpíadas.

Recordam-se do Muhammad Ali? Estilista, bailarino, dono de um potente soco que derrubou mastodontes que pareciam invencíveis, inabaláveis. E que foram para a lona. Lembram de George Foreman e Sonny Liston?

Seu repertório de golpes era completo: jab, cruzado, uppercut, direto. Todos potentes e encaixados.  E com uma incrível mobilidade, jogo de pernas incomparável. 

Ayrton Senna deixava-nos em dúvida aos domingos. Ir a praia antes ou depois da corrida?

Está certo que atualmente o Lewis Hamilton, com mais recursos tecnológicos e carros mais desenvolvidos bate recordes. Mas no braço, na disposição, acho que o Senna ainda não foi superado.

E, por fim neste post, mas não menos incrível e vencedor,  o corredor Usain Bolt. Que dizer sobre ele? Ao final da frase ele já teria passado.



2 comentários:

  1. A lista é impecável. Para quem tem interesse na carreira do Michael Jordan, há um bom documentário no Netflix (The Last Dance).

    ResponderExcluir