O que dá para escrever

 

Política nem pensar. Velhas amigas e até irmã estão me patrulhando. O futebol acabou, com a introdução de um elemento espúrio,  o tal VAR.

Mulher é um bom assunto; foi ontem, é hoje e será ainda por muito tempo. Mas aos 80 anos meu foco ficou bastante reduzido. 

Há um ditado popular que leciona que na prática a teoria é outra. Ademais não podemos mais abordar certos aspectos, porque seria politicamente incorreto; rir como quando Millôr sentenciou que o melhor movimento feminino, aquele que devemos apoiar, é o dos quadris.

Ou achar graça no chiste do Marcos Telles, um pândego, emérito frasista, que conceituou a mulher, in abstracto: " mulher é muito bom, mas tem peça demais".

Pronto! Já fiz a minha graça e ao mesmo tempo aticei a fúria das mulheres que me honravam, prestigiavam e seguiam neste blog.

O Marcos, supramencionado, assim como o Mário Castelar tinha, tem raciocínio rápido e porque culto é capaz de cunhar, de bate pronto, definições como  quando solicitado a indicar um advogado criminalista, ressalvou "você sabe que o criminalista é um bandido que está do nosso lado".

Pronto! Agora despertei a ira de alguns advogados.

E olha que nem contei que meu filho descarta a possibilidade de se fazer piada com advogado. Segundo ele é tudo verdade, ou seria verdade por mais absurda e escabrosa que fosse e situação.

Falar mal da "mulambada" atinge um contingente significativo, mas estes já não são seguidores do blog. Aqui os leitores têm os dentes. 

Assim como por aqui nunca passaram "petralhas". Não que eu saiba. Só enrustidos, se o caso. E olha que nem sabia, ainda, da corrupção e do roubo descarado praticado pela alta cúpula do PT. Estava restrito ao terreno ideológico.

Shiiii! Tangenciei a política. Perdão. Só que aqui neste caso, suponho, os bolsonaristas apoiam, imagino.

Quando critiquei a falta de educação de mochileiros, que entram nos elevadores e ônibus com as mesmas nas costas, fui açoitado por amigos que as usam, e de novo até pela irmã, sob alegação de que são feitas para usar nas costas, são práticas e estão na moda.

Mas não atentam para o fato de que ao se virarem, esbarram suas  (ia escrever cangalhas) enormes mochilas nas pessoas próximas. Vi, num elevador no Fórum, uma senhora ficar sem os óculos, arrancado que foi quando o sujeito que entrou se virou para ficar de frente para a porta.

Um idiota! O que não é privilégio dos usuários de mochilas. Nas altas esferas de governo eles - e elas -  também são muitos. Mas assim resvalo para a política. E este assunto virou tabu.

Estou com saudade da várzea. Futebol genuíno, por diversão e esporte. SEM VAR!!! Nas peladas por vezes sem juiz. E  salvo uma briguinha ou outra tudo corria bem.

Chamávamos de futebol o esporte então praticado, e não de "produto" como hoje em dia. O Vasco era um clube e não uma "marca" importante e conhecida mundo afora. E Ademir Menezes era uma ótimo centroavante goleador, e não um "ativo" valioso.

Restou-me a possibilidade de falar das obras na rua onde resido e nas que estão em andamento no antigo Mercado Municipal, na Av. Feliciano Sodré, que depois virou Depósito Público e agora está voltando às origens.

Serão 180 lojas, e um núcleo gastronômico, no segundo andar. Ótima iniciativa que pode revigorar aquela zona do centro que ficou muito degradada nos últimos anos.

Boa notícia é  parceria firmada com a colônia de pescadores de Itaipu, que manterá uma loja vendendo produtos com certificação de qualidade.

O mercado deverá inaugurar no dia 22 de novembro, aniversário da cidade.

Evitando tratar de futebol, mas já voltando ao tema, registro que há não muitos anos, os portugueses jogavam de tamanco. Os clubes da segunda divisão sequer cortavam ou desatavam o barbante que unia os dois pés do calçado.

Sim, tiveram o Eusébio e o ... mais quem mesmo .... como era o nome daquele outro?

Pois bem, agora eles têm o melhor jogador do mundo (ou um dos) - Cristiano Ronaldo - uma boa seleção nacional, e técnicos conceituados, prestigiados e reverenciados em vários países, incluindo o Brasil.

Exagerei na blague, mas o crescimento técnico dos portugueses é notável. Pelo menos no futebol.

Que diria que destruir exige tanto investimento quanto construir, no respeitante a desmontagem de plataformas de petróleo. Há uma previsão de investimentos da ordem de 90 bilhões na próxima década.

Nos próximos cinco anos, serão necessários investimentos que atingirão a cifra de US$ 5 bilhões para desmonte de plataformas. Isso aqui no Brasil. No mundo todo muito mais grana.

Não temos instalações físicas e nem dominamos a tecnologia de descontaminação radioativa.

Pelé fez oitenta anos. Tomara que não tirem do ar o que se contém neste vídeo comparativo (clique):
https://interativos.globoesporte.globo.com/futebol/especial/o-pele-fez-antes

Se você ainda está aqui, chegou a este ponto da leitura, muito obrigado por sua atenção.