Vi jogando uma linha média composta por Eli, Danilo e Jorge, e tinha informações de meu pai de uma outra, do passado do mesmo Vasco da Gama, com Tinoco, Fausto e Mola que teria sido melhor ainda.
Se eu admirava o Danilo - o Príncipe - deveria ter visto Fausto. Quando meu pai me dava estas informações, não dispúnhamos dos recursos tecnológicos hoje disponíveis. Num clique no Google tenho diante de mim a informação documentada.
Vejam a prova inequívoca de que "meu velho" estava com a razão:
https://www.vasco.com.br/site/conteudo/detalhe/129/tinoco-fausto-e-mola-alfredo-tinoco-fausto-dos-santos-sebastiao-paiva-gomes-
E olha que ele, rubro-negro, torcia por Biguá, Bria e Jaime (anos 20 e 30). Nesta época já substituídos por Jadir, Dequinha e Jordan (anos 40 e 50).
Meu pai era torcedor o Flamengo e minha mãe do Fluminense. Eu que não era bobo nem nada, nos anos 1940, elegi o Vasco da Gama.
E olha que ele, rubro-negro, torcia por Biguá, Bria e Jaime (anos 20 e 30). Nesta época já substituídos por Jadir, Dequinha e Jordan (anos 40 e 50).
Meu pai era torcedor o Flamengo e minha mãe do Fluminense. Eu que não era bobo nem nada, nos anos 1940, elegi o Vasco da Gama.
Mas não é dos trios das linhas médias dos clubes cariocas que pretendo comentar.
Quero comentar o trio Jânio, Fernando e Jair, que de certo modo se assemelham.
Eles guardam, entre si, algumas semelhanças e coincidências: Jânio e Collor renunciaram e Jair deveria renunciar pelo bem da pátria que ele tanto diz amar, colocando-a acima de tudo.
Os três se elegeram com discursos de moralização do serviço público, fim da corrupção, enxugamento da máquina, valorização do mérito, estas coisas que têm apoio integral da sociedade. Ou de grande parte desta.
Jânio usaria a vassoura para varrer os malfeitos, as fraudes; Collor iria caçar marajás, detentores de altos e indecentes salários no serviço público; e Jair prometeu (e não cumpriu) acabar com o balcão de negócios com o Congresso, a prática do toma lá dá cá, e o fim da corrupção.
As fanfarronices de Jânio e Collor deram em desastres e as de Jair Bolsonaro, serão responsáveis por seu colapso. Nem o "Centrão", que não é fiel a qualquer princípio senão o da "vantagem em tudo", irá segura-lo. Ficará pendurado segurando na brocha. A escada será retirada.
As bizarrices de Jânio levaram-no, por vezes, ao ridículo, como seu envolvimento com ninharias, minudências, peanuts, como por exemplo proibir e criticar concurso de miss, rinha de galo, lança-perfume no carnaval e maiôs tipo biquíni.
O confisco da poupança feito por Collor foi mal digerido e ajudou na perda de popularidade.
Mas foi seu irmão - Pedro - que abriu caminho para seu impeachment. Os filhos de Jair abrirão caminho para seu impeachment. Jânio queixava-se de forças ocultas, que poderiam vir da área militar tendo em vista sua iniciativa pouco recomendável de condecorar Che Guevara.
Mas em matéria de idiotices os outros dois citados não chegam aos pés do atual presidente, que tem como meta armar a sociedade com artefatos letais ao invés de armar com livros para nos conduzir ao progresso e prosperidade.
Jânio acabou por se revelar, anos depois, um dos melhores prefeitos que a cidade de São Paulo já teve. Eu morava lá e sou testemunha de suas ações efetivas na disciplina do trânsito e na limpeza urbana.
Collor, que acabou inocentado do crime que lhe atribuíram, deixou um legado positivo: o fim das reservas de mercado, a abertura do Brasil para o comércio internacional.
Jair conseguiu a façanha de despertar a oposição da Globo. Coisa que não acontecia desde os anos 1960, passando por vários governos, desde os militares até os de esquerda com Lula e Dilma. Olha que a emissora do plim-plim é das que topa tudo por dinheiro, embora esta frase seja do SBT de Silvio Santos.
E, milagre, Bozonaro esta conseguindo a união das esquerdas, aos quais estão se somando os decepcionados. Em 2022 viveremos uma grande surpresa. Não para mim.
Resumindo, se tivesse de escolher entre os três qual seria o meu médio-volante armador, escolheria Jânio Quadros, com todas a suas idiossincrasias e bizarrices.
Eles guardam, entre si, algumas semelhanças e coincidências: Jânio e Collor renunciaram e Jair deveria renunciar pelo bem da pátria que ele tanto diz amar, colocando-a acima de tudo.
Os três se elegeram com discursos de moralização do serviço público, fim da corrupção, enxugamento da máquina, valorização do mérito, estas coisas que têm apoio integral da sociedade. Ou de grande parte desta.
Jânio usaria a vassoura para varrer os malfeitos, as fraudes; Collor iria caçar marajás, detentores de altos e indecentes salários no serviço público; e Jair prometeu (e não cumpriu) acabar com o balcão de negócios com o Congresso, a prática do toma lá dá cá, e o fim da corrupção.
As fanfarronices de Jânio e Collor deram em desastres e as de Jair Bolsonaro, serão responsáveis por seu colapso. Nem o "Centrão", que não é fiel a qualquer princípio senão o da "vantagem em tudo", irá segura-lo. Ficará pendurado segurando na brocha. A escada será retirada.
As bizarrices de Jânio levaram-no, por vezes, ao ridículo, como seu envolvimento com ninharias, minudências, peanuts, como por exemplo proibir e criticar concurso de miss, rinha de galo, lança-perfume no carnaval e maiôs tipo biquíni.
O confisco da poupança feito por Collor foi mal digerido e ajudou na perda de popularidade.
Mas foi seu irmão - Pedro - que abriu caminho para seu impeachment. Os filhos de Jair abrirão caminho para seu impeachment. Jânio queixava-se de forças ocultas, que poderiam vir da área militar tendo em vista sua iniciativa pouco recomendável de condecorar Che Guevara.
Mas em matéria de idiotices os outros dois citados não chegam aos pés do atual presidente, que tem como meta armar a sociedade com artefatos letais ao invés de armar com livros para nos conduzir ao progresso e prosperidade.
Jânio acabou por se revelar, anos depois, um dos melhores prefeitos que a cidade de São Paulo já teve. Eu morava lá e sou testemunha de suas ações efetivas na disciplina do trânsito e na limpeza urbana.
Collor, que acabou inocentado do crime que lhe atribuíram, deixou um legado positivo: o fim das reservas de mercado, a abertura do Brasil para o comércio internacional.
Jair conseguiu a façanha de despertar a oposição da Globo. Coisa que não acontecia desde os anos 1960, passando por vários governos, desde os militares até os de esquerda com Lula e Dilma. Olha que a emissora do plim-plim é das que topa tudo por dinheiro, embora esta frase seja do SBT de Silvio Santos.
E, milagre, Bozonaro esta conseguindo a união das esquerdas, aos quais estão se somando os decepcionados. Em 2022 viveremos uma grande surpresa. Não para mim.
Resumindo, se tivesse de escolher entre os três qual seria o meu médio-volante armador, escolheria Jânio Quadros, com todas a suas idiossincrasias e bizarrices.
Mantenho minha posição, por enquanto.
ResponderExcluirContinuarei a tomar o remédio amargo enquanto houver a menor ameaça do retorno das quadrilhas ao poder. Então não tenho condições ainda de eleger um deles.
Alguém conhece quem chegou ao poder máximo e não se corrompeu ou estuprou seu programa de campanha ?
Não temos lideranças idôneas, não temos partidos políticos (temos castas), e pior, nosso contingente de eleitores é de péssima qualidade, tendo em vista a miséria, a desinformação, e a maldade mesmo.
Impossível qualquer reversão do nosso cenário com esse regime presidencialista. A solução não passa por nada 100% constitucional....não é, STF ?
ResponderExcluirPensei que você iria se limitar à linha média do Flu, composta por Índio, Mirim e Bigode (rsrsrs).
Você já era nascido?
Sei destes jogadores, inclusive do time da mulambada, por causa dos meus times de botões.
Impingi derrotas homéricas ao Fla, jogando sozinho (rsrsrs).
Carrano, boa tarde. Obrigado por seu e-mail, onde você me direciona para a matéria de seu blog de hoje. Eram famosas as linhas médias na década de 50, quando comecei a acompanhar o futebol, em especial o carioca. Vi jogar Biguá, Bria e Jaime; Eli, Danilo e Jorge; Jadir, Dequinha e Jordan; Arati, Bob e Ruarinho; Vítor, Clóvis e Bigode (mais tarde, Altair). Entretanto, os times jogavam, na época, no esquema WM, ou seja, dois zagueiros, três médios e cinco atacantes. Não se falava ainda em meia-armador, ponta de lança, centro avante fixo. Lembro que, na Copa de 50, Ademir era o centro avante, mas não ficava fixo na área. Mexia-se muito, junto com Zizinho. Jair da Rosa Pinto era o lançador. Dois pontas bem abertos e defesa mais aberta ainda... Se você lamenta não ter visto essa linha média do Vasco que menciona, eu lamento não ter visto apenas três jogadores, pelo que ouvi contar deles: Leônidas da Silva, Domingos da Guia e Heleno de Freitas. Dos outros tido como excepcionais, fui feliz em ter visto quase todos: Garrincha, Pelé, Puskas, Nilton Santos, Coutinho, Amarildo, Quarentinha, Castilho, Didi, Dida, Rubens, Zidane, Messi e alguns poucos outros... Ah!, quase me esqueço: uma linha média do meu Canto do Rio: Victor, Osmar e Dodoca...
ResponderExcluirEli (Ely do Amparo), um half-back do Vasco, já citado, jogou no Canto do Rio.
ResponderExcluirComo diria meu mestre de Trigonometria há 50 anos ..... "Saíram pela tangente " !!!
ResponderExcluirOk, fui ali rsrsrsrsrs
PS: Ouvindo Cassandra Wilson - Sky and Sea (Blue and Green)
ResponderExcluirRiva,
Mick Jagger e os Rolling Stones vão assistir a um show do Muddy Waters no Checkerboard Lounge e olha no que deu.
https://www.youtube.com/watch?v=Mbao_laqF8E
ResponderExcluirAqui está melhor:
https://www.youtube.com/watch?v=ngAoB5Ja2yc