Metamorfose

Não, não é de Kafka que irei tratar.

Na verdade vou parafrasear um poeta popular nosso (Raul Seixas), para admitir que fui (sou?) uma metamorfose ambulante.

Nas telas oscilei entre o general Custer (meu xará George) e os peles vermelhas. Torci, por vezes, por Gerônimo (com "g" mesmo), Cochise, White Eagle ou Touro Sentado.

Dependendo do enfoque do diretor do filme eu me posicionava a favor do exército. Ou dos índios se fossem eles os protagonistas da história, na visão do roteirista e do diretor.

Gerônimo

White Eagle

Cochise

Touro Sentado

George Custer

No reino animal, selvagem, aprecio muito o porte e a beleza de alguns felinos.

E mudo de opinião quanto ao que é mais bonito, tem mais atitude, é mais afetivo com a prole, ou mais imponente.

Ora sou pelo leão, ora pelo tigre e não demora sou pelo leopardo, segundo qual deles é o objeto do documentário no Animal Planet.

De igual sorte optei por Collor no cotejo com Lula e escolhi Bolsonaro ante Haddad.

Em ambos os casos dei com os burros n'água, mas não me fiz de rogado e mudei de opinião em relação aos dois escolhidos e passei a critica-los, e até rejeita-los, porque afinal eu sou uma metamorfose como já admiti.

Nota: hoje acho que Lula, Collor e Bolsonaro são farinha dos mesmo saco. Populistas e despreparados para dirigir um país como o Brasil. Sem entrar no mérito da questão  da idoneidade moral e ética.