Tudo está na internet. Inclusive passagens de minha
vida. A internet é um fenômeno
relativamente recente, entretanto seu crescimento e propagação tem a velocidade de contaminação de um poderoso vírus.
Através da rede eu pesquiso jurisprudência dos tribunais;
consulto a doutrina da lavra de bons jurisconsultos; compro e vendo. Para ilustrar
a força da internet como veículo de venda registro que mesmo sem fazer um
anúncio formal de que poderia vender minhas coleções de caixinhas de fósforos e
lápis com propaganda, recebi propostas de colecionadores maiores e as vendi.
Os interessados, um do Paraná e o outro do Rio Grande do Sul,
fizeram comentários com proposta de compra nas postagens que publiquei e
fechamos o negócio. Ou seja, este blog mesmo sem o caráter comercial e a
intenção de vender acabou por se revelar um bom veículo.
Quando meu filho entrou no negócio de construção de websites
a internet era considerada uma mídia que dependia das outras para divulgação.
Hoje o conteúdo da internet é tão grande que só mesmo nas nuvens
é possível armazenar tudo. Preciso consultar alguém do ramo, mas acho que não seria possível
fabricar um computador para arquivar tudo que está na rede mundial.
Este blog, claro na rede, foi capaz de viabilizar que velhos
colegas de trabalho, amigos de infância e juventude me localizassem. Os processos
empregados e motivações foram os mais diversos, desde o mero acaso, fruto de pesquisa
aleatória ou de determinado assunto e a ferramenta de consulta encaminhou o consulente para este blog ou por mera curiosidade para saber por onde eu andava.
Há onze anos, quando lancei o blog, construído por minha nora,
eram muito poucos e as chamadas redes sociais não tinham a expansão e
relevância de agora.
Como os temas das postagens eram (são) os mais diversificados, era natural
que na pesquisa sobre um ou outro assunto o internauta fosse dirigido para este
espaço virtual. Como por exemplo: coleções (flâmulas, lápis, selos, caixa de fósforos, etc). Assim vendi as minhas.
Agricultura orgânica, drones (ainda pouquíssimo conhecidos na época),
viagens e pontos turísticos, esportes, música, literatura e até horoscopo (com viés
de humor) eram assuntos encontrados aqui.
Ou seja, o blog já foi mais conhecido e acessado do que
agora, em face das poucas opções nos primórdios de seu lançamento, ou seja, era pequena a concorrência.
Atualmente todo mundo tem um blog, ou tem um amigo que tem um.
Andy Warhol hoje mudaria sua célebre frase. Como ficaria?
Meu Twitter, que frequento desde 2009 para acompanhar tudo sobre o meu Fluminense, hoje está domminado pelo BBB21.
ResponderExcluirNinguém quer saber de futebol, do Bolsonaro, do racismo, etc ...todos só querem saber do BBB21 da GROBO.
Dou minhas incursões no programa que começou nesta 2ª feira. É realmente o retrato do Brasil de hoje. Um mix de loucura, paranóias, lacrações, sexo, militâncias, alienação.
É a cara da GROBO.
PS: Tottenham sendo Tottenham